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sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Antonio José da Silva, Retratos De Um Brasil Interiorano



De volta ao Blog, Antonio José da Silva, ou como assina suas telas, Tom Zé, volta a ser o destaque de
hoje nas publicações sobre as Artes Plásticas Brasileiras. Nascido na cidade de Mococa, interior
do Estado de São Paulo, sua técnica e temas em óleo sobre diversos materiais são retratos
realistas, belos, encantadores, dos recantos encontrados na região Sudeste do Estado.


antonio josé da silva


Utilizando com maestria em seus trabalhos pincel e a espátula, Tom Zé considera-se um
pintor autodidata, embora tenha cursado a  Faculdade de Educação Artística", afirmando que
nutre gratidão ao professor  Getúlio Pereira,  por orientações sobre luzes, cores, perspectivas e
sombras relativas às mudanças de estações,  por sete anos.  Foi destaque em  Agosto de 2016,  e teve
pinturas expostas em diversos  Salões de Artes, obtendo menções honrosas e também diversas medalhas.


carlos miranda (betomelodia) 




volta para casa

caminho na beira da represa, caconde

meu caminho

 passeio ao amanhecer, caconde
retorno do trabalho



morada na beira da estrada


paisagem


morada na beira do caminho

cercanias da maloca

caminho entre arvoredos

o início do outono

destaco: a tranquilidade do bosque 

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

domingo, 2 de setembro de 2018

Sandra Duailibe, A Vizinha do Lado

 


De volta ao Blog uma das mais belas vozes da atualidade, na Música Popular Brasileira: Sandra Duailibe.
Elegância, cantar suave e afinadíssimo que encanta a todos que apreciam a boa Música, ela nos
transmite com maestria todo sentimento do autor das composições em sua interpretação.
Foi destaque em março cantando Resposta ao Tempo, e agora nos traz uma ótima
recordação do Mestre baiano, Dorival Caymmi, A Vizinha do Lado. Apreciem.

carlos miranda (betomelodia) 




 
A vizinha quando passa com seu vestido grená
Todo mundo diz que é boa mas como a vizinha não há
Ela mexe co'as cadeiras pra cá mexe co'as cadeiras pra lá
Mexe com o juízo do homem que vai trabalhar

Mexe co'as cadeiras pra cá mexe co'as cadeiras pra lá
Mexe com o juízo do homem que vai trabalhar

Há um bocado de gente na mesma situação
Todo mundo gosta dela na mesma doce ilusão
A vizinha quando passa que não liga pra ninguém
Todo mundo fica louco e o seu vizinho também

Ela mexe co'as cadeiras pra cá ela mexe co'as cadeiras pra lá
Mexe com o juízo do homem que vai trabalhar


dorival caymmi



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Ricardo Ardente, Cores e Paisagens do Brasil

morro vermelho


Tal qual assina suas obras, a paixão que ele nutre pela pintura pode ser classificada como ardente. "Carioca
da Gema", nasceu em 1958 e iniciou sua carreira nas Artes aos 15 anos ao herdar a maleta de
materiais para pintura de seu pai,  que foi seu primeiro orientador na pintura.




À princípio,  Ricardo Ardente  executou seus trabalhos em pintura  até a formatura na Engenharia Química
em 1978, e optando pela profissão, pausou seus trabalhos na pintura. Em 1997, retomou seus
trabalhos nas Artes Plásticas até o ano de 2000, novamente interrompidos por
doze anos, quando então retornou para sua carreira artística,

Executando seus trabalhos com tinta a óleo,  usando pincéis
e espátulas ao retratar seus temas,  detêm medalhas de  ouro, prata e bronze,
menções honrosas  e várias outras premiações, em mostras coletivas e individuais, com seu
estilo impressionista beirando o expressionismo, desde sua infância influenciado pelo pintor Durval Pereira.

