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domingo, 27 de dezembro de 2015

Vicente Júnnior, Pintura Inovadora na Arte

pintura de sua nova fase


O Artista

Wilson Vicente Júnior. O nome despertou minha atenção e fui verificar. Lá estava a sua origem, em
uma postagem de 07 de Maio de 2013, com a obra de seu pai, Wilson Vicente. Na publicação de
hoje eu  usarei o nome com que assina sua obra, Vicente Júnnior. Veio ao mundo no ano de
1979, em Belo Horizonte, Capital de Minas Gerais e como não poderia deixar de ser, nos
trabalhos de seu pai teve os primeiros contatos com as Artes Plásticas, depois, com
vários  outros nomes consagrados no imenso  rol dos grandes pintores mineiros.

Dedica-se ao estudo aprofundado do estilo Acadêmico, representando em suas
telas com vibrantes cores, a simplicidade da vida interiorana e suas paisagens, com
as características próprias de suas observações da natureza.  Ultimamente as buscas e
pesquisas por ele realizadas, levaram-no a criar um estilo em que aplicando várias técnicas
às suas telas, de forma única e muito própria,  resulta em uma mescla de Arte Contemporânea
com a Arte Renascentista. Sua obra é conhecida no Brasil e em vários outros Países, por inovação.



Sua Obra

Vicente Júnnior tem uma maneira própria de expressar em suas telas os temas que escolhe, para que
impressionem sobremaneira os admiradores de sua Arte. E a técnica com que define seu estilo é
um misto de colagens de textos, luz, sombras, fortes cores e fragmentos criados com massa
acrílica. É como se não pintasse quadros, mas retratasse sonhares repletos de encantos.

carlos miranda (betomelodia) 
















meu destaque


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( telas sem títulos disponíveis )

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Boas Festas e um Ano Novo Pleno de Realizações !



Que neste final de 2015, o Coelhinho da Páscoa e sua cesta repleta de fantasias
carnavalescas, o Rei Momo distribuindo os presentes do Dia das Crianças,
Papai Noel como destaque em uma escola de samba iluminada por
fogos de artifícios, ao som de um belo tango enredo que, ao
anunciar o nascer de 2016, tornem as aspirações da
humanidade em uma realidade repleta de Paz
e muito, muito Amor ao próximo.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



O vídeo acima é com o clássico Noite Feliz, uma composição do padre
Joseph Mohr e musicada por Franz Gruber, criada na cidade de
Oberndorf, Áustria, no ano de 1818.

Sendo brasileiro, "carioca da gema", escolhi manter esta edição
em comemoração ao Natal e Ano Novo de 2015 pois, com
o solo de cavaquinho e o acompanhamento em ritmo de Samba,
representa muito bem a nossa Cultura Musical.

Desejo aos meus leitores, seguidores e amigos do meu Blog, Facebook
Pinterest, Google+ e outros meus espaços na Web, Boas Festas
e um Novo Ano repleto de Amor, Fraternidade e Paz.
Beijos no coração de todos.

carlos miranda (betomelodia) 



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( não foi possível identificar com certeza o autor do solo de cavaquinho, que creio ser diego junior )

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Djavan, Samurai



O Artista

Djavan Caetano Viana. Ou apenas Djavan como é conhecido, é natural de Maceió, Capital do Estado
de Alagoas, nascido em janeiro de 1949. Muito já escrevi sobre ele em antigas postagens e como
já é do conhecimento de todos, é compositor, cantor, violonista e produtor musical.  Sua obra
é conhecida por suas nuances musicais ao retratar com a riqueza de suas construções, a
linha melódica de uma canção de maneira distinta dos demais compositores, o que faz
ele ser reconhecido mundialmente pelo ritmo das mesmas e por sua interpretação.

Suas Músicas são sempre uma mistura de muitos ritmos e suas variações, desde o
tradicionalismo dos ritmos das Américas, África, Europa e muitos outros Países,  e seu
domínio de palco, suas performances são sensacionais, como pode ser visto no vídeo que
selecionei para ilustrar a publicação.  O início ao sucesso de  Djavan  veio em 1976, quando a
composição "Fato Consumado" foi lançada,  em um Festival  de uma emissora de televisão, tendo
ficado em segundo lugar.  Foi então que, aquele por mim considerado um dos maiores produtores da
Música no Brasil, Aloísio de Oliveira, foi o responsável pelo primeiro álbum que recebeu o título de
"A voz, o Violão, a Música de Djavan", diferente de tudo que era produzido na época.  Sucesso.
Ressalto que nesse ano de 2015,  Djavan recebeu o Grammy Latino pelo conjunto da obra.

carlos miranda (betomelodia) 




