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sábado, 25 de setembro de 2010

Garota Verde, Vício



A página de hoje vai mostrar o talento de uma bela cantora,
Marjorie Jonsson e sua banda, Garota Verde, que
grande sucesso vem fazendo em suas apresentações
em Porto Alegre e em várias cidades brasileiras.
Compositora, instrumentista e excelente intérprete,
Marjorie nasceu na cidade de Porto Alegre,
Rio Grande do Sul, morando atualmente na cidade de Viamão.
Talento é o que não lhe falta. Vamos
conhece-la um pouco mais na entrevista abaixo.


carlos miranda (betomelodia) 






banda garota verde


Garota Verde... onde buscaste o nome para sua Banda?
Bem, precisávamos de um nome para ela, então
escolhemos o nome de uma das faixas do CD.

Qual o estilo no início e qual o que
adotas agora? A Banda continua com a mesma formação?

Conheci Ricardo e resolvemos tocar juntos. Montamos
a Drops que era só voltada ao grupo The Cranberries, pois
assim nossa referência musical continuaria a ser a mesma.
Passaram pela Banda alguns amigos nossos mas
quem ficou foi o Everton, meu vizinho e amigo de
infância. Hoje somos nós três, o Stu e o Júnior. Uma Banda
sempre gera um vínculo de amizade maior, pois
compartilhamos da mesma paixão: tocar.



Pelo que sei tua carreira é relativamente recente.
Quando e como começaram tuas apresentações nos palcos?
A primeira vez que cantei em público eu tinha 7 anos,
estava na segunda série e foi no coral da escola,
para umas cem pessoas aproximadamente.
Aos doze, cantava em barzinhos com um grupo chamado
Encontros. Aos dezessete montei a primeira Banda de Rock.
Comprei um violão folk e compus a primeira música,
Bom Verão, que anos depois fez parte de nosso CD.


the cranberries

Qual de teus shows mais satisfação te trouxe?
O maior show que fizemos foi no Pepsi on Stage, com a banda
da qual somos fãs, The Cranberries, e que deu início à minha
caminhada com Ricardo. Esse grupo foi nossa inspiração
nos tempos da Drops, o nome de minha primeira Banda
com o Ricardo. Com certeza foi o show mais
emocionante que eu fiz.


Em tua apresentações acontecem alguns momentos hilários?
Por vezes acontecem coisas tragicômicas, como
por exemplo, uma vez em que levei um baita choque
num Arraial da Alegria, frente à umas quatro mil pessoas.


E a evolução de teus shows? Agrada à ti e ao teu público?
Estamos sempre buscando a superação. Algumas pessoas já
comentaram sobre nossas mudanças, que evoluímos
e estamos cada vez melhores.




No palco tu encarna a personagem? Manténs diálogos
com o teu público?
A Garota Verde é uma personagem que às vezes se mistura
comigo. Não sei onde ela começa e onde eu termino.
Às vezes ela tem mais força do que eu (risos).
Converso pouco, ainda não me sinto a vontade falando em
público. Mas agora com o projeto "Garota Verde Convida"
terei que falar mais, pois fazemos entrevistas com o
convidado, então, embora tenha um roteiro de perguntas,
eu sempre converso com a platéia de alguma forma.


O que vem a ser o projeto "Garota Verde Convida"?
A eda Banda é tocar sempre com uma grupo diferente
do nosso cenário, que preferencialmente tenha algum
material novo pra mostrar. Para o projeto piloto, convidamos
o nosso amigo Vandré Ventura, que teve um bom momento
pra falar sobre seu trabalho solo, que acompanhado de uma
supe-banda, mostrou seu talento e novas canções no
Café da Praça. Após o show do Vandré, a Garota Verde
apresentou um show Hibrido, misturando violões com
elementos eletrônicos, como sintetizador e samplers.
Temos a intenção de fazer o mesmo evento com
outras bandas de amigos e outras que nunca tocamos
juntos, que tenham interesse numa integração ainda maior.


O assédio dos fãs... como tu lidas com isso?
Eu fiz muitos amigos ao longo desses anos cantando
por aí, então eu acho que as pessoas que gostam da Banda
se tornaram amigos verdadeiros, apoiadores, pessoas
que acreditam no nosso potencial e falam isso para nós.
Eu não viveria sem o incentivo deles, esse é
o meu combustível.





Tuas composições, como tu as classifica?
O que te motiva à compor?
Bom, algumas das músicas são personagens imaginados
e que fazem sentido no contexto da obra. Muitas
vezes começo pela melodia e a letra é consequência.
Me motiva ver a obra pronta, poder defender algo que escrevi.


Desde quando te interessas por música? O que te
influenciou à cantar, à compor?
Sempre gostei de cantar. Tem uma fita minha, cantando
aos três anos a música de abertura do programa da Xuxa.
À compor foi... a necessidade de expressar algumas
sensações pessoais, dizer coisas que eu jamais diria
pessoalmente. Compor é o território da verdade.




