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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Edu Lobo e Bena Lobo, Ponteio

edu lobo e seu filho bena lobo


A  perenidade de uma Música

Ponteio. Um clássico de nossa Música. Interessante é saber como nasceu a vencedora do III Festival de
Música Popular Brasileira em 1967, promovido por uma emissora de televisão. Bem, como já sabem os
autores são Edu Lobo e José Carlos Capinan, autor da letra em que há descrição da situação vivida
então no Brasil,  a tentativa de censurar, calar os músicos já sufocados pela  ditadura militar,  pois
era através das letras das canções,  que os jovens expressavam seu desagrado à situação. Foi
assim que "Ponteio"  tornou-se uma das canções desta época que ficaram marcadas na  MPB.

Vamos lá, sobre a composição em si. Edu, atendendo a um pedido de seu amigo Dori Caymmi, foi ouvir a
canção de título "O Cantador",  à qual pedia ao Edu colocar uma letra para que concorressem ao novo
festival.  Ele gostou,  principalmente do refrão que o fez pensar,  mas recusou o convite de parceria
com Dori,  por que não achava estar pronto para outro evento,  já que tinha ganho o de 1965,  com
a Música  "Arrastão",  parceria com Vinícius de Moraes  (e o refrão não saía de sua cabeça). Edu
tinha por costume colocar em caderno, palavras que seriam títulos para futuras composições
e nele, constava a palavra ponteio,  que significa ato de pontear com os dedos.  E o refrão
ganhou uma letra:  " quem me dera agora eu tivesse uma viola p'rá cantar ". Bem, agora
tinha um título, e um refrão; só faltava a letra. Compôs a melodia, entregou para o seu
parceiro e o resultado foi que com Marilia Medalha, a composição terminou por ser
a vencedora do Festival.  E o mais interessante:  notem que ela está "atualíssima".

carlos miranda (betomelodia) 



Era um era dois era cem era o mundo chegando e ninguém
Que soubesse que eu sou violeiro que me desse um amor ou dinheiro
Era um era dois era cem vieram p'rá me perguntar
Ô você de onde vai de onde vem diga logo o que tem prá contar
Parado no meio do mundo senti chegar meu momento
Olhei pro mundo e nem via nem sombra nem sol nem vento

Quem me dera agora eu tivesse essa viola prá cantar - 4 vezes

Era um dia era claro quase meio era um canto calado sem ponteio
Violência viola violeiro era morte em redor mundo inteiro
Era um dia era claro quase meio tinha um que jurou me quebrar
Mas não lembro de dor nem receio só sabia das ondas do mar
Jogaram a viola no mundo mas fui lá no fundo buscar
Se eu tomo e viola ponteio meu canto não posso parar não

Quem me dera agora eu tivesse essa viola prá cantar - 4 vezes

Era um era dois era cem era um dia era claro quase meio
Encerrar meu cantar já convém prometendo um novo ponteio
Certo dia que sei por inteiro eu espero não vai demorar
Esse dia estou certo que vem diga logo que vim prá buscar
Correndo no meio do mundo não deixo a viola de lado
Vou ver o tempo mudado e um novo lugar prá cantar

Quem me dera agora eu tivesse essa viola p'rá cantar - 3 vezes


josé carlos capinan / edu lobo



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal /google

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Henry Vitor, na Arte Naif Expressa o Amor à Minas Gerais

sem título disponível


Henry Vitor Santos

Autodidata, seu início nas Artes Plásticas deu-se aos dezessete anos, desenvolvendo aos poucos sua técnica em busca de um estilo seu, uma maneira de individualizar seu trabalho.  Nascido em Guaxupé,no Estado de Minas Gerais em 02 de Abril de 1939,  é formado em comunicações, jornalismo e também propaganda e publicidade, tendo atuado nessas áreas durante 32 anos, o que não impediu exercer as suas outras duas paixões, a pintura e a poesia. Na pintura,  dedica-se desde o ano de 1967 à arte Naif e sua primeira exposição,  foi feita no início dos anos setenta na  Capital do Estado de São Paulo, que  foi o início de uma enorme série de mostras não só no  Brasil, como também em vários outros  Países.


henry vitor


Sua Obra

Com técnica constituída em sutis pinceladas, a delicadeza de seu trabalho nos revela com perfeição a felicidade, assim como reminiscências, nas quais o Artista com alegria, simplicidade e leveza, que com auxílio da Poesia, simplesmente transforma em belos traços repletos de cores, a sua obra. Uma busca constante por um utópico Éden, com a Natureza e a Humanidade vivendo em eterna Paz,  poemas de criativa liberdade transformando sonhos e saudades  em  poesias visuais,  repletas de encantamento.


