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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto: Tropicana



A publicação de hoje nos leva para o Estado de Minas Gerais, à Cidade Histórica
de Ouro Preto. É a primeira cidade considerada como Patrimônio Estadual em
1933, Monumento Nacional em 1938, e em 1980, foi agraciada pela Unesco
com o título de Patrimônio Mundial.  E é para lá que iremos agora,
mais precisamente para a "Universidade Federal de Ouro Preto".

Foi lá que o Compositor e Professor Rufo Herrera, e o Professor Ronaldo Toffolo
no ano de 2000, criaram a  Orquestra Experimental da UFOP reunindo músicos
ligados à Universidade, tendo o objetivo resgatar a tradição musical e
cultural de Ouro Preto,  mas aliando Música erudita com a popular.
Hoje Orquestra Ouro Preto tem como Regente Titular o Maestro
Rodrigo Toffolo,  atuando também como Diretor Artístico.
A orquestra é  formada por vinte Músicos  e também
por agregados, conforme a necessidade o exija.

A escolha para divulgar a excelência desta orquestra,  está no vídeo ilustrando
a postagem,  trazendo um dos maiores ícones da Música Regional do nordeste
brasileiro, Alceu Valença e sua composição "Tropicana", uma das faixas
do álbum  "Valencianas",  detentor do Prêmio da Música Brasileira,
de Melhor Álbum de MPB de 2014. Tenho certeza que agradará.


carlos miranda (betomelodia) 




Da manga rosa quero o gosto e o sumo
Melão maduro sapoti juá
Jabuticaba teu olhar noturno
Beijo travoso de umbu-cajá

Pela macia ai carne de caju
Saliva doce doce mel mel de uruçu
Linda morena fruta de vez temporana

Caldo de cana-caiana vou te desfrutar
Linda morena fruta de vez temporana
Caldo de cana-caiana vem me desfrutar


Morena tropicana eu quero teu sabor

Ô iô iô ôô

alceu valença e vicente barreto



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Djavan, Oceano

meu quintal, minha praia


2017. É o início do décimo segundo ano de publicações sobre a Música e a Arte do
nosso amado Brasil. Doze anos divulgando a cultura de nosso País, revelando
alguns de seus grandes compositores e intérpretes, assim como artistas
plásticos e suas obras, grandes legados à Música e Arte do Brasil.

Originalmente criado para divulgar minha atividade nos palcos nos
quais me apresentava,  arquivei esses saudosos momentos, decidindo por
revelar um pouco,  que em minha modesta opinião,  acredito ser o que melhor
retrata nossa diversidade na  Música,  além de divulgar nosso universo nas Artes.

Como acima escrevi,  todas as publicações feitas por mim, revelam exclusivamente
minhas preferência mas, a intenção não é essa. Estou aberto a sugestões que
por motivos ignotos não se concretizam no fim da publicação, no espaço
destinado aos comentários ou sugestões. Sendo assim, pesquiso de
acordo com minhas preferências musicais, com influência do
repertório que formei durante anos nos muitos palcos.

Vamos para a primeira postagem deste ano.  Conquanto
já a tenha publicado por duas vezes em edições de vídeo de
autoria de Ivanete, minha esposa, e outra de minha autoria, esta
postagem traz seu compositor e interprete:  Oceano, ao vivo com Djavan.

carlos miranda (betomelodia) 




Assim que o dia amanheceu
Lá no mar alto da paixão
Dava pra ver o tempo ruir
Cadê você que solidão
Esquecera de mim

Enfim de tudo o que há na Terra
Não há nada em lugar nenhum
Que vá crescer sem você chegar
Longe de ti tudo parou
Ninguém sabe o que eu sofri

Amar é um deserto e seus temores
Vida que vai na sela dessas dores
Não sabe voltar me dá teu calor

Vem me fazer feliz porque eu te amo
Você deságua em mim e eu oceano
Esqueço que amar é quase uma dor

Só sei viver se for por você...

djavan



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( imagem de arquivo - oceano atlântico - meu quintal, minha praia 2015/junho )

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Benedito Calixto, Paisagens e História

betomelodia.blogspot.com
fundação de santos


No final de século XIX e início do século XX, quatro gigantes das
artes se destacaram em São Paulo. Entre eles, estava Benedito Calixto.

