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segunda-feira, 10 de junho de 2013

João Bosco, Corsário



" Vou fazer uma análise, isenta, do artista.
Digo simplesmente, que se trata de um fenômeno.
Sua melodia, seu ritmo, sua harmonia, seu censo de arranjo,
ultrapassam os níveis aceitáveis pelos mestres.

Seu violão é eletrizante, e suas levadas antológicas por
descreverem o ritmo brasileiro "nunca dantes navegados",
comprovando a diversidade de nossa rítmica de maneira rica
e surpreendente. Sua voz alinhava todo esse universo sonoro
com modesta intervenção, dando chance para que os versos ecoem
com a mensagem pretendida. Na forma final, ao juntar todos estes valores
num palco, é a explosão de um verdadeiro gênio musical da raça.
É o Brasil se mostrando forte, ancorado em suas verdadeiras
origens, ostensiva e orgulhosamente assumido.
Ao ouvi-lo, da gosto de ser brasileiro."
sérgio ricardo




Depois desta análise do Sérgio, o que mais acrescentar?
Só posso endossar as palavras e de minha parte afirmar que
João Bosco representa o que de melhor o Brasil tem
em Música. Talento, criatividade em uma imensa gama de
ritmos, arranjos incríveis, que nos tornam gratos
por sua existência.

Nesta página, um vídeo com a composição dele e seu
parceiro de muitas canções, Aldir Blanc, Corsário.

carlos miranda (betomelodia)




Meu coração tropical está coberto de neve mas
Ferve em seu cofre gelado
E à voz vibra e a mão escreve mar
Bendita lâmina grave que fere a parede e traz
As febres loucas e breves
Que mancham o silêncio e o cais


Roserais Nova Granada de Espanha
Por você eu teu corsário preso
Vou partir a geleira azul da solidão
E buscar a mão do mar
Me arrastar até o mar procurar o mar


Mesmo que eu mande em garrafas
Mensagens por todo o mar
Meu coração tropical partirá esse gelo e irá
Com as garrafas de náufragos
E as rosas partindo o ar
Nova Granada de Espanha
E as rosas partindo o ar


 aldir blanc / joão bosco




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas:: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Wando, Moça



Wanderley Alves dos Reis, carinhosamente apelidado por sua avó de Wando,
nasceu na cidade de Cajuri, Minas Gerais, em dois de outubro de 1945.
Conhecido por seu estilo brega/romântico, formou uma banda
aos vinte anos, animando as festas e bailes da cidade de Congonhas.


wando


Mas Wando não ficou conhecido apenas por suas composições e interpretações.
Sua carreira de cantor iniciou-se em 1969, alcançando o sucesso
nas paradas quatro anos mais tarde. Em 1990, como estratégia de marketing
para o lançamento de seu álbum "Tenda dos Prazeres", ele resolveu
brindar as fãs com a distribuição de calcinhas nos shows.
O retorno veio em seguida e Wando, deixou registrada a sua marca
ficando com mais um título, o de "O Cantor Mais Erótico do Brasil".

Wando também foi membro do "RankBrasil", ao ser detentor do recorde
como possuidor de "A Maior Coleção de Calcinhas do País",
com 17 mil peças íntimas, um recorde brasileiro.
Rótulos e estratégias à parte, vendeu mais de 10 milhões de álbuns
de 1973 a 2012 e foi, um dos cantores de sucesso no País, no estilo romântico.
Com sua morte em 2012, a Música Popular Brasileira perdeu
mais um de seus grandes nomes.

Na página de hoje, Moça, a minha preferida por sua melodia e simples

poesia da letra, em uma ótima edição de vídeo de Larson Productions.
Sei que apreciarão.

carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )


Moça me espere amanhã levo o meu coração pronto pra te entregar
Moça moça eu te prometo eu me viro do avesso só pra te abraçar
Moça eu sei que já não és pura teu passado é tão forte pode até machucar
Moça dobre as mangas do tempo jogue o teu sentimento todo em minhas mãos

Eu quero me enrolar nos teus cabelos abraçar teu corpo inteiro
Morrer de amor de amor me perder eu quero eu quero
Eu quero me enrolar nos teus cabelos abraçar teu corpo inteiro
Morrer de amor de amor me perder

Moça, eu sei que já não és pura teu passado é tão forte pode até machucar
Moça dobre as mangas do tempo jogue o teu sentimento todo em minhas mãos

Eu quero me enrolar nos teus cabelos abraçar teu corpo inteiro
Morrer de amor de amor me perder eu quero eu quero
Eu quero me enrolar nos teus cabelos abraçar teu corpo inteiro
Morrer de amor de amor me perder

wando



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Luciana Mello e Banda Sambô: Simples Desejo



Hoje o assunto é sobre o ritmo que é um dos símbolos do Brasil.
Começamos com um nome que tem o Samba no sangue, um nome que
começou a despontar aos cinco anos de idade ao
acompanhar o pai, Jair Rodrigues, em algumas apresentações
nos palcos: Luciana Mello.

