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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dick Farney, Alguém Como Tu



Farnésio Dutra e Silva, conhecido por Dick Farney,
carioca da gema, nascido em 14 de novembro de 1921,
morreu em 04 de agosto  de 1987. Deixou uma grande
quantidade de álbuns, nos quais interpretou com
sua marcante voz, as mais belas páginas da
Música Popular Brasileira.

Como piloto desta série de postagens sobre os
clássicos sucessos que marcaram época, escolhi
um vídeo que mostra todo o talento daquele
que além de intérprete, compunha e foi um
pianista excelente. Confiram.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Alguém como tu
Assim como tu
Eu preciso encontrar
Alguém sempre meu
De olhar como o teu
Que me faça sonhar


Amores eu sei
Na vida eu achei e perdi
Mas nunca ninguém desejei
Como desejo a ti


Se tudo acabou
Se o amor já passou
Há de um sonho ficar
Sozinho estarei
E alguém eu irei
Procurar


Eu sei que outro amor posso ter
E um novo romance viver
Mas sei que também
Assim como tu
Mais ninguém


Alguém como tu
Assim como tu
Mais ninguém

josé m. de abreu e jair amorim




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Meus Escritos - Pai

meu pai, orlando viduani

Desde há muito, muito tempo, tanto tempo que
parece ter sido em outra vida que não a minha, eu
tentei. Desejava que minha adoração por ti e por teu
trabalho fosse correspondida com um pouco, um pouco só
de afeto, carinho ou apenas, amizade. Sim, tentei ser teu
amigo, amigo para ouvir e ser ouvido. Estava sempre
a acatar tuas palavras, obedecer tuas ordens, mostrar
que eu crescia, que sua inteligência era minha herança.

Falhei. E até hoje, anos após tu teres partido, não
consigo entender onde falhei. Tinha adoração, respeito
por ti. Quantas vezes te defendi até com força bruta,
como no supermercado de onde tu voltaste me pedindo
ajuda, pois havias sido agredido físicamente, lembra?
Agredi teu agressor de forma violenta, dentro mesmo do
supermercado, deixando claro que em meu Pai ninguém
tocava sem primeiro por mim passar.

Sabe, nunca desejei nada em troca de meu amor por ti.
Só ansiava por teu carinho, ouvir de tua boca a palavra filho,
ouvir tu te referires a mim com orgulho pelo que
eu sempre fui, um teu admirador, um filho que sempre o
respeitou muito. O único filho que te ouvia calado em teus
momentos de ira, ao me dizer coisas horríveis, me surrar em minha
infância por meras tolices, insignificantes motivos. Mesmo nestes
momentos não faltava com o respeito a ti. Calava. Ouvia. Sofria.

A distância entre nós foi aumentando com o passar dos anos.
O sentimento qualquer que nutrias por mim foi aos poucos
se transformando em ira, inexplicável, intensa. E assim
tu partiste. Odiando-me.

Sou cantor. Mas não sei se sabias ou soube um dia,
que um cantor tem a emoção à flor da pele e por azar,
os sentimentos mais profundos se revelam, quando no palco
interpreto uma canção. E quando a canção lembra a Ti,
pensamentos tristes afloram, minha voz embarga. Meu olhar
em lágrimas se transforma. Paro de cantar. Imagine-me 
em uma de minhas apresentações entoando a canção de
Fábio Júnior, Pai, a sinto como uma oração a Ti.
Não consegui, Pai. Me perdoa uma vez mais por,
em teu conceito, eu mais uma vez ter falhado.

seu filho
carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )

Pai
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez

Pai
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz

Pai
Pode crer eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando vivendo e pedindo

Com loucura prá você renascer

Pai
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor
Pra você

Pai
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga pra ver...

Pai
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu

Pai
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Pra pedir pra você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!

Pai
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
 

Pai! Paz!

fábio júnior




fontes
imagem: carlos miranda (betomelodia) - vídeo:arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Antonio Hélio Cabral e a Diversidade na Arte



Em atenção ao meus visitantes, foram seis pedidos(!),
à um em especial que me pediu em anonimato,
posto mais uma vez sobre a Arte de
Antonio Hélio Cabral.


Sobre Antonio Cabral, já fizemos uma postagem a qual pode ser
visualizada em 19/06/09, com um pequeno resumo biográfico.

Observo que Cabral em suas obras parece construir imagens
com fortes ou tênues traços, ao mesmo tempo que as decompõe em
meio ao fundo, integrando-as ao mesmo.  E os fundos,
sempre com grande profusão de cores e em vários tons, são
criados com intensas pinceladas. 

carlos miranda (betomelodia) 




figura com lilás

leitura

flores e paisagem

mulheres

paisagem

figura feminina

cadeira e janela


destaco: tríade


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 10 de outubro de 2010

Paulo Diniz, Como?



Nesta terceira edição de uma série de seis, como
prometido, vamos falar um pouco mais sobre 
esse grande artista que é Paulo Diniz. 

Natural de Pesqueira, Pernambuco, nasceu no 
ano de 1940. Compositor, um imenso talento como 
cantor, ficou órfão de pai aos 12 anos e assim, 
precisou trabalhar em uma indústria de alimentos, 
ou melhor, doces, em sua cidade até os 16 anos 
quando então mudou-se para a capital, Recife. 
Lá, foi engraxate, locutor de casas comerciais e 
também locutor da Rádio Jornal do Comércio. 