Qual o futuro que esperas para tua carreira?
As formigas tem um destino determinado, as cigarras
não. Temos que trabalhar para poder ter shows melhores,
músicas diferentes... este é o nosso destino.

carlos miranda (betomelodia)  / marjorie jonsson



( vídeo em 360p )




Ele não sabe o que quer
Será que quer alguém
Quem é bom o bastante pra ter você

Mas é difícil te esquecer
É estranho e excitante estranho excitante

Você passou me desconcentrou
Me desnorteou me desnorteou
Meus olhos atentos na sua direção
Querendo ver você amadurecer

Devagar eu tento me afastar da sua confusão
De quem não sabe o que quer
Até parece um vicio e me faz mal
É tão irritante é tão irritante

Você passou me desconcentrou
Me desnorteou me desnorteou
Meus olhos atentos na sua direção
Querendo ver você amadurecer

marjorie jonsson




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto em entrevista: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal  / marjorie jonsson

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Maria Gadú, Shimbalaiê



Dona de uma marcante voz, compositora e
violonista, Maria Gadú nasceu em São Paulo em
1986, sendo iniciada na Arte da Música ainda
na infância pois aos sete anos, já gravava
e colecionava músicas em fitas cassetes.

Maria Gadú não teve uma formação acadêmica
no instrumento que usa, pois cursou apenas uns
poucos meses de aulas de violão, mas foi o
suficiente para compor através da prática.
Cantando em bares e festas desde os treze anos
na cidade de São Paulo, ela foi morar na cidade
de Rio de Janeiro no início de 2008, fazendo
apresentações em bares da Barra da Tijuca e da
Zona Sul. Despertou a atenção de João Donato,
Caetano Veloso e Milton Nascimento dentre
outros, iniciando então sua ascenção
nas noites cariocas.

Quando uma mini-série de sucesso estava
em fase de pré-produção por Jayme Monjardim,
Gadú teve reconhecimento de seu talento ao
interpretar Ne Me Quitte Pas de autoria de
Jacques Brel, pois a mãe de Jayme foi uma grande
cantora nas décadas de 50 e 60, Maysa Matarazzo,
que dentre um grande número de canções,
também a interpretava. A versão de Gadú foi incluída
na trilha sonora da mini-série que estreou no
início de 2009, tendo ela uma participação
especial na mesma como atriz.
Ainda em 2009, Gadú lançou seu primeiro CD
ganhando rapidamente destaque na mídia.

A canção que à seguir mostraremos, composta
por ela aos dez ( ! ) anos de idade, Shimbalaiê, palavra
de origem africana significando conforto de paz,
segundo a umbanda e o candomblé, ou vivo em amor,
segundo outras fontes, foi incluída na novela de uma
rede de TV, e continua sendo um grande sucesso.
Confiram então.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Shimbalaiê quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê toda vez que ele vai repousar

Natureza deusa do viver
A beleza pura do nascer
Uma flor brilhando a luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol

Pensamento tão livre quanto o céu
Imagine um barco de papel
Indo embora pra não mais voltar
Indo como que Iemanjá

Shimbalaiê quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê toda vez que ele vai repousar

Quanto tempo leva pra aprender
Que uma flor tem que vida ao nascer
Essa flor brilhando á luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol

Shimbalaiê quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê toda vez que ele vai repousar

Ser capitã desse mundo
Poder rodar sem fronteiras
Viver um ano em segundos
Não achar sonhos besteira
Me encantar com um livro
Que fale sobre a vaidade
Quando mentir for preciso
Poder falar a verdade

Shimbalaiê quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê toda vez que ele vai repousar


maria gadú




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal /  google

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Aldo Bonadei e Sua Influência nas Artes



Situando suas criações entre abstracionismo e figurativismo,
mas sob uma pessoal visão interior em que o Artista enfatiza
afirmando que, "o pior inimigo do pintor é o olho", veremos
que essa visão subjetiva é responsável por formas e cores bem
construídas, e composições sóbrias e claras.



aldo bonadei

Durante os anos 1930 e 1940, a Arte de Aldo Bonadei
exerceu uma forte influência e foi fator determinante para
a modernidade nas artes paulistas. Espelhou de forma
pioneira os caminhos da abstração que, pelos idos
de 1950, foi reforçado no Brasil.






paisagem urbana


Nascido em São Paulo em 1906 e nela tendo
morrido em 1974, Aldo Cláudio Felipe Bonadei em
1915, aos quinze anos, produziu sua primeira
pintura à óleo, autodidata até 1923, ano em que teve
aulas com Pedro Alexandrino além de frequentar
o ateliê de Antonio Rocco e outros pintores acadêmicos.


