google-site-verification: google8d3ab5b91199ab17.html

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Vilma Caccuri e a Arte Brasileira



Brasil. Um País riquíssimo em belezas naturais, um
litoral paradisíaco e sua população composta de uma
incrível mistura de raças, é um imenso celeiro
da Arte, em todas as suas formas de expressão.

Dando sequência as postagens sobre os
Artistas Plásticos de nosso Brasil, vamos hoje
divulgar um pouquinho da vida e obra de uma descendente
de italianos, mais precisamente da região de Calábria, Rossano.
Seu nome é Vilma Anna Maria Caccuri.


vilma caccuri

Nascida na cidade de São Paulo, SP,
em 16 de janeiro de 1929, iniciou-se na Arte ainda menina, aos
oito anos utilizando diversas técnicas para ilustrar suas
criações. Optou por expressar-se com óleo sobre tela
e aos 14 anos teve sua primeira tela reconhecida pelo
Salão de Belas Artes de São Paulo.

Tendo concluído seu bacharelado em Artes Plásticas, na
Escola de Belas Artes de São Paulo, em 1950,
viajou pelo Brasil e por vários outros Países sempre
documentando com sua Arte as belezas locais.

Mostrarei a seguir, algumas de suas criações em

óleo sobre tela, infelizmente sem disponibilizar os 
títulos das obra, pois em minhas pesquisas as
fontes não os continham.
Apreciem e... beijos no coração...

carlos miranda (betomelodia) 




 









destaco: minha preferida
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia )
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( telas exibidas sem títulos disponíveis )


domingo, 10 de abril de 2011

Paulo Diniz, Quero Voltar Prá Bahia





















I Want to Go Back to Bahia, uma homenagem ao Caetano Veloso,
na época exilado em Londres. Um grande sucesso até os dias atuais.
Esta é o quinto vídeo por mim editado sobre este grande compositor
intérprete, cuja obra foi parte de meu repertório quanto ainda eu frequentava
os palcos. Espero que apreciem. Beijos no coração...

carlos miranda (betomelodia) 





" Mais uma obra formidável feita pelo Paulo Diniz na época da ditadura militar, que se tornou um marco como London London, do Caetano Veloso. É muito legal quando Paulo cita o jornal Pasquim, um baluarte contra a censura da ditadura militar e um farol da imprensa brasileira. Excelente edição meu amigo Beto. Agradeço a querida Ivanete por compartilhar comigo também. Um grande abraço do poeta. "
antonio fernando



( vídeo em 360p )


I don't want to stay here
I wanna to go back to Bahia

Eu tenho andado tão só
Quem me olha nem me vê
Silêncio em meu violão
Nem eu mesmo sei por que

De repente ficou frio
Eu não vim aqui para ser feliz
Cadê o meu sol dourado
Cadê as coisas do meu país

I don't want to stay here
I wanna to go back to Bahia

Eu tenho andado tão só
Quem me olha nem me vê
Silêncio em meu violão
Nem eu mesmo sei por que


Via Intelsat eu mando
Notícias minhas para "O Pasquim"
Beijos pra minha amada
Que tem saudades e pensa em mim

I don't want to stay here
I wanna to go back to Bahia

paulo diniz / odibar



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
 base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 5 de abril de 2011

Washington Maguetas, um Mestre nas Artes Plásticas

nu


Criador do Trimaismo, suas obras são telas de delicada beleza,
sem comprometimento com as definições de estilo então
existentes. Utilizando um ou vários recursos de variadas técnicas, o
que prevalece em suas obras é a incrível sensibilidade com
que nos passa suas belas criações, em sua maioria paisagens
brasileiras, além de interiores, natureza morta e retratos.


A postagem de hoje é sobre um Artista Plástico nascido na
cidade de Taquaritinga, interior do Estado de São Paulo, que tem
reconhecimento à nível tanto nacional quanto internacional e é
tido como um mestre por sua geração:
Washington Maguetas.


Em 1960, no vigésimo quinto Salão de Belas Artes de São Paulo,
Maguetas teve suas obras catalogadas, ele que desde a
juventude teve por base em suas obras a observação e a prática,
jamais cursou escolas de Belas Artes.
Em seus mais de 55 anos dedicados às Artes Plásticas, é
reconhecido na condição de Mestre.

carlos miranda (betomelodia) 



washington maguetas

" Vou para o mar, não para retratá-lo
Mas sim para vê-lo e escutar.
Seus movimentos confundem
não são discretos como as paisagens
com quem já tenho intimidade.
Tem mistérios como a mulher 
que nos encanta como uma sereia
e com sua voz, nos afoga na saudade. "

Washington Maguetas
Itanhaém - Agosto de 1998



horto florestal

a espera - horto florestal

manhã de domingo no horto
     
mayra no atelier

uma noite de inverno

dama de vermelho

ressaca

nú no atelier

casa de verão

flores amarelas nas porcelanas

visita divina

caminho no bosque


destaco: moça na ponte do rio piracicaba

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 30 de março de 2011

Zé Ramalho, Beira Mar





Na pequena cidade de Brejo da Cruz, no ano de 1949,
nasceu aquele que anos mais tarde descobriu ter uma maneira
diferente de compor e cantar, como que narrando as letras
de suas composições.

