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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Milton Nascimento, Vendedor de Sonhos


Um dos compositores e intérpretes mais
influentes, um dos maiores talentos da atualidade,
nasceu na cidade de Rio de Janeiro em
26 de outubro de 1942. Conhecido também
pelo apelido de Bituca, filho de Maria do Carmo
Nascimento, reconhecido mundialmente
por sua voz inconfundível, falamos uma vez mais
de Milton Nascimento.


 milton nascimento


Sempre senti enorme honra em interpretar
suas composições e entre tantas belas páginas
de sua autoria, aqui posto hoje uma em parceria com
Fernando Brant, que fala sobre o que eu,
intérprete, sinto em passando por tantos palcos
através minha vida, um Vendedor de Sonhos.

carlos miranda (betomelodia) 




Vendedor de sonhos
Tenho a profissão viajante
De caixeiro que traz na bagagem
Repertório de vida e canções

E de esperança
Mais teimoso que uma criança
Eu invado os quartos as salas
As janelas e os corações

Frases eu invento
Elas voam sem rumo no vento
Procurando lugar e momento
Onde alguém também queira cantá-las

Vendo os meus sonhos
E em troca da fé ambulante
Quero ter no final da viagem
Um caminho de pedra feliz

Tantos anos contando a história
De amor ao lugar que nasci
Tantos anos cantando meu tempo
Minha gente de fé me sorri
Tantos anos de voz na estrada
Tantos sonhos que eu já vivi

milton nascimento / fernando brant




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( vídeo com participações de: de naná vasconcelos, james taylor e
the sunday night band
'hiram bullock, omar hakim, philipe saisse, marcus miller' )


Alinhar ao centro

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Alex Vallauri e a Arte Brasileira



Lá no continente africano no ano de 1949, na
cidade de Asmara, Etiópia, nascia um artista
no dia 27 de março, 
Alex Vallauri, que viria a adotar
a cidadania Italiana ainda menino. Anos depois, fixou
residência na litorânea cidade de Santos, Estado
de São Paulo, iniciando seu aprendizado na técnica 
da
gravura. retratando pessoas no porto.



alex vallauri


Artista plástico, desenhista, gravador e grafiteiro,
foi um pioneiro de personalidade marcante na
arte do grafite brasileiro. Formado em Comunicação
Visual pela Fundação Armando Álvares Penteado,
instituição em que alguns anos mais tarde ministrou
desenho, se especializou em Artes Gráficas no
Litho Art Center, na Suécia.

Estudou desenho no Billy Accioli na Inglaterra
e frequentou o Pratt Institute nos Estados Unidos,
estudando Artes Gráficas e fazendo grafites
nos muros da cidade. No Brasil, mostrou
sua arte na Bienal Internacional de São Paulo no
ano de 1985, com “A Festa na Casa da Rainha
do Frango Assado”.

Partiu para se juntar ao grande Mestre das Artes,
na cidade de São Paulo, no dia 27 de março de 1987.
Como dizia, "o grafite é a forma de comunicação
que mais se aproxima do seu ideário de arte para todos."

carlos miranda (betomelodia) 


















 





fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( obs: obras sem títulos disponíveis )


sexta-feira, 31 de julho de 2009

Daniel Jobim e Paula Morelenbaum: Só Tinha de Ser com Você



Alguns dizem que a Bossa Nova envelheceu.
Sim, mas na verdade o motivo foi que nas décadas de
80 e 90, houve uma profusão de estilos e de novos
intérpretes, assim como de compositores que
pareciam ter decretado o fim de uma era de ouro na
Música Popular Brasileira.

Mas ela permaneceu. Forte. Não deixando o lugar
conquistado pelos grandes inovadores do movimento
cultural nascido nos anos 60, morrer. Prova disso é que
até os dias atuais a Bossa Nova vive, e não revive
como alguns definem, graças a uma geração de músicos
que objetivam trazer a público clássicas composições
daquela época, em nova roupagem.