Tido como um dos maiores expoentes da pintura brasileira no início
do século XX, Benedito Calixto de Jesus nasceu em 14 de outubro de
1853, no município de Itanhaém, litoral sul do estado de São Paulo.
Um talento nato. Autodidata, com apenas oito anos faz seus primeiros
esboços. Ao sua família mudar-se para Santos, então com dezesseis anos,
precisou pintar muros e placas de propaganda para sobreviver.



benedito calixto - auto retrato


Pintor, historiador, professor e ensaísta, utiliza muito as paisagens
como tema. Em sua técnica apurada e um trabalho bastante pessoal, Calixto
apresenta uma pintura que podemos chamar de lisa, utilizando veladuras,
mantendo-se fiel às cenas locais quanto ao uso das cores. Em suas
telas com temas históricos e religiosos, utilizava de maneira ampla estudos
fotográficos como base e também a pesquisa histórica.

Como profundo conhecedor do litoral paulista, cartógrafo que era,
fez vários ensaios de mapas de Santos e ainda como historiador, escreveu
sobre as capitanias paulistas, tema preferido em suas aulas. Calixto
morreu em São Paulo no dia 31 de maio de 1927, deixando-nos como
legado, mais de setecentos obras.

carlos miranda (betomelodia) 




baía de são vicente

pescadores, baía de são vicente

barco no porto de santos

cubatão

descobrimento

igreja matriz de santos

praia josé menino e ilha de urubuqueçaba

partida de estácio de sá

destaco: cidade de santos

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Bernardo Cid e Sua Técnica Única

betomelodia.blogspot.com


Bernardo Cid, nascido na cidade de São Paulo, estado de mesmo nome,
no ano de 1925, foi escultor, desenhista, gravador e pintor de formação
autodidata. Sua Arte não era facilmente classificada tanto que a crítica
especializada achou por bem enquadra-la em uma nova figuração, na época
utilizada por Wesley Duke Lee, pois era muito difícil definir sua obra.


bernardo cid

Suas telas possuem pouca luz e suas figuras humanas são disformes.
O curador Sérgio Pizoli usou as seguintes e palavras ao descrever a Arte
de Bernardo:  “São pinturas que beiram o preto, o marrom. As figuras têm
uma formação de desintegração, ele vai fundo nessa coisa da fisicalidade, da
pele, do músculo, das veias. Quando você olha, é de uma delicadeza pictórica,
tem uma sobreposição de cores, uma velatura como se fosse aquarela
.” Fato

notório que as cores nas obras dele, beiram o sombrio, onde seus temas pairam
em uma suave transparência que é um recurso para que seja
visualizado o contraste no tema criado por ele.

Definido como um artista único, possuidor de uma linguagem diversificada em
suas obras, Bernardo veio a falecer em 1982, na cidade onde nasceu,

deixando-nos um grande legado na história das Artes Plásticas do Brasil.

carlos miranda (betomelodia) 













destaco: sem título

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( imagens sem títulos disponíveis )

domingo, 29 de janeiro de 2017

Alexander Pacheco, Teu Nome é Amor à Arte

betomelodia.blogspot.com
roda de samba


" Meu Brasil."
" Pinto o povo nas ruas, as rodas de capoeira e manifestações
pacíficas ou não. Pinto gente sofrida e gente contente.
Gente banguela e com dente. Pinto a sombra e pinto a luz.
Pinto o carnaval e a mulata que seduz. Pinto o Rio das praias
e o Rio das favelas. Das belezas e das tristezas. Pinto o
céu escuro mas também o anil. Porque se não fosse tudo isso,
não seria o Brasil. "
alexander pacheco




Alexander Pacheco.
Natural da cidade de Rio de Janeiro, veio ao nosso mundo em 1974,
para brindar-nos com seu imenso dom nas Artes Plásticas. E o faz
com enorme talento e maestria.

Em todas suas pinturas é observada a técnica única e primorosa, 
que nos revelam as cenas do cotidiano do Rio de Janeiro e de toda
esta nossa tão amada pátria, com seus personagens e seus encantos
retratando a diversidade cultural do Brasil. É Alexander, teu 
nome também é Amor à Arte. 

carlos miranda (betomelodia) 




pilão e gamela

maria lata d'água

casal de cangaceiros

dom quixote

carraspana

mulher no pilão

baiana na igrejinha

maria lata d'água II

saudades da infância

carnaval

destaco: lavadeiras da favela
  
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google