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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Pery Ribeiro, Retrato em Branco e Preto



Pery Ribeiro

Peri Oliveira Martins nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 27 de Outubro de 1937, onde veio
a morrer em 24 de Fevereiro de 2012, quatro meses depois de completar 74 anos de vida.
Compositor e Cantor,  filho de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, iniciou iniciou a
sua carreira artística aos três anos, dublando o anão "Dengoso" em "Branca
de Neve e os Sete Anões", filme em que Dalva dublava "Branca de Neve".
E aos cinco anos teve participação no filme "It’s all true", de Orson
Welles que filmado no Brasil... ficou no tempo...  inacabado.

Aos vinte e dois anos foi trabalhar como operador de câmera
em uma emissora de televisão. Foi quando recebeu um convite do
radialista César de Alencar para participar do show de Paulo Gracindo em
uma emissora de rádio. E o interessante é que o próprio César é que sugeriu
seu nome artístico, Pery Ribeiro. Obteve sucesso e como grande admirador da vida
e da obra de seus pais, decidiu seguir a carreira de cantor. Sua primeira gravação saiu no
ano de 1960,  e à partir desta data,  começou a compor firmando-se no meio artístico brasileiro.

Em 1961, Pery Ribeiro gravou a primeira versão comercial da Música "Garota de Ipanema", um
grande sucesso mundial,  tendo lançado no decorrer de sua carreira 32 álbuns,  sendo12
inteiramente dedicados à  Bossa Nova.  Realizou turnês em vários países,  atuou ao
lado do conjunto de  Sérgio Mendes  por cinco anos,  tendo ganho 50 troféus
e 12 prêmios em sua carreira. No ano de sua morte, foi citado pela revista
Rolling Stone Brasil classificou-o como o número 64, entre os cem
melhores músicos do Brasil, mencionando que ele foi o mais
subestimado do Brasil, por sua grande obra na Música.
É tido como uma das  principais  vozes do Brasil.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Já conheço os passos dessa estrada sei que não vai dar em nada seus desejos sei de cor
Já conheço as pedras do caminho e sei também que ali sozinho eu devo ficar tanto pior
O que é que eu faço contra o encanto desse amor que eu nego tanto evito tanto
E que no entanto volta sempre a enfeitiçar com seus mesmos tristes velhos fatos
Que num álbum de retrato eu teimo em colecionar

Lá vou eu de novo como um tolo procurar o desconsolo que cansei de conhecer
Novos dias tristes noites claras versos cartas minha cara
Ainda volto a lhe escrever pra lhe dizer que isso é pecado
Eu trago o peito tão marcado de lembranças do passado e você sabe a razão
Vou colecionar mais um soneto outro retrato em branco e preto a maltratar meu coração

tom jobim / chico buarque




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Antonio José da Silva, Bucólica Arte Impressionista

pequeno estudo de paisagem


Antônio José da Silva

Foi na cidade de Mococa, interior do Estado de São Paulo, Brasil, lá na divisa com o Estado
de Minas Gerais, que ele ao mundo veio. E veio para nosso deleite, revelando com suas
bucólicas telas, a natureza, a vida interiorana no sudeste do Brasil. Nascido em oito
de abril do ano de 1952, desde sua infância teve contato com a Arte, iniciando a
pintura em meados de 1973, à princípio em acrílico e posteriormente óleo,  a
técnica que emprega atualmente. Mesmo tendo cursado a Faculdade de
de  Educação Artística, considera-se um autodidata, denotando um
profundo sentimento de gratidão àquele que o orientou quanto
a perspectiva, mudanças de estações e suas cores, luzes e
sombras, o professor Getúlio Pereira, nas aulas que fez
"en plein air"  com seu Mestre,  durante sete anos.



antônio josé da silva


Atualmente morando na cidade de São José do Rio Pardo, também no interior do Estado de
São Paulo, tendo como inspiração os pintores paisagistas, com seus trabalhos no estilo
impressionista,  Tom Zé, sua assinatura, tem passagens por muitos Salões de Artes
colecionando medalhas por sua Obra retratando cenas de um Brasil interiorano.

carlos miranda (betomelodia)




retorno do trabalho

cenário de outono

cenário de outono II
casario da zona rural

paisagem da zona rural

entrada de uma colônia

um casario antigo

recanto para se sossegar

uma estradinha antiga
antigas residências da roça

caminhos do interior













destaco: um cenário natalino

fontes
imagens: arquivo plessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Roberta Sá e Boca Livre: Desenredo



Boca Livre

Com seu estilo refinado, é um grupo musical que se destaca pelos belos arranjos em Músicas
de vários autores e por sua composições, na  Música Popular Brasileira.  Com arranjos
vocais e instrumentais distantes do convencionalismo métrico dos demais,  com
ótima dissonância e revezamentos vocais, é único no gênero.  Foi Criado
ano de 1978 sob influencia da  Bossa Nova,  trazendo consigo as
grandes parcerias com Edu Lobo, Milton Nascimento e Tom
Jobim em muitos Países.  Com o decorrer dos anos o
grupo passou por transformações com saída
de membros mas, permanece até hoje.