casario


Um período importante na formação de Aldo, foram
os anos de 1929 e 1930, em contatos com o mestre de
Artes Amadeo Scavone e sua viagem de estudos
à Academia de Belas Artes de Florença, Itália.


anjo



Após um período de transição após seu retorno à
São Paulo em 1931, Aldo aproximou-se dos Artistas do
Santa Helena em 1935, em sua maioria autodidatas, mantendo
vínculos com estes colegas mesmo depois de deixar
uma das salas em 1937, e montar seu ateliê na sua casa.


paisagem


No Santa Helena participava ativamente das sessões
de desenho, assim como dos passeios do grupo
nos finais de semana para diversos locais, temas das
pinturas de paisagens.


natureza morta

Fez parte da Família Artística Paulista na segunda
metade dos anos de 1930, associação formada
pelos Artistas do Santa Helena e nos inícios da década
de 1940, foram criadas suas primeiras obras abstratas, que
produzidas foram com base na sensibilidade da
audição musical. Seu trabalho culminou na direção da
abstração, dado ao evento das Bienais em São Paulo,
tendo feito parte da primeira Bienal e das seguintes,
assim como da Bienal de Veneza em 1952.


paisagem




Complementando, em 1959 e nos anos seguintes,
Aldo além da pintura exerceu a profissão de figurinista
colaborando em diversos filmes.

As pinturas tornaram-se
abstratas, sempre sob o efeito da música, do cubismo sintético e da abstração francesa,
mas sempre seguiram paralelas à Arte figurativa de Aldo Bonadei.


carlos miranda (betomelodia) 



destaco: barcos



fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / aldo bonadei

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Paulo Diniz, Um Chope Prá Distrair



Bem, sobre Paulo Diniz acho que já falei bastante e creio
que mais palavras, são desnecessárias para descrever
esse grande talento da nossa Música Popular Brasileira.



paulo diniz

Para essa minha segunda edição de vídeo, de uma série
de seis sobre as interpretações de Paulo Diniz,
mais um sucesso que marcou época.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Ela passou
Deixando um sorriso no chão
Deu um banho de beleza nos meus olhos
E aí começou o verão
Mil cores pintando o painel
Copacabana

Ela parou
Na loja de discos e escutou
A canção que eu fiz pra ela
A minha mensagem de amor
É tudo que eu tenho pra dar
Chorei de amor eu sei
Um chopp pra distrair

Um chopp pra distrair
Um chopp pra distrair
Um chopp pra distrair
Um chopp pra distrair

paulo diniz




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 5 de setembro de 2010

Enigmas do Mundo - Stonehenge


Formado por pedras dispostas em concêntricos círculos,
Stonehenge é um megálito, palavra grega cujo significado
vem de mega (grande) e lithós (pedra), algumas delas
pesando cerca de 45 toneladas e com altura de 5 metros,
situado na planície de Salisbury, na Inglaterra.
O início de sua construçao é datado pelos arqueólogos
no ano de 2100 ac, tendo sido executado em três etapas
distintas entre os anos de 2100 e 1600 ac.






Sobre Stonehenge foram escritos milhares de livros
e isso não de deve ao acaso, pois segundo
grande número de historiadores, ele é citado
como uma das Maravilhas da Antiguidade. Mas não
se sabe até os atuais dias, que civilização foi
responsável por sua construção, pois a hipótese
de que seriam os Druidas foi descartada, por ter
sido o término de sua construção datado de cerca
de 1000 anos antes deles assumirem
o poder na região.




Obra dos povos primitivos, é um belo e clássico
exemplo das megalíticas civilizações, da qual cientistas
divergem sobre as datas de início e término do
conjunto de obras que o compõem, datando as
mesmas entre 2800 e 2100 ac, afirmando também que
sua construção se deu em três fases.




Na primeira fase, foi construído o círculo externo e os
três círculos e depressões que cercam
todo o monumento, num total de 56 buracos; na
segunda fase iniciada em 2100 ac, foi erigido o
duplo círculo de pedras verticais no centro
do monumento, assim como a larga avenida, ligando
Stonehenge à planície que o cerca; na terceira e
última fase os círculos de pedra foram separados
e reconstruídos, quando também foram
erguidos muitos trílitos.




As pedras que se cogitam terem servido como
observatório astronômico, chamadas Pedras das
Estações, provavelmente destinavam-se à
observação do nascer e pôr do sol, e também da lua,
para elaboração de um calendário das estações do ano.




O termo Stonehenge, que significa Pedras Suspensas,
foi atribuído ao monumento pelos saxões, mas na
Idade Média, escritores lhe designavam como
Dança de Gigantes. O que acho bem interessante é
o fato de se atribuir ao Mago Merlin o içar das pedras.
Tenha sido ou não comprovada a sua participação,
Stonehenge sobreviveu até nossoa dias e sua magia
permanece mais viva que nunca.


carlos miranda (betomelodia) 







fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / enigmas do mundo