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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Meus Escritos - Estranho e Surreal Amor - Atenção: Fortes Imagens de Nu Feminino



Uma das postagens sobre o Amor e o Nu Feminino
que mais gostei de fazer, é a que abaixo
republico. As fortes imagens de Daniel Quellet
dão um toque genial ao pequeno texto que
em uma noite, num intervalo de minha
apresentação em uma casa noturna
na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul,
rabisquei em um guardanapo e guardei.
O interessante é que havia imaginado o tipo
de imagens criadas por Daniel, embora
não conhecesse ainda seus trabalhos.
Espero que apreciem o resultado.


carlos miranda (betomelodia) 





Eu, languidamente espero você chegar...

...e ao chegar, me abraçar com força,

me prendendo em um mundo de
formas e cores surreais,


onde amamos loucamente,
perdida e irremediavelmente.


Depois, ao você partir, presa pela paixão,


me ato à você, esperando sua volta.


carlos miranda (betomelodia) 


fontes
Imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos


quarta-feira, 30 de junho de 2010

Gilberto Gil, Drão

uma semente de ilusão


… "os meus primeiros momentos de ouvir música,
tudo se passou numa época em que Luiz Gonzaga,
principalmente lá no Nordeste,
onde eu vivia, lá na caatinga,
era praticamente o canto mesmo da região" …

(sic)

gilberto gil


Pois é, Gil.
Hoje, tu és o canto, não apenas da
região lá da caatinga mas do Brasil,
e quem ousará me contradizer,
creio que do Mundo, pois
tu cantas a vida em composições
e interpretações que calam fundo em
nossos corações, como a que a seguir
mostramos.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



Drão! 
O amor da gente É como um grão 
Uma semente de ilusão 
Tem que morrer pra germinar 
Plantar nalgum lugar 
Ressuscitar no chão 
Nossa semeadura 
Quem poderá fazer 
Aquele amor morrer 
Nossa caminhadura 
Dura caminhada 
Pela estrada escura... 

Drão! 

Não pense na separação 
Não despedace o coração 
O verdadeiro amor é vão 
Estende-se infinito Imenso monolito 
Nossa arquitetura 
Quem poderá fazer 
Aquele amor morrer 
Nossa caminhadura 
Cama de tatame 
Pela vida afora 

Drão! 

Os meninos são todos sãos 
Os pecados são todos meus 
Deus sabe a minha confissão 
Não há o que perdoar 
Por isso mesmo é que há 
De haver mais compaixão 
Quem poderá fazer 
Aquele amor morrer 
Se o amor é como um grão 
Morre, nasce trigo 
Vive morre pão 

 Drão... Drão...

gilberto gil



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Willian Shakespeare, Depois de Algum Tempo








Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam. E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.




Depois de algum tempo, você aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você é na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.


Depois de algum tempo, você aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você mesmo pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja a situação, sempre existem dois lados.


Depois de algum tempo você aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.





Depois de algum tempo, você aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Depois de algum tempo, você aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar, que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

William Shakespeare




fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: william shakespeare
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 15 de junho de 2010

Pedro Weingärtner, o Legado Gaúcho nas Artes

o importuno




Em Porto Alegre, capital do Estado de
Rio Grande do Sul, nasceu no dia 26 de julho
de 1853, Pedro Weingärtner, onde veio a
falecer em 26 de dezembro de 1929. Litógrafo,
gravador e pintor, nos deixou um legado de cenas
regionais e paisagens do Rio Grande do Sul e Itália,
bem como temas da mitologia greco-romana.
Foi o primeiro pintor gaúcho a receber
reconhecimento nacional e internacional.



pedro weingärtner

Suas obras com técnica refinada nos revela uma
grande preocupação pelo detalhe, podendo ser
vistas no Museu Nacional de Belas Artes,
na Pinacoteca do Estado de São Paulo, no
Museu de Arte de São Paulo (MASP) e no
Museu de Arte do Rio Grande do Sul
Aldo Malagoli (MARGS).

Descendente de imigrantes alemães,
Pedro Weingärtner aprendeu o desenho
provavelmente com um tio, litógrafo, tendo
frequentado o ateliê do pintor Delfim da Câmara,
embora não se tenha certeza como aprendiz
ou mero visitante.

