google-site-verification: google8d3ab5b91199ab17.html

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Djavan, Samurai



O Artista

Djavan Caetano Viana. Ou apenas Djavan como é conhecido, é natural de Maceió, Capital do Estado
de Alagoas, nascido em janeiro de 1949. Muito já escrevi sobre ele em antigas postagens e como
já é do conhecimento de todos, é compositor, cantor, violonista e produtor musical.  Sua obra
é conhecida por suas nuances musicais ao retratar com a riqueza de suas construções, a
linha melódica de uma canção de maneira distinta dos demais compositores, o que faz
ele ser reconhecido mundialmente pelo ritmo das mesmas e por sua interpretação.

Suas Músicas são sempre uma mistura de muitos ritmos e suas variações, desde o
tradicionalismo dos ritmos das Américas, África, Europa e muitos outros Países,  e seu
domínio de palco, suas performances são sensacionais, como pode ser visto no vídeo que
selecionei para ilustrar a publicação.  O início ao sucesso de  Djavan  veio em 1976, quando a
composição "Fato Consumado" foi lançada,  em um Festival  de uma emissora de televisão, tendo
ficado em segundo lugar.  Foi então que, aquele por mim considerado um dos maiores produtores da
Música no Brasil, Aloísio de Oliveira, foi o responsável pelo primeiro álbum que recebeu o título de
"A voz, o Violão, a Música de Djavan", diferente de tudo que era produzido na época.  Sucesso.
Ressalto que nesse ano de 2015,  Djavan recebeu o Grammy Latino pelo conjunto da obra.

carlos miranda (betomelodia) 




Ai quanto querer cabe em meu coração
Ai me faz sofrer faz que me mata e se não mata fere

Vai sem me dizer na casa da paixão
Sai quando bem quer traz uma praga e me afaga a pele

Crescei luar pra iluminar as trevas fundas da paixão
Eu quis lutar contra o poder do amor
Caí nos pés do vencedor p'rá ser o serviçal de um Samurai
Mas eu tô tão feliz dizem que o amor atrai


djavan



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Firmino Monteiro e sua Obra no Século XIX

paisagem marinha


O Artista

Firmino Monteiro. Ele foi carioca, um nascido na cidade do Rio de Janeiro em 1855, tendo morrido do
outro lado da Baía de Guanabara, em Niterói, ano 1888. De origem modesta esse grande Artista
Negro teve vida breve tendo sido acometido por um mal súbito.  Antes da carreira nas Artes
Plásticas, trabalhou como caixeiro e encadernador, e na década de 1870 cursou a AIBA,
Academia Imperial de Belas Artes, tendo aulas de pintura com quatro grandes nomes
da época nas Artes: Agostinho da Motta, Zeferino da Costa, Pádua Castro e Victor
Meirelles. Suas telas impressionaram o Imperador Don Pedro II que, ajudou-o a
ir para Europa aprimorar sua técnica. Ao voltar realizou uma exposição na
na  Academia Imperial  com 23 telas,  tendo sido premiado com o título
de  Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa, conferido pelo Imperador.

Voltou à Europa em novas viagens de estudo entre 1885 e 1887. Ao
retornar para o Brasil Firmino foi convidado a lecionar pintura na Bahia
na categoria de Paisagem no Campo, na Escola de Belas-Artes da Bahia, e
de Perspectiva e Teoria da Sombra  no Liceu de Artes e Ofícios, em  Salvador.



firmino monteiro - litografia


Sua Obra

Firmino tinha grande preocupação sobre sua obra vir a ser adulterada, então elaborava uma paleta
de cores específica para cada tela que produzia, jamais empregando determinadas tintas e suas
cores. O que creio ser interessante é que em seus quinze anos de carreira, suas telas revelam
certa dose de melancólico sentimento beirando a tristeza. Tinha por cenas do cotidiano da
época um grande interesse, assim como pelos costumes populares, além das belas telas
com nostálgicas paisagens, de cuidadas perspectivas e integração perfeita dos planos
que lhe valeram o sucesso. A breve carreira nas Artes, deixou-nos um grande legado.

carlos miranda (betomelodia) 




bandeira do divino

paisagem de niterói

fósforos

o vidigal diante da casa de vidinha

paisagem

exéquias de camorim

porta da policlínica

poema à virgem

fundação da cidade do rio de janeiro

destaco: paisagem com lago

fontes
imagens:arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal /  google

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Roberta Sá, Insensatez



A Artista

Roberta Sá. Foi o destaque na postagem anterior com a composição de Martinho da Vila, o Samba
"Amanhã é Sábado", com a participação do autor.  Trago-a novamente ao blog em uma Música
composta por Tom Jobim e Vinícius de Moraes que é um dos maiores clássicos lá da época
da Bossa Nova,  e na interpretação de Roberta,  em minha modesta opinião,  é a melhor
que já foi gravada. Ela soube dar sentido à melodia de Tom é à poesia de Vinícius de
uma maneira magistral,  transmitindo ao ouvinte exatamente o sentido da letra e
seu título.  Ouvi gravações  feitas por  Artistas  brasileiros e internacionais, o
que leva-me a classificar a interpretação na voz de Roberta como perfeita.


Os Compositores

Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Muito já escrevi sobre a parceria entre a
linha melódica de Tom e a poesia de Vinícius, mas nessa Música que tem por
título  "Insensatez",  Tom demonstra certa afinidade com seus arranjos ao piano
com a Música Clássica, para quem conhece, Chopin no opus 28, do Prelúdio número
4, em Mi menor. Quanto a Vinícius, sua obra, a letra deste belo lamento poético,  como
já foi escrito, revela em suas palavras uma grande e incontestável verdade à que estamos
todos sujeitos, embora muitos não compreendam: “Quem nunca amou, não merece ser amado.”