Inimaginável fazer crer que nomes como os de
Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Dolores Duran e
muitos outros, assim como um grande número
de intérpretes tais como Elis Regina, Nara Leão e
Jair Rodrigues, entre vários que brindaram com magníficos
cantares os ouvidos do Brasil e do mundo,
possam ser esquecidos e simplesmente classificados
de "superados".

Sem mais, apenas voz, violão, piano e violoncelo,
o suficiente para nos dar uma prova do acima escrito,
nos mostra do que é capaz a nova geração de Músicos que
continuam o trabalho dos grandes Mestres de nossa
MPB, como o faz o Quateto Jobim / Morelenbaum,
destaque de hoje em nossa página.

carlos miranda (betomelodia) 




É, só eu sei
Quanto amor eu guardei
Sem saber que era só pra você

É só tinha de ser com você
Havia de ser pra você
Senão era mais uma dor
Senão não seria o amor
Aquele que a gente não vê
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você

É você que é feita de azul
Me deixa morar nesse azul
Me deixa encontrar minha paz
Você que é bonita demais
Se ao menos pudesse saber

Que eu sempre fui só de você
Você sempre foi só de mim
Que eu sempre fui só de você
Você sempre foi só de mim

antonio carlos jobim / aloysio de oliveira




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 28 de julho de 2009

Mário Quintana, Ah! Os Relógios



Na cidade de Alegrete, Rio Grande do Sul,
30 de julho de 1906, nasceu aquele que se tornaria
um grande um poeta, um tradutor e jornalista.
Filho de Celso de Oliveira Quintana e de
Virgínia de Miranda Quintana.
Seu nome? Mario Quintana.

Viveu grande parte da vida em hotéis, sendo o
último deles o Hotel Majestic, no centro velho de
Porto Alegre, que foi tombado e transformado
em centro cultural, batizado como
Casa de Cultura Mario Quintana em sua
homenagem, ainda em vida.

Em Porto Alegre, Mario Quintana nos deixou
em 5 de maio de 1994. Em seus últimos anos de
vida, era comumente visto caminhando nas redondezas 
do que hoje é o seu legado, a Casa de Cultura 
que leva seu nome.

carlos miranda (betomelodia) 




Amigos, não consultem os relógios
quando um dia eu me for de vossas vida
sem seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...

Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida, a verdadeira,
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.

Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.

E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...

mário quintana





casa de cultura mário quintana, porto alegre, rio grande do sul, brasil


fontes
imagens: arquivo pessoal - prefácio: carlos miranda (betomelodia) - poema: mário quintana
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 25 de julho de 2009

Ney Matogrosso, Balada do Louco



Na cidade de Bela Vista, no belíssimo Estado
de Mato Grosso do Sul, em 1º de agosto de 1941
nascia Ney de Sousa Pereira. Com sua infância
marcada pela solidão, desde cedo mostrou possuir
uma enorme vocação para as artes cantando,
interpretando e pintando.

Adotou o nome artístico de
Ney Matogrosso apenas no ano de 1971, quando
foi para a cidade de São Paulo, ficando conhecido por
sua ousada e inovadora forma de apresentação.
Ex-integrante do grupo Secos Molhados, é hoje
considerado um dos maiores intérpretes do
Brasil, tendo sido reconhecido como o início de
sua carreira solo, o lançamento do vinil Bandido.

Nesta página divulgo uma de suas performances,
com uma música que sempre muito prazer me deu ao
interpreta-la nos palcos em que trabalhei
pois, também sou muito, muito louco...

carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )


Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz não é feliz

Se eles são bonitos sou Alain Delon
Se eles são famosos sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
que não é feliz não é feliz

Eu juro que é melhor não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu.

Se eles têm três carros eu posso voar
Se eles rezam muito eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
Que não é feliz não é feliz

Eu juro que é melhor não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu

Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz eu sou feliz

astor piazolla: versão rogério cardoso



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google