De Recife foi para a cidade de Caruaru, Fortaleza e
finalmente em meados de 1960, para a cidade de
Rio de Janeiro, onde conseguiu contrato em
uma emissora de rádio. Foi lá que gravou seu 
primeiro disco, compacto simples, com as canções 
Quem Desdenha Quer Comprar e O Chorão. 

Sucesso em todo o Brasil, foi convidado e passou 
a frequentar o programa Jovem Guarda, 
comandado por Roberto Carlos. Foi assim 
que eu, assíduo telespectador do programa, 
que era, conheci o Paulo e em meu repertório 
comecei a adicionar suas composições. 
Época boa... 

carlos miranda (betomelodia) 


(vídeo em 360p )




Como vou deixar você se eu te amo
Como vou deixar você se eu te amo

Sei que a minha vida anda errada 
Que já deixei mil furos mil mancadas 
Talvez esteja andando em linhas tortas 
Mas por enquanto eu vou te amando 
É o que me importa

Mas você também não é rota principal 
E toda estrada tem final 
Eu quero saber é

Como vou deixar você se eu te amo 
Como vou deixar você se eu te amo 

paulo diniz



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Enigmas do Mundo - Atlântida, o Continente Perdido

 poseidon


Como já dissemos em postagens anteriores da série,
são muitos os mistérios que as antigas civilizações
nos legaram. O passado da humanidade está repleto de
muitas perguntas sem respostas, nos levando apenas
à conjecturas sobre fatos, mitos ou lendas.

Isso se deve à falta de conhecimento das pessoas
que dataram e escreveram sobre determinados eventos.
Vejam que a primeira informação que se teve sobre
a extinta Atlântida, nos foi revelada por Platão
que por sua vez a recebeu de um egípcio chamado
Sólon, que a obteve dos sacerdotes em um templo na
cidade de Sais. Informações orais.


platão


Vamos ver o que nos dizem as pesquisas e a que
conclusões chegaram sobre tão controverso assunto.

carlos miranda (betomelodia) 




possíveis ruínas de atlântida, submersas

Datada de pelo menos 100.000 A.C. conforme
método utilizado, o carbono 14, que uma vez aplicado
em fragmentos classificados como pertencentes
a ela assim os situaram no tempo, fez-se observar
ainda que a civilização perdida não habitava uma ilha,
mas sim um grande continente que provavelmente
situava-se no Oceano Atlântico, indo do norte do
Brasil até as proximidades da Groenlândia, tendo
sua destruição dividida em três etapas ou eras.


localização das ruínas 

No continente desaparecido, segundo os estudiosos,
ocorriam muitos terremotos e muitos vulcões entraram
em violenta atividade, tendo sido esses os motivos
das duas primeiras catastróficas etapas do
desaparecimento de Atlântida. A terceira etapa, a
que submergiu o restante do continente não foi por
causas naturais.


imagem das ruínas, captadas por sonar

A primeira destruição ocorreu por volta de
50.000 A.C. e as muitas ilhas que ficavam junto ao
continente afundaram, assim como a parte norte
do continente, pelas erupções dos vulcões
e pelos terremotos. A segunda catástrofe deveu-se
à alteração do eixo da terra que ocorreu por
volta de 28.000 A.C. , submergindo a maior parte
do continente restante. A terceira, época em
que a civilização mencionada por Platão surgiu,
teve seu fim em apenas uma noite afundando em
uma só noite, conforme até agora aceito pelos
estudiosos, ficando emerso apenas o conjunto de
ilhas que formam o arquipélago dos Açores,
de acordo com a afirmação de Platão.


os degraus da pirâmide submersa

Bem, quanto à hipótese do afundamento em apenas
uma noite, há uma observação interessante, a
do Dr. Richard Chavering, ao afirmar que até os dias
atuais ainda acontece uma grande alteração no
fundo do Oceano Atlântico, tal como ocorreu na
ocasião do desaparecimento de Atlântida,
baseado no seguinte fato que não deixa espaço
para dúvidas:


"Em agosto de 1923, foi enviada uma embarcação para
procurar um cabo perdido que tinha sido colocado há 25 anos.
Sondagens efetuadas no lugar exato revelaram que
o fundo do Oceano se erguera 4.000 metros (!) durante
aquele curto espaço de tempo. " (sic)


Finalizando, ficou claro que o fundo do Atlântico entre a
Europa e a América, está em transformação, em processo
de elevação rápida na região onde se acredita ter
estado o continente desaparecido. Como em 25 anos
ou em um só dia desse período o fundo subiu
4.000 metros, o afundamento de Atlântida realmente
poderia ter acontecido. O lendário continente
tinha sua localização aceita entre as
ilhas dos Açores e Canárias. Mas esta nova
descoberta levanta mais uma vez a dúvida. Seriam
realmente de Atlântida as ruínas descobertas no
Triângulo das Bermudas?

carlos miranda (betomelodia) 



destaco: pintura hipotética de como seria a atlântida


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / enigmas do mundo