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



A insensatez que você fez coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor o seu amor um amor tão delicado 
Ah porque você foi fraco assim assim tão desalmado 
Ah meu coração quem nunca amou não merece ser amado 

Vai meu coração ouve a razão usa só sinceridade 
Quem semeia vento diz a razão colhe sempre tempestade 
Vai meu coração pede perdão perdão apaixonado 
Vai porque quem não pede perdão não é nunca perdoado

tom jobim / vinícius de moraes



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 12 de dezembro de 2015

Roberta Sá e Martinho da Vila: Amanhã é Sábado

roberta sá e martinho da vila


Os Artistas

Roberta Sá. Nasceu em Natal, Capital do Rio Grande do Norte, em dezembro de 1980. Em sua infância,
foi influenciada pela Jovem Guarda, pelas Músicas regionais e pela Popular Brasileira, além do
Rock N'Roll e com apenas nove anos, foi de mudança para a cidade do Rio de Janeiro,
onde aos dezoito anos foi para Missouri, Estados Unidos, estudar canto coral,
por meio de um intercâmbio cultural. Ao voltar para o Rio de Janeiro, as
aulas de canto continuaram e enquanto cursava jornalismo. Ela
trabalhou  como balconista até que aos vinte e um anos,
realizou no Planetário da Gávea a abertura para a
apresentação de duas bandas com sucesso.

Em 2002, participou de um programa apenas
como um  teste musical,  sugestão de sua mestre
de canto,  mas como o mesmo moldava os participantes
em um "estilo americanizado" não foi de seu agrado, mas serviu
como experiência e para que ela conhecesse Felipe, o irmão da cantora
Fernanda Abreu.  Ele tornou-se o preparador vocal de  Roberta e a incentivou
na preparação de um show, em minha opinião o que deu início à sua carreira, pois ela
foi indicada ao Grammy Latino na categoria Melhor Artista Revelação. Posteriormente houve a
indicação na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. Atualmente considerada uma das
melhores intérpretes da Música Popular Brasileira, Samba e Bossa Nova, é o destaque dessa publicação.

O Compositor Participante


Martinho da Vila.  Já presente em várias postagens aqui no blog,  pouco há a ser
acrescentado sobre esse  Mestre do Samba, que iniciou sua carreira artística em
um Festival,  no ano de 1967,  concorrendo com a  Música "Menina Moça". Mas o
sucesso veio no ano seguinte, 1968,  no mesmo festival  ao lançar a composição
"Casa de Bamba",  o seu maior clássico e carro chefe do  primeiro álbum por ele
lançado em 1969,  que revelou o seu talento para o Brasil e ao mundo.  Sucesso.
E foi justamente à esse Sambista que Roberta fez um pedido:  uma composição
inédita para seu novo álbum intitulado "Delírio".  Martinho, como sempre, criou
um Samba que ele define,  em suas próprias palavras,  como a versão feminina
para um outro grande sucesso de sua autoria, "Disritmia".  Foi um bom pedido.

carlos miranda (betomelodia) 





Tô cansada tô debilitada tive que ralar depois do expediente
Matutamos discutimos planejamos pra solucionar uma questão pendente
Já cansados e famintos fomos pr'um bistrô
Mas o problema no jantar continuou

Estou um bagaço amor preciso de colo
Preciso de colo amor estou em bagaços

Depois de uma ducha morna quero cair nos seus braços
Pra ficar aliviada desse meu cansaço
Após boa madorna vou me enternecer
Pra ficar até domingo grudadinha em você amor
Amanhã é sábado môô amanhã é sábado
Mô amanhã é sábado não vou pro batente amor amanhã é sábado

Mô amanhã é sábado môô amanhã é sábado
Mô amanhã é sábado não vou pro batente amor amanhã é sábado

Não vou pro batente amor amanhã é sábado
Vai ter tempo quente amor amanhã é sábado
Quero ser carente amor amanhã é sábado
Te farei candente amor amanhã é sábado

martinho da vila



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

José Marques Campão e o Paisagismo

paisagem com rio


O Artista

Ele nasceu em São Paulo, capital do Estado homônimo, em 1892, onde veio a morrer no ano de

1949. Seu início na pintura foi quando ainda muito jovem ele o era, tendo como professor
Oscar Pereira da Silva tendo sua primeira exposição individual aos 17 anos. Um anos
o sucesso da sua estréia, realizou sua segunda exposição, quando logo apos, foi
patrocinado por seu pai para continuar seus estudos na França. Matriculado
na Academia Julian até 1912, quando vencendo um concurso foi para a
Escola de Belas Artes de Paris por apenas três anos, dado ao início
da Primeira Guerra Mundial. Voltou ao Brasil para a sua cidade.

Em São Paulo participou de vários eventos, mostrando os seus
trabalhos realizados na França no Salão Nacional de Belas Artes, o
o que resultou em muitos prêmios.  Volta à França em 1925, e participa
de várias mostras em Paris e também em outros Países. Após seis anos volta
para São Paulo e viaja por vários Estados, gravando em suas telas belas pinturas
do litoral e interior do Brasil. Sua obra é tida como a mais brilhante entre os pintores
paulistas,  apoiado pelos críticos de Arte,  por comentários, mídias e por colecionadores
Lamentavelmente não consegui em minhas pesquisas uma imagem do grande Artista, Campão.

carlos miranda (betomelodia) 




cena rural

paisagem
casas

fundo de quintal com galinhas
boiada

seu antonio e seu cavalo
paisagem

paisagem mineira
casas

paisagem rural
tropeiros




destaco: cozinha

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google