A seguir, algumas de suas obras
que, tenho certeza, nos causam orgulho.

carlos miranda (betomelodia) 






carreteiros gaúchos chimarreando

peões laçando gado

pousada

paisagem



" A tela a seguir representa um casal de colonos num momento de 
descanso, ao cair da tarde, após um dia inteiro de penoso trabalho na 
terra em que foram abertos sulcos para as sementes. Os troncos 
abatidos da derrubada no segundo plano, ali estão a testemunhar o 
tamanho do esforço já feito por aquelas duas criaturas que vieram de 
longe, para uma região selvagem ainda, mas onde se propuseram
começar nova vida e construir novo destino. A fumaça que sobe, ao 
longe, contra a encosta do morro; a mata ao fundo sobre a qual 
parece ter descido, com as sombras, a quietude melancólica do 
entardecer; as árvores que ainda ficaram de pé, junto à aguada, entre 
as suas companheiras que tombaram aos golpes do machado 
implacável; a atitude daquele homem de cabeça enérgica e pensativa, 
sentado sobre o carrinho rústico a meditar; a mulher de nobre perfil, 
apoiada à enxada e a olhar a palma da mão que se vai tornando 
áspera e calosa; tudo isto, sente-se, encerra um conteúdo de emoção 
e de poesia que se vai infiltrando, profunda e sutil, em nossa 
sensibilidade."

tempora mutantur

" Aquela tarde é bem uma tarde brasileira; brasileira 
aquela luz macia, a magia triste da paisagem e do silêncio que sobre 
as coisas e as criaturas desceu na hora indefinida em que a alma se 
sente mais profundamente a si mesma e parece entrar em comunhão 
com a grande alma da natureza. Ele evoca e medita sobre o que foi, 
sobre o que ficou para trás nos anos que passaram; ela pensa no que 
eram e no que as suas pobres mãos delicadas e lindas se tornaram, 
talvez no que sonhou quando uniu o seu destino ao do homem que está
ali, a seu lado, a começar tudo de novo na terra selvagem e desconhecida."
Angelo Guido

" Nessun maggior dolore, che ricordarsi del tempo felice nella  miseria "



cena campestre

fios emaranhados

chegou tarde

daphnis e chloe



fontes
imagens:arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal  / google

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Roberto Carlos, Do Fundo do Meu Coração

roberto carlos

Não há o que se falar sobre Roberto Carlos,
que não seja novidade. O Rei, em seus
muitos anos de sucessos, nos legou melodias inesquecíveis,
canções imortais sempre presentes nos pedidos
que atendia, nas noites em que subia ao palco.

Na postagem de hoje, uma de suas
muitas interpretações retratando a vida e
os momentos que, se por eles não
passamos, é sinal de que não vivemos
com intensidade nossos sonhos, nossas
esperanças...

carlos miranda (betomelodia)







Eu cada vez que vi você chegar
Me fazer sorrir e me deixar
Decidido eu disse nunca mais

Mas novamente estúpido provei
Desse doce amargo quando eu sei
Cada volta sua o que me faz

Vi todo o meu orgulho em sua mão
Deslizar se espatifar no chão
Vi o meu amor tratado assim

Mas, basta agora o que você me fez
Acabe com essa droga de uma vez
Não volte nunca mais p'ra mim

Mais uma vez aqui
Olhando as cicatrizes desse amor
Eu vou ficar aqui

Sei que vou chorar a mesma dor
Agora eu tenho que saber
O que é viver sem você

Eu toda vez que vi você voltar
Eu pensei que fosse p'ra ficar
E mais uma vez falei que sim

Mas já depois de tanta solidão
Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais p'ra mim

Mais uma vez aqui
Olhando as cicatrizes desse amor
Eu vou ficar aqui
Sei que vou chorar a mesma dor

Se você me perguntar se ainda é seu
Todo o meu amor eu sei que eu
Certamente vou dizer que sim

Mas já depois de tanta solidão
Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais p'ra mim

Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim
Do fundo do meu coração...
Não volte nunca mais p'rá mim

roberto carlos / erasmo carlos




fontes
imagem: google - vídeo: youtube - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: google