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domingo, 22 de junho de 2014

José Teófilo de Jesus, a Arte no Brasil Colonial

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Considerado um dos pilares da chamada Escola Baiana de Pintura, a postagem
de hoje nos traz um de seus maiores representantes, José Teófilo de Jesus.
Baiano, nasceu no ano de 1758, morrendo na capital, Salvador, em 1847.

Foi responsável por criar um estilo visual genuinamente brasileiro, segundo os
peritos e estudiosos da Arte Colonial no Brasil. De acordo com um manuscrito
de 1866, Teófilo de Jesus foi chamado de "O Rafael Baiano". Mesmo sendo raros
e insuficientes os estudos para que sua vida e obra sejam conhecidas e apreciadas
em mais larga escala, são de inquestionavel importância.

Eclético, Teófilo ilustra a passagem do Barroco para o Rococó, com algumas
pinturas beirando o Neoclassicismo. Original em suas criações, pintou muitos
temas profanos em uma época regida pela tradição religiosa. Embora sendo
tido pelos especialistas um dos últimos grandes nomes do Barroco Brasileiro,
sua trajetória ainda hoje é repleta de incertezas e lacunas, necessitando de
mais estudos para um melhor reconhecimento do público.

carlos miranda (betomelodia) 




jesus institui a eucaristia

alegoria dos quatro continentes - europa

alegoria dos quatro continentes - américa

alegoria dos quatro continentes - ásia

alegoria dos quatro continentes - áfrica

santa cecília

jesus cristo com as mães e seus filhos

milagre de jesus

a n j o s 


destaco: judite e holofernes

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 19 de junho de 2014

André Macambira, Dor Gravada

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" ...meus versos é como semente, que nasce arriba do chão,
não tenho estudo nem arte, a minha rima faz parte, das obras da criação... "
patativa do assaré


E foi no dia 05 de março de 1909, no estado de Ceará na então Assaípio de Assaré, desde 1950 apenas Assaré, que o Nordeste nos legou um grande Poeta: Antonio Gonçalves da Silva, um importante nome da Cultura Popular Nordestina, o Patativa de Assaré.

Sua vida foi dedicada e direcionada ao oprimido e até marginalizado povo nordestino,
utilizando uma linguagem poética e simples. Poeta, Compositor e Improvisador, também participou do cordelismo. De infância com difíceis momentos, filho de pobres 
agricultores
e sem visão em um de seus olhos, ficou órfão de pai aos oito anos.


patativa do assaré

Trabalhando na roça para ajudar a família, estudou pouco e escrevia seus próprios
versos e textos. Aos dezesseis anos, sua mãe presenteou-o com uma viola pequena e
em minha opinião, foi aí que o Poeta e Compositor revelou-se ao povo, escrevendo
e cantando repentes. Assim aos vinte anos veio o apelido de Patativa do Assaré,
um pássaro de mavioso cantar. As portas do sucesso começaram a abrir-se para
o violeiro, poeta e compositor lá dos sertões do Ceará.

Autor de vários livros sobre fatos culturais do homem simples e guerreiro do sertão
nordestino, teve sua primeira coletâneas de poesias publicada em 1956, com o
título " Inspiração Nordestina ", um grande resultado por sua criatividade e poesia.
Ganhou reconhecimento nacional, obtendo várias premiações, homenagens e
momeado Doutor Honoris Causa em várias ocasiões.




Patativa do Assaré partiu deste seu tão amado nordeste, em sua cidade natal, no dia
08 de julho de 2002, aos 93 anos, deixando ao Brasil um grande legado em seus muitos poemas, composições e repentes: a saga do Povo Nordestino.

Homenageando este grande nome da Cultura Nordestina, trago uma vez mais o
Músico André Macambira, um Pernambucano que musicou em um belo arranjo
" Dor Gravada ", com sua voz e guitarra em uma excelente interpretação.
O vídeo traz ainda as participações de: Barbara Jaques em um belo vocal, Tiago
Lasserre no berimbau e Well Carlos no cavaquinho. Emocionante.


carlos miranda (betomelodia) 




Gravador que estás gravando aqui no nosso ambiente
Tu gravas a minha voz meu verso e meu repente
Mas gravador tu não gravas a dor que o meu peito sente

Tu gravas em tua fita com a maior perfeição
O timbre da minha voz a minha fraca expressão
Mas não gravas a dor grave gravada em meu coração

Gravador tu és feliz ai de mim o que será
Bem pode ser desgravado o que em tua fita está
E a dor do meu coração jamais se desgravará


patativa do assaré



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Mariana Aydar, Deixa o Verão

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" Não tem começo... Feliz agora...
Todos os lugares que nos encontramos...
Não tem fim..."


mariana aydar

Ela praticamente cresceu nos palcos. Ficava atrás dos palcos vendo
e ouvindo os cantores em suas apresentações, adormecia nos camarins
e com seus pais, ia aos estúdio onde os cantores gravavam. E assim,
observando, aprendeu muito sobre Música.

Mariana Aydar, nascida em São paulo no ano de 1980, hoje é cantora,
não está mais atrás das cortinas, usa os camarins preparando-se para
suas interpretações e o estúdio para suas gravações.