Ai quanto querer cabe em meu coração
Ai me faz sofrer faz que me mata e se não mata fere

Vai sem me dizer na casa da paixão
Sai quando bem quer traz uma praga e me afaga a pele

Crescei luar pra iluminar as trevas fundas da paixão
Eu quis lutar contra o poder do amor
Caí nos pés do vencedor p'rá ser o serviçal de um Samurai
Mas eu tô tão feliz dizem que o amor atrai


djavan



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Firmino Monteiro e sua Obra no Século XIX

paisagem marinha


O Artista

Firmino Monteiro. Ele foi carioca, um nascido na cidade do Rio de Janeiro em 1855, tendo morrido do
outro lado da Baía de Guanabara, em Niterói, ano 1888. De origem modesta esse grande Artista
Negro teve vida breve tendo sido acometido por um mal súbito.  Antes da carreira nas Artes
Plásticas, trabalhou como caixeiro e encadernador, e na década de 1870 cursou a AIBA,
Academia Imperial de Belas Artes, tendo aulas de pintura com quatro grandes nomes
da época nas Artes: Agostinho da Motta, Zeferino da Costa, Pádua Castro e Victor
Meirelles. Suas telas impressionaram o Imperador Don Pedro II que, ajudou-o a
ir para Europa aprimorar sua técnica. Ao voltar realizou uma exposição na
na  Academia Imperial  com 23 telas,  tendo sido premiado com o título
de  Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa, conferido pelo Imperador.

Voltou à Europa em novas viagens de estudo entre 1885 e 1887. Ao
retornar para o Brasil Firmino foi convidado a lecionar pintura na Bahia
na categoria de Paisagem no Campo, na Escola de Belas-Artes da Bahia, e
de Perspectiva e Teoria da Sombra  no Liceu de Artes e Ofícios, em  Salvador.



firmino monteiro - litografia


Sua Obra

Firmino tinha grande preocupação sobre sua obra vir a ser adulterada, então elaborava uma paleta
de cores específica para cada tela que produzia, jamais empregando determinadas tintas e suas
cores. O que creio ser interessante é que em seus quinze anos de carreira, suas telas revelam
certa dose de melancólico sentimento beirando a tristeza. Tinha por cenas do cotidiano da
época um grande interesse, assim como pelos costumes populares, além das belas telas
com nostálgicas paisagens, de cuidadas perspectivas e integração perfeita dos planos
que lhe valeram o sucesso. A breve carreira nas Artes, deixou-nos um grande legado.

carlos miranda (betomelodia) 




bandeira do divino

paisagem de niterói

fósforos

o vidigal diante da casa de vidinha

paisagem

exéquias de camorim

porta da policlínica

poema à virgem

fundação da cidade do rio de janeiro

destaco: paisagem com lago

fontes
imagens:arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal /  google

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Roberta Sá, Insensatez



A Artista

Roberta Sá. Foi o destaque na postagem anterior com a composição de Martinho da Vila, o Samba
"Amanhã é Sábado", com a participação do autor.  Trago-a novamente ao blog em uma Música
composta por Tom Jobim e Vinícius de Moraes que é um dos maiores clássicos lá da época
da Bossa Nova,  e na interpretação de Roberta,  em minha modesta opinião,  é a melhor
que já foi gravada. Ela soube dar sentido à melodia de Tom é à poesia de Vinícius de
uma maneira magistral,  transmitindo ao ouvinte exatamente o sentido da letra e
seu título.  Ouvi gravações  feitas por  Artistas  brasileiros e internacionais, o
que leva-me a classificar a interpretação na voz de Roberta como perfeita.


Os Compositores

Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Muito já escrevi sobre a parceria entre a
linha melódica de Tom e a poesia de Vinícius, mas nessa Música que tem por
título  "Insensatez",  Tom demonstra certa afinidade com seus arranjos ao piano
com a Música Clássica, para quem conhece, Chopin no opus 28, do Prelúdio número
4, em Mi menor. Quanto a Vinícius, sua obra, a letra deste belo lamento poético,  como
já foi escrito, revela em suas palavras uma grande e incontestável verdade à que estamos
todos sujeitos, embora muitos não compreendam: “Quem nunca amou, não merece ser amado.”

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



A insensatez que você fez coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor o seu amor um amor tão delicado 
Ah porque você foi fraco assim assim tão desalmado 
Ah meu coração quem nunca amou não merece ser amado 

Vai meu coração ouve a razão usa só sinceridade 
Quem semeia vento diz a razão colhe sempre tempestade 
Vai meu coração pede perdão perdão apaixonado 
Vai porque quem não pede perdão não é nunca perdoado

tom jobim / vinícius de moraes



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google