Um belo Texto do Artista: "Coisas da Alma"

"Busco o canto das coisas quietas, perdidas na memória, e ali construo um novo canto. O verde musgo das montanhas, onde sonhos redondos, outra vez se multiplicam. As flores sem dono, tomam conta do espaço, colonizando a beira dos caminhos. Busco o azul das dimensões, a liberdade do voo, a transparência das águas e nuvens de algodão, como o sonho daqueles que acreditam num mundo melhor. Busco puro, o simples, a alegria do dia a dia, resgatando um tempo mais verde, onde era permitido ser livre e ser criança. Tento encontrar o homem e a paisagem, teimosamente encravados num canto qualquer da utopia. E para eles, invento um novo espaço, sem barreiras ou limites, onde tudo é possível, até mesmo a magia. A magia da cor, sobre tudo, a magia do amor."  Henry Vitor

carlos miranda (betomelodia) 




raízes mineiras


doce lembrança de minas


campos gerais

manhã de saudade


lá longe mora a saudade


sem título disponivel

rocinha


um lugar feliz


florada na serra

canto de minas


doce lembrança







destaco: sem título disponivel

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Irisney Bosco, Mestre no Impressionismo

murano com caquis

Irisney Bosco e Sua Obra Impressionista

Nesta publicação revelo um breve resumo sobre o autor e sua maravilhosa Arte. Irisney nasceu no
dia 22 de agosto de 1952, na cidade de São Paulo, Capital do Estado homônimo. Antes de iniciar
na pintura, sua atividade foi a de designer gráfico e aos poucos, seguiu o caminho das Artes
Plásticas mas, sem esquecer seu aprendizado em sua anterior ocupação.  Na pintura sua
obra deixa de ser apenas ilustrativa, pois assume uma realidade visual impressionista.


irisney bosco


Suas telas exprimem pontos de vistas delicados e ao mesmo tempo, vibrantes, graças
ao seu profundo conhecimento das cores, utilizando-as magistralmente em todas muitas
tonalidades e em impares pinceladas e traços. Autodidata e professor com anos de pratica, a
sua experiência foi direcionada ao  academismo, o clássico e ao impressionismo, o que levou-o
a experimentar também o abstracionismo, uma evolução natural nas pinturas dos grandes Mestres.

carlos miranda (betomelodia) 




canto das margaridas


cavalo árabe


à sombra da parreira

pavão branco

balcão florido

canção dos anjos

janela azul

luz do sol na floreira

bule de prata com romãs

sonho infantil


manhã








destaco: crina dourada

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo poessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

terça-feira, 24 de maio de 2016

Manu Santos, Comunhão



Ela foi descoberta pela mídia em 2011, cerca de dez anos após já estar atuando, embora um ano antes
já tivesse gravado seu primeiro álbum, "Nossa Alegria" que pela mídia foi muito elogiado tendo
sido criticado positivamente quanto ao conteúdo e interpretação e ao ser  lançado no ano
de 2011, foi reconhecido como um dos melhores do ano. A ótima seleção de Músicas
consagradas e ritmos variados, valeu a pré seleção para o importante concurso
"Prêmio Música Brasileira". Nascida na cidade do Rio de Janeiro no bairro
Del Castilho e atualmente morando em Bangu, essa carioca da gema
mostra à que veio,  para o bem do  Samba  e da nossa  Música.

carlos miranda (betomelodia) 




Pode inteirar pode pode prevalecer pode zombar do meu amor
Pode rogar (negar) e até se precaver pode humilhar que aqui estou
Pode postar e pode descrever o jeito que você pisou
E depois se desculpar e me dizer que se enganou

Comigo você pode tudo vem que eu te seguro sou mais louca que você
Eu tenho minha dignidade mas sei da verdade o seu medo é de sofrer
Por isso eu espero você se acostumar
Que não tem mais jeito já está feito você vai ficar

E só o tempo vai dizer que nesta vida eu e você
Estamos presos num cordão que se encolhe e se estica
Mas não arrebenta bate e firma a nossa eterna comunhão


manu santos



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 21 de maio de 2016

Alceu Valença e Lucy Alves, Numa Sala de Reboco



Luiz Gonzaga

Instrumentista, compositor e cantor que recebeu o título  de "Rei do Baião", foi o principal divulgador
dos ritmos nordestinos e sua valorização em todo o  Brasil,  tornando conhecidos o Baião, Xote e
o Xaxado. Nasceu na Fazenda Caiçara, em Exu, sertão de Pernambuco em 13 de dezembro de
1912, e desde menino já tocava a sanfona.  Não há mais que eu possa acrescentar sobre o
que este verdadeiro ícone fez pela  Música Nordestina,  apenas lembrando que dentre
todas as suas composições, "Asa Branca", em parceria com  Humberto Teixeira, que
gravada em 1947 por  Luiz Gonzaga,  é hino oficial de todo o Nordeste brasileiro.

Escolhi o clássico,  "Numa Sala de Reboco" para ilustrar a publicação, que teve
a parceria de José Marcolino, interpretada por dois grandes nomes nordestinos, um
já bem conhecido de todos nós, Alceu Valença em um ótimo duo com Lucy Alves, bela
acordeonista e cantora do grupo "Clã Brasil", de João Pessoa, a Capital da Paraíba, em um
arranjo sensacional em bela homenagem ao imortal  Luiz Gonzaga,  O Rei do Baião. Merecida.
E foi em Recife, a Capital do Estado de Pernambuco, que ele nos deixou em 02 de agosto de1989.

carlos miranda (betomelodia) 




Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

Enquanto o fole vai fungando vai gemendo
Vou dançando e vou dizendo meu sofrer pra ela só
E ninguém nota que eu estou lhe conversando
E nosso amor vai aumentando pra que coisa "mai mió"

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

Só fico triste quando o dia amanhece
Ai meu Deus se eu pudesse ia acabar separação
Pra nós viver igualado a sanguessuga
Nosso amor pede mais fuga do que essa que nos dão

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco


 luíz onzaga / josé marcolino 



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google