Misturando tendências e ritmos diversos, é por todos
considerado um verdadeiro visionário. A inspiração para
suas composições, abrange um grande número de temas,
temas tais como os ritmos nordestinos, um filme, livros,
literatura de cordel, heróis das revistas de quadrinhos, rock,
ficção científica e até a mitologia.

Zé Ramalho nos remete de uma maneira quase que
mágica, a visualizar os temas de suas composições com
seu cantar único, levando-nos em devaneios para
uma viagem musical.




zé ramalho



Geração após geração as obras de Zé Ramalho trazem a marca
do sucesso. São atemporais, transmitem ao seu público
mensagens de incentivo para tudo. Ouvindo, entendendo o
que as letra de suas canções nos dizem, sutilmente
temos uma valiosa ajuda para atingir nossos objetivos.

Interpretei grande parte de obra quando ainda nos palcos
eu atuava. Público de todas as idades me pediam
para cantar suas músicas e o resultado era aplausos
e mais pedidos, sendo muitas vezes difícil passar para
um outro estilo musical. Foram ótimas noites.

Mas vamos ao vídeo, um dos últimos por mim
editado, que tenho certeza, apreciarão.
Beijos no coração...

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Eu entendo a noite como um oceano
Que banha de sombras o mundo de sol
Aurora que luta por um arrebol
Em cores vibrantes e ar soberano
Um olho que mira nunca o engano
Durante o instante que vou contemplar
Além muito além onde quero chegar
Caindo a noite me lançou no mundo
Além do limite do vale profundo
Que sempre começa na beira do mar
É na beira do mar

Olhe por dentro das águas há quadros e sonhos
E coisas que sonham o mundo dos vivos
Há peixes milagrosos insetos nocivos
Paisagens abertas desertos medonhos
Léguas cansativas caminhos tristonhos
Que fazem o homem se desenganar
Há peixes que lutam para se salvar
Daqueles que caçam em mar nebuloso
E outros que devoram com gênio assombroso
As vidas que caem na beira do mar
É na beira do mar

E até que a morte eu sinta chegando
Prossigo cantando beijando o espaço
Além do cabelo que desembaraço
Invoco as águas a vir inundando
Pessoas e coisas que vão se arrastando
Do meu pensamento já podem lavar
Ah! no peixe de asas eu quero voar
Sair do oceano de tez poluída
Cantar um galope fechando a ferida
Que só cicatriza na beira do mar
É na beira do mar


zé ramalho




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 25 de março de 2011

Anita Malfatti e o Movimento Modernista Brasileiro

samba

" Eu tinha 13 anos, e sofria porque não sabia que rumo tomar na vida.
Nada ainda me revelara o fundo da minha sensibilidade.
Resolvi, então, me submeter a uma estranha experiência
sofrer a sensação absorvente da morte.
Achava que uma forte emoção, que me aproximasse
violentamente do perigo, me daria a decifração definitiva
da minha personalidade. E veja o que fiz.

Nossa casa ficava próxima da educada estação da Barra Funda.
Um dia saí de casa, amarrei fortemente as minhas
tranças de menina, deitei-me debaixo dos dormentes
e esperei o trem passar por cima de mim.

Foi uma coisa horrível, indescritível. O barulho ensurdecedor,
a deslocação de ar, a temperatura asfixiante deram-me
uma impressão de delírio e de loucura.
E eu via cores, cores e cores riscando o espaço,
cores que eu desejaria fixar para sempre na retina assombrada.
Foi a revelação: voltei decidida a me dedicar à pintura. " (sic)


anita malfatti

Pintora paulista, Anita Catarina Malfatti era a
segunda filha do casal Samuel Malfatti e Betty Krug, tendo
nascido em São Paulo, SP, no ano de 1889, com uma grave
atrofia no braço e mão direita, deficiência que não
a impediu de dedicar-se às Artes Plásticas.

Com a morte de seu pai,  sua mãe viu-se sem recursos
para o sustento da família e então em sua casa,
dava aulas de idiomas e ensinava os rudimentos da pintura.
Anita participava. Então podemos afirmar que a Sra. Betty,
sua mãe, foi quem a iniciou nas Artes Plásticas.

Estudou na Alemanha de 1910 a 1914, ano em que retornou
ao Brasil, quando fez sua primeira exposição individual
em São Paulo, sem sucesso. Mas em 1917, em sua
segunda mostra, suas obras marcaram o início
do movimento modernista. Suas telas receberam uma
crítica violenta de Monteiro Lobato. Mas embora deprimida
pelas críticas, continuou seu trabalho, então mais intimista,
chegando a ter 45 de suas telas expostas em Sala Especial
da VII Bienal em São Paulo, em 1963.

Anita veio a morrer na cidade em que nasceu,
São paulo, no ano de 1964, nos deixando a certeza de que
quando realmente importantes, nossos ideais nos dão forças
para mudar o rumo da história.

carlos miranda (betomelodia) 




as duas igrejas

cambuquira

a ventania

o barco

o farol

a onda


destaco: itanhaén

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google