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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Clóvis Graciano, a Diversidade em Arte

auto retrato


Nascido na cidade de Araras, SP,
em 29 de janeiro de 1907, Clóvis Graciano nos
deixou em São Paulo, SP, em 29 de junho 
de 1988. Nas Artes Plásticos nos legou diversos 
trabalhos em pintura, desenho, gravações, 
ilustrações, cenografia e figurinismos, enriquecendo 
sobremaneira a Arte Brasileira. 

Iniciou seus trabalhos na Estrada de Ferro 
Sorocabana, em Conchas, SP, pintando postes, 
tabuletas, letreiros e avisos para as estações 
ferroviárias. Transferido para São Paulo em 1934, 
passou a dividir seu tempo entre o trabalho e as artes, 
com preferencia para a última, tanto que após dez 
anos foi demitido por abandono de emprego. 
Em 1937 passou a integrar o grupo Santa Helena, 
indo ao final da década de quarenta para Paris, 
onde aprendeu as técnicas de produção de murais. 

De volta ao Brasil, executou diversos trabalhos 
em murais e em 1971, foi nomeado diretor 
da Pinacoteca do Estado de São Paulo e também 
Presidente da Comissão Estadual de Artes 
Plásticas e do Conselho Estadual de Cultura. 

Além da pintura, Graciano dedicou-se a diversas
atividades paralelas, lecionando cenografia na 
Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD), 
ilustrando jornais, revistas e livros, principalmente 
nos anos 1980. No decurso de toda a sua carreira, 
Graciano permaneceu fiel ao Figurativismo, 
jamais tendo sequer de leve sentido a sedução 
pelo Abstracionismo. Tratou constantemente 
de temas sociais, como o dos retirantes, 
além de temas de músicos e de dança. 
Suas obras figuram em museus e coleções 
particulares do Brasil e do exterior. 

Abaixo, uma pequena mostra de suas obras,
algumas pinturas e uma parte do painel por ele feito
na Avenida Ruben Berta, São Paulo.

carlos miranda (betomelodia) 




passistas

frevo

figuras dançando

conversando no terraço

cavaleiros

retirantes

bombardeio


destaco: dança das bandeirolas

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Zé Ramalho, Chão de Giz




Chão de Giz.
Um clássico de autoria de Zé Ramalho,
uma de suas composições por mim preferidas
e que sempre provoca aplausos quando a canto.

Dono de voz e interpretações marcantes,
José Ramalho Neto, nasceu em Brejo do Cruz, Paraíba,
em 3 de outubro de 1949. Com uma maneira própria de
compor e cantar, sempre nos surpreende com a mistura de
ritmos e tendências diversas em suas composições.
Com carinho, para que apreciem, Chão de Giz.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )




Eu desço dessa solidão
disparo coisas sobre
um chão de giz
Há meros devaneios tolos
a me torturar
Fotografias recortadas
em jornais de folhas

Amiúde
Eu vou te jogar
num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
num pano de guardar confetes

Disparo balas de canhão
é inútil, pois existe
um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
sem um colibri
Queria usar quem sabe
uma camisa de força
ou de vênus

Mas não vou gozar de nós
apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
gastando assim o meu batom

Agora pego
um caminhão na lona
vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
no seu calcanhar
Meus vinte anos de boy
that's over, baby
Freud explica
Não vou me sujar

fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
é assunto popular

No mais estou indo embora
No mais estou indo embora
No mais estou indo embora

No mais

zé ramalho




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 6 de setembro de 2009

Taciana Lima, A Mulher


betomelodia.blogspot.com


Nesta página, com belas imagens de Alain Dumas
enriquecendo as palavras do poema de Taciana Lima,
uma vez mais homenageio a perfeição,
a Criação Divina chamada Mulher.



carlos miranda (betomelodia) 






Sou aquela linda luz por entre a fresta
Sou aquela que invade a tua sesta
Sou aquele amor eterno ignorado
Sou aquela saudade da tua festa




Sou o doce dos teus olhos abrasados
Sou a voz do vento que tu ouves
Sou a brisa da manhã do teu passado
Sou a sombra do teu rosto entrecortado




Sou a paz da alma que te resta
E a beleza destes anos teus dourados
Sou o encanto de teu riso lindo e puro
Nesta boca, tão sincero e tão marcado




Sou a força que te move nesta luta
Sou aquela que te espera eternamente
Sou a tua sempre terna namorada
Sou aquela que ficou em tua mente