Mariana, que além de canto toca violão e celo, é tida como uma das
novas integrantes no universo da nova Música Popular Brasileira,
tendo sido indicada para o premio Revelação no Vídeo Music Brasil,
já tendo apresentado-se em 2011 no Rock In Rio.

Ilustrando esta postagem, Mariana Aydar interpreta a canção com o
título Deixa o Verão, de autoria de Rodrigo Amarante, que no ano
de 2007 foi tema de uma série de televisão.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Deixa eu decidir se é cedo ou tarde espere eu considerar
Ver se eu vou assim chique à vontade Igual ao tom do lugar

Enquanto eu penso você sugeriu um bom motivo pra tudo atrasar
E ainda é cedo pra lá chegando às seis tá bom demais
Deixa o verão pra mais tarde

Deixa deixa o verão
Deixa o verão pra mais tarde

Não "to" muito afim de novidade fila em banco de bar
Considere toda hostilidade que há da porta pra lá

Enquanto eu fujo você preparou qualquer desculpa pra gente ficar
E assim a gente não sai esse sofá "ta" bom demais deixa o verão pra mais tarde

Deixa deixa o verão deixa o verão pra mais tarde
Uh ah ah aaaah uhh ah ah aaaah

Deixa eu decidir se é cedo ou tarde espere eu considerar
Ver se eu vou assim chique à vontade Igual ao tom do lugar

Enquanto eu penso você sugeriu um bom motivo pra tudo atrasar
E assim a gente não sai esse sofá tá bom demais
Deixa o verão pra mais tarde

Deixa deixa o verão deixa o verão pra mais tarde
Uhh ah ah aaaah uhh ah ah aaaah

rodrigo amarante



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Emílio Santiago, Um Dia Desses

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Bacharel em Direito. Mas acima de tudo, Músico.
Emílio Santiago e eu temos quatro coisas em comum: nascidos no ano
de 1946, Cariocas, Músicos e Intérpretes. Foi nele que muitas de minhas 
interpretações foram baseadas. Um Mestre no que fazia.

Mas jamais tive a pretensão de sequer iguala-lo em minhas noites,
nos muitos palcos por onde passei. Ele foi musicalidade em seu porte
elegante, em sua voz e na maneira de dar vida aos mais diversos
ritmos. É, e sempre será por mim considerado, repito, um
Mestre na Música Popular Brasileira.

Grande Artista, foi no universo musical brasileiro o seu maior
expoente, um Intérprete ímpar que, creio, jamais será igualado pois
a beleza tonal de sua voz, as interpretações precisas em arranjos
excepcionais, fizeram dele um dos maiores Cantores da história da
Música Popular Brasileira.

Escolhi para esta postagem, "Um Dia Desses",
que tem como autores João Donato e Carlinhos Brown,
em um descontraído vídeo. Um ensaio, onde podemos
ver além do "belo par de meias " de Donato, a satisfação
e admiração dele com a interpretação de Emílio Santiago .
Um verdadeiro show,

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Toda vez que a escola de samba-de-roda batuca na rua
Maria vem sambar
Na sandália de prata cativa sacode e levanta poeira
tá "bonital" angelical

Um dia desses me mando pra lua com ela vou brincar
"papá cumpá cumpá"
Um dia desses me mando com a rosa
Vaso do coração me varro da razão

Um dia desses me mudo para o amor
Pois lá bem sei quem sou
Um dia desses que o mundo vai à rua
Brincar de carnaval floresce o tropical

Mariazinha do Curuzu todo momento penso em tu
Como tem água nesse deserto
Seu cabelo lança moda quero ter sempre por perto
"Paco cuntaco  paracuntaco cuntaco"

joão donato / carlinhos brown



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 10 de junho de 2014

Mestre Ataíde, a Arte no Brasil Colonial

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Manoel da Costa Ataíde. Nascido na cidade de Mariana em data desconhecida,
batizado em 18 de outubro de 1762. Mestre Ataíde, como ficou conhecido, foi
militar, decorador e um pintor de grande prestígio na era colonial do Brasil.

Raras são as anotações sobre sua vida e obras, com muitas suas criações sem
uma confiável documentação mas, o certo é que nos legou uma considerável
obra em várias cidades mineiras. Utilizava cores inusitadas e muito vivas,
característica natural à exuberância de cores em nosso País, com madonas
e anjos de traços mestiços, sendo tido como um precursor da Arte
genuinamente brasileira.

Mestre Ataíde é considerado um dos maiores nomes e o divisor de águas na
história da pintura brasileira, maior representante da pintura do Brasil Colonial,
tendo sua memória permanecido como um grande pintor de tetos de igrejas,
e também de alguns painéis e telas em linho.

Foi na cidade em que nasceu, Mariana, que morreu Mestre Ataíde no dia
02 de fevereiro de 1830. Sua última criação documentada, é do ano de 1828,
intitulada A Última Ceia.

carlos miranda (betomelodia) 




ascensão de cristo

batismo de cristo

anjos músicos

crucificação de cristo

a virgem entrega o menino jesus à santo antônio

deus promete à abraão multiplicar sua descendência

flagelação de cristo

são francisco em oração

nossa senhora da porciúncula


destaco: santa ceia, obra no colégio do caraçá, minas gerais, brasil

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
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