Já foi destaque  aqui no Blog e junho de 2015, outubro de 2015 e maio de 2016. além de quatro  destaque na
série A Arte no Mundo, mencionando o Brasil. Clique nos links em verde e veja as publicações.


carlos miranda (betomelodia) 




cores de minas gerais

arredores de tiradente

recanto da cascata
nas ladeiras de ouro preto
beco da romeira


tiradentes, 25 anos atrás

luzes da tarde
mercês - são joaão del rei
o passeio
tiradentes ensolarada

manhã em diamantina


destaco: cachoeira santa bárbara do tugúrio

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Demônios da Garoa, Mulher Rendeira



O grupo musical, destaque de hoje na Música Brasileira, tem história, muita história desde que foi criado
no ano de 1943, completando então 76 anos de atividade musical e cultural.  E para ilustrar esta
publicação, escolhi um xaxado criado em 1921, que também tem muita história. Vamos lá.


demônios da garoa, formação original


Foi em São Paulo, na capital do Estado, no início da década de 1940 que Arnaldo Rosa criou um grupo
musical com o nome de "Grupo do Luar", vencedor de um concurso de calouros em uma rádio
cujo prêmio foi um  contrato  para duas apresentações semanais na emissora.  Dado ao
sucesso do grupo e ao entusiasmo do locutor Vicente Leporace, foi lançado um
concurso entre os ouvintes para dar um novo nome ao grupo,  e o nome
vencedor foi "Demônios da Garoa". Assim foi que no ano de 1943,
os "endiabrado "  Grupo do Luar, assumiram o nome que
em 1994 foi para  "Livro  dos  Recordes Brasileiro",
o "Guinness Book", e nele permanecendo
até os  dias atuais.  E com sucesso.

Nas gravações   do premiado filme
"O Cangaceiro"  em 1949, conheceram um
dos maiores nomes da Música Brasileira, Adoniran
Barbosa, que com sua parceria,  levou o grupo musical ao
reconhecimento nacional.  Após seu lançamento, ao internacional
com "Mulher Rendeira", a trilha musical detentora da "Menção Especial"
no  Festival de Cannes em 1953.  A marca registrada do grupo é seu bom humor.

E o  Conjunto Vocal Mais Antigo do Brasil em Atividade,  o será por muitos anos mais a
mais rica expressão de nossa Cultura Musical, da nossa maravilhosa Música Popular Brasileira.




A Canção
Embora controversa  segundo versão do pernambucano Padre Frederico Bezerra Maciel,  regionalista e
biógrafo de  Virgulino Ferreira da Silva,  o famoso cangaceiro conhecido por  Lampião, ele teria 
escrito a letra da canção para o aniversário da avó,  Maria Jocosa Vieira Lopes, pois ela
elaborava trabalhos em rendas, ou seja, era uma "Mulher Rendeira", título que 
foi dado à  composição original  escrita entre os anos de 1921 e 1922.
A letra original, é tida como hino de guerra dos cangaceiros
do bando de  Lampião,  conforme relatos sobre o
ataque à Mossoró em 1927, com seus 50
homens entre tiros a cantando.   

Mas não parou por aí. A canção tornou-se um grande sucesso nas terras brasileiras e internacionalmente
no ano de 1953, ao ser adaptada por "Zé do Norte" à trilha sonora do filme  "O Cangaceiro", que
ao concorrer no  Festival de Cannes  recebeu  o prêmio  "Melhor  Filme  de  Aventura",
e a Menção Especial  por sua trilha sonora.  Em 1967,  gravada por "Volta Seca"
no álbum  "Cantigas de Lampião",  foi a partida  para  que um  grande
número de cantores brasileiros a interpretassem. Traduzida
para a língua inglesa,  grandes nomes da Música a
colocaram em seus álbuns, sendo que a
versão  mais famosa é de 1962,
por  "The  Shadows".

carlos miranda (betomelodia) 




Olé mulé rendera olé mulé rendá
Tu me ensina a fazer renda qu'eu te ensino a namorá

Olé mulé rendera olé mulé rendá
Sardade levo comigo soluço vai no emborná

Olé mulé rendera olé mulé rendá
Se você tá me querendo vamu pra Igreja vamu casá

Olé mulé rendera olé mulé rendá
E depois de nóis casado vamu pra roça vamu prantá

Olé mulé rendera olé mulé rendá
Tu me ensina a fazer renda qu'eu te ensino a namorá


adaptação da letra original, por zé do norte



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Ricardo Ardente - A Arte no Mundo - Brasil

fishing on the river sorocaba


A publicação de hoje sobre A Arte no Mundo, revela um "carioca da gema", meu conterrâneo, nascido
na Cidade do  Rio de Janeiro  em novembro de 1958.   A pintura fez parte de sua vida desde a

tenra infância, pois seu pai na época comerciante, pintava nas horas vagas por hobby.

ricardo ardente - 1958 / nowadays
oil on canvas - 80 x 60 cm - available for sale -  http://www.ricardoardente.com.br
sorocaba, sao paulo - brazil


fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal  / google