Sou aquela que caminha entre teus passos
Sou a única que te fala ao ouvido
Sou a que se arrepende e não se cala
Sou aquela que devias ser marido




Sou a força desta vida que te move
Sou a tua coragem esbravejante
Sou aquela que sabes que tu tens
Sou a tua, a única tua, eterna amante...

taciana lima









fontes
imagens: arquivo pessoal - prefácio: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( poema: "sombra de presença" de taciana lima )

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Renato Russo e Legião Urbana: Hoje a Noite Não Tem Luar



Brasília é a cidade onde nasceu a Banda
Legião Urbana mas, foi em uma cidade mineira,
Patos de Minas que em 5 de setembro de 1982,
aconteceu sua primeira apresentação.
Foi no Festival Roque no Parque.

Sucesso absoluto na voz de Renato Russo,
permaneceu em atividade até o ano de 1996,
produzindo um total de treze álbuns que,
venderam mais de vinte milhões de discos.
Apesar do encerramento de suas atividades, é
um grande sucesso de vendas até os dias
atuais, com uma média de duzentas mil cópias
por mês.

O último concerto da Legião Urbana foi em
14 de janeiro de 1995, tendo seu fim marcado pela
morte de seu lider e vocalista Renato Russo,
em 11 de outubro de 1996.

Esta postagem, traz uma edição de vídeo de Ivanete,
com a interpretação de Renato Russo na versão
de Carlos Colla, dos Menudos, "Hoy me voy" que recebeu o
título de "Hoje a Noite não Tem Luar".
Sei que vão gostar.

carlos miranda (betomelodia) 


 ( vídeo em 360p )


Ela passou do meu lado
Oi amor eu lhe falei
Você está tão sozinha
Ela então sorriu pra mim

Foi assim que a conheci
Naquele dia junto ao mar
As ondas vinham beijar a praia
O sol brilhava de tanta emoção
Um rosto lindo como o verão
E um beijo aconteceu

Nos encontramos à noite
Passeamos por aí
E num lugar escondido
Outro beijo lhe pedi

Lua de prata no céu
O brilho das estrelas no chão
Tenho certeza que não sonhava
A noite linda continuava
E a voz tão doce que me falava
O mundo pertence a nós

E hoje a noite não tem luar
E eu estou sem ela
Já não sei onde procurar
Não sei onde ela está

Hoje a noite não tem luar
E eu estou sem ela
Já não sei onde procurar
Onde está meu amor


menudos - versão carlos colla




fontes
imagem:  arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Cristina Motta, Nunca Mais



A postagem de hoje é especialmente dedicada
aos Músicos de nosso País, àqueles que
por intermédio do YouTube, colocam em vídeos
caseiros ou editados, o grande talento que possuem.


cristina motta


Recebi de um amigo, um vídeo de
"apenascris" e me impressionei com sua calma e
perfeita interpretação de uma página de nossa
imensa e variada MPB.

Como o propósito de meu blog é mostrar
o que de melhor temos em termos de Música e Arte,
não posso deixar de fora essa Artista que,
em seu estúdio produz uma grande variedade
de vídeos, mostrando ao mundo que para
nós, brasileiros, Arte também se faz com
apenas um violão e uma bela voz.

Então o destaque de hoje é Cristina Motta,
interpretando sua composição
" Nunca mais ".


carlos miranda (betomelodia) 


" Eu canto porque o momento existe
e a minha vida está repleta.
Não sou alegre nem sou triste: sou Poeta."


( vídeo em 360p )




Nunca mais vou olhar pra você
Nunca mais vou querer te querer
Nunca mais perceber teu cheiro
Antes mesmo de te ver chegar

Nunca mais vou querer te abraçar
Daquele jeito que eu nunca abracei
Nunca mais te mostrar meu amor
Desse jeito que eu sempre mostrei

Nunca mais te respirar neste meu violão
Nunca mais a emoção pela razão

Nunca mais vou te olhar tão aflita
Nem viver em função de um sorriso
Nunca mais o que nem é preciso
Pra que você me veja mulher

Nunca mais vou olhar pra você
Nunca mais vou querer te querer
Se eu não posso e não sei

O melhor você não quer

Nunca mais te respirar neste meu violão
Nunca mais nunca mais a emoção pela razão

Nunca mais vou tentar resolver
Eu não vou nunca mais te querer
Que eu não posso e não sei

O melhor você não quer

cristina motta - (apenascris)





fontes:

imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google