Desde sua formação,  detentores são 
de muitas premiações em uma trajetória com
a marca do sucesso no Brasil e em outros Países. Foi
por mim escolhido o vídeo com o Boca Livre  e a convidada
Roberta Sá, já nossa conhecida em publicações anteriores, com a
composição de Dori Caymmi em parceria com Paulo César Pinheiro, com
o título de  "Desenredo",  a qual considero uma das mais belas da nossa Música.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Por toda terra que passo me espanta tudo que vejo
A morte tece seu fio de vida feita ao avesso
O olhar que prende anda solto o olhar que solta anda preso
Mas quando chego eu me enredo nas tramas do teu desejo

O mundo todo marcado à ferro fogo e desprezo
A vida é o fio do tempo a morte o fim do novelo
O olhar que assusta anda morto o olhar que avisa anda aceso
Mas quando chego eu me perco nas tramas do teu segredo

Ê Minas ê Minas é hora de partir eu vou vou-me embora pra bem longe

A cera da vela queimando o homem fazendo seu preço
A morte que a vida anda armando a vida que a morte anda tendo
O olhar mais fraco anda afoito o olhar mais forte indefeso
Mas quando eu chego eu me enrosco nas cordas do teu cabelo

Ê Minas ê Minas é hora de partir eu vou vou-me embora pra bem longe


dori caymmi / paulo césar pinheiro




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Da Paz, o Lirismo à Arte




Nasceu em 13 de agosto, na cidade se São Paulo, a capital do Estado homônimo mas, desde os
dez dias de idade, até os dias atuais,  reside em Mauá, município da grande São Paulo que
pertence à região do  ABC Paulista.  É lá que continua desenvolvendo sua Arte.  O seu
primeiro contato com a pintura deu-se em uma fábrica de cerâmicas, que fez com
que ela tivesse desperto o interesse pelo desenho.  Teve vários professores
e aos poucos começou a pintar, lendo sobre as Artes plásticas,  e indo
aprimorar seus estudos em frequentando exposições, o que fez
com que  desenvolvesse  um estilo  bem próprio à sua Arte.



da paz


Autodidata, Da Paz por vezes utilizava como tema em suas
telas, memórias da infância em algumas de suas pinturas, o que
é em seus últimos trabalhos retratado com mais frequência, dando um
sinal de nova fase à sua obra.  Trabalhando em temas tais como "Cotidiano",
"Paisagens", "Jogos Infantis" dentre outros mais, são gravados em seu trabalho
como  elementos  dos tempos de outrora  tais como objetos,  brincadeiras, amigas em
reuniões no fim de semana e paisagens,  o que a leva a expressar-se em sua ingenuidade o
despertar para uma fase expressionista, afastando-se do naturalismo inicial para nova realidade.

carlos miranda (betomelodia) 
































meu destaque

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação - telas sem títulos disponíveis )

sábado, 13 de agosto de 2016

Djavan, Seduzir



Nascido no Estado de Alagoas, na capital Maceió em 27 de janeiro de 1949, como todos sabem
é compositor, violonista, cantor e também produtor musical. Ah, faltou um adjetivo: genial.
Suas composições e interpretações,  que sempre revelam sua autoria, são repletas de
nuances que se pinturas fossem, seriam vibrantes cores em retratar elementos. A
as construções das mesmas, e suas metáforas em destacar fatos cotidianos,
colocam-no em distinção entre os demais compositores, pois vibrantes,
belas e requintadas,  tornaram-no  mundialmente  reconhecido ao
misturas ritmos das mais variadas origens nas composições.

Para esta publicação, escolhi a  Música  título de seu quarto álbum, "Seduzir",  lançado no mês
de maio de 1981,  tido pela crítica como um  trabalho de afirmação de suas composições e
laureado com nota máxima, tendo suas composições em seus estilos comparadas ao
Stevie Wonder e aos Beatles. A Música em destaque,  "Seduzir",  traz o estilo Pop
com acidentes harmônicos, quebradas rítmicas mas de magistrais fluências
com inusitada escrita poética. Uma síntese inicial de um  Mestre: Djavan.

carlos miranda (betomelodia) 





Cantar é mover o dom do fundo de uma paixão
Seduzir as pedras catedrais coração
Amar é perder o tom nas comas da ilusão
Revelar todo sentido

Vou andar vou voar pra ver o mundo
Nem que eu bebesse o mar encheria o que eu tenho de fundo

djavan




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google