Graças ao conceito musical, maestria em suas
composições e interpretações, sem esquecer sua beleza, Luciana Mello
conquistou o Brasil e também o mundo. Mas... que tal adicionar
mais gente, um sexteto diferente, à esta postagem?


banda sambô

Vamos lá então. Uma noite no ano de 2006. Com uma
instrumentação típica de uma autêntica Roda de Samba, na
cidade de Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo,
nasceu uma banda, formada por músicos de diferentes facetas
da Música Popular Brasileira. A Banda Sambô.

Sucesso absoluto em suas apresentações dado a um estilo
próprio em que mistura Samba, rock e pop, tem como componentes
Max Leandro, Sudu Lisi, Julio Fejuca, Ricardo Gama, Daniel San e Zé da Paz,
A banda tem lugar garantido em nosso universo musical.

Luciana Mello e Banda Sambô. Pronto. Para quem é brasileiro, para aqueles
que por esse mundo à fora curtem a verdadeira batida do Samba, um vídeo com
Luciana Mello e Banda Sambô.

carlos miranda (betomelodia) 




Que tal abrir a porta do dia, dia
Entrar sem pedir licença
Sem parar pra pensar,
Pensar em nada…

Legal ficar sorrindo à toa, toa
Sorrir pra qualquer pessoa
Andar sem rumo na rua

Pra viver e pra ver
Não é preciso muito
Atenção, a lição
Está em cada gesto
Tá no mar, tá no ar
No brilho dos seus olhos
Eu não quero tudo de uma vez
Eu só tenho um simples desejo

Hoje eu só quero que o dia termine bem
Hoje eu só quero que o dia termine muito bem 

Legal ficar sorrindo à toa, toa
Sorrir pra qualquer pessoa
Andar sem rumo na rua

Pra viver e pra ver
Não é preciso muito não
Atenção, a lição
Está em cada gesto
Tá no mar, tá no ar
No brilho dos seus olhos
Eu não quero tudo de uma vez não
Eu só tenho um simples desejo

Hoje eu só quero que o dia termine bem
Hoje eu só quero que o dia termine muito bem 

daniel carlomagno / jair oliveira




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 18 de maio de 2013

Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto: Tropicana



Nada mais tenho a dizer sobre Alceu,
a não ser que até os dias atuais é e sempre será,
um ícone da Música Popular Brasileira.
Vou deixar isso sob a responsabilidade de uma pessoa
que muito bem o define: Rafael Todeschini.

carlos miranda (betomelodia) 


alceu valença


" O indefinível em um, pode ser definido em vários.
Alceu não tem território definido e não deixa se territorializar.
Sua personalidade é múltipla e composta por diversos personagens, 
todos encarados de maneira singular e sincera, quase visceral. 
Não tem medo de experimentar o novo, nem de resgatar 
o tradicional, sabe transitar sobre todos os universos 
com o seu olhar. É um questionador. Senso crítico único. 
Pensa em tudo antes de tomar uma posição, mas 
nunca fica em "cima do muro" ou segue o fluxo. 
Pode até se contradizer com naturalidade e sem nenhum trauma. 
Os contrastes se complementam, o popular e erudito, 
o único e muitos, o singular e o plural... 
Infinito, sempre surpreende quando menos se espera. "
rafael todeschini





Da manga rosa
Quero gosto e o sumo.
Melão maduro sapoti juá
Jaboticaba teu olhar noturno
Beijo travoso de umbú cajá

Pele macia,
Ai! carne de cajú
Saliva doce doce mel
Mel de uruçú

Linda morena
Fruta de vez temporana
Caldo de cana caiana
Vou te desfrutar

Morena Tropicana
Eu quero teu sabor
Ai! Ai! Ioiô! Ioiô!

alceu valença / vicente barreto



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 7 de maio de 2013

Wilson Vicente, um Mestre nas Artes de Minas Gerais

indo pra lida

“ Quem não teve escolas tem que treinar à partir de trabalhos
de artistas famosos e com quem identificamos.” (sic)



wilson vicente


Ah, Minas Gerais...
Um celeiro das mais belas Artes aqui no nosso Brasil, onde a
Vida inspira de tal maneira os filhos desta
abençoada terra, os quais, em gratidão retratam com
maestria sua exuberante Natureza, seus costumes
e tradições.

E é o que aconteceu com um de seus filhos,
hoje um Mestre, Wilson Vicente,
nascido na pequena e interiorana cidade, Cataguases,
 em 28 de janeiro de 1951. Um talento inato, amor ao
seu torrão natal e a fértil cultura mineira,
motivaram a ingressar no mundo das
Artes Plásticas aos 16 anos. 

Autodidata, Wilson atribui a Raimundo Costa
 o aprendizado sobre a utilização das cores. Quanto
ao resto, iluminação e técnica, ao persistente trabalho de
aprimoramento com base nos trabalhos de
Edgar Walter, de quem ele gostaria de ter sido aluno.

Abaixo um puco de suas obras as quais, tenho
certeza, muito apreciarão.

carlos miranda (betomelodia) 




arrumando a cerca

conversando

colhendo jabuticabas

vila

na lida

vacas no pasto

manhã em ouro preto

animais no coxo

cena rural

lavadeiras

ordenha

fundo de engenho

paisagem com fazenda



destaco: terreiro de fazenda


fontes:
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google