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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Diego Moraes e Paula Lima: Deus Dará

diego moraes e paula lima


Natural de Santa Bárbara do Oeste,  interior do Estado de São Paulo em dois de Julho de 1985,  cresceu
na cidade vizinha de Piracicaba,  linda cidade cortada por um majestoso rio homônimo, onde residi
por dezoito anos. Destaque de hoje, Diego Augusto Do Vale Moraes, pianista e violonista, um
apaixonado pelo canto que aos seis anos de idade na cidade de Campinas, demonstrou
grande interesse pela Música. Participando de corais em igrejas, influenciado por
por pai no jazz, soul e pelo estilo Sertanejo de Raiz, sua educação artística
Diego Moraes,  seu nome artístico,  destacou-se e até venceu vários
festivais em que participou. Minha escolha para esta postagem
é um vídeo com Diego em um duo com Paula Lima onde a
dupla dá um show de interpretação em  "Deus dará",
como popularmente é conhecida "Partido Alto",
clássico de Chico Buarque de Holanda.

carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )


Deus dará diz que deu diz que dá diz que Deus dará
Não vou duvidar ó nega e se Deus não dá como é que vai ficar ó nega à Deus dará à Deus dará
Diz que deu diz que dá diz que Deus dará
Não vou duvidar ó nega e se Deus negar eu vou me indignar e chega à Deus dará à Deus dará

Deus é um cara gozador adora brincadeira
Pois pra me jogar no mundo tinha o mundo inteiro
Mas achou muito engraçado me botar cabreiro
Na barriga da miséria eu nasci brasileiro

Diz que deu diz que dá diz que Deus dará
Não vou duvidar ó nega e se Deus não dá como é que vai ficar ó nega à Deus dará à Deus dará
Diz que Deus dá Deus dará
Não vou duvidar ó neguinho e se Deus negar eu vou me indignar e chega à Deus dará à Deus dará

Jesus Cristo ainda me paga um dia ainda me explica
Como é que pôs no mundo uma pobre titica
Vou rodar o mundo afora dando uma canjica
Que é pra ver se alguém se embala ao ronco da cuíca

Deus dá dará não vou duvidar ó nega
E se Deus não dá como é que vai ficar ó nega à Deus dará à Deus dará
Diz que deu diz que dá diz que Deus dará
Não vou duvidar ó neguinho e se Deus negar eu vou me indignar e chega à Deus dará à Deus dará

Deus me deu mãos de veludo prá fazer carícia
Deus me deu muitas saudades e muita preguiça
Deus me deu pernas compridas e muita malícia
Pra correr atrás de bola e fugir da polícia

Diz que deu diz que dá dará é
Não vou duvidar ó nega e se Deus negar como é que vai ficar ó nega à Deus dará à Deus dará
Diz que deu diz que dá diz que Deus dará ai neguinho Como é que vai ficar ó nega
E se Deus não dá eu vou me indignar e chega à Deus dará à Deus dará

Deus me fez um cara fraco desdentado e feio
Pele e osso, simplesmente quase sem recheio
Mas se alguém me desafia e bota a mãe no meio
Eu dou porrada a três por quatro e nem me despenteio

Deus dará Deus dará Deus dá Deus dará diz que dá não Deus dará
Deus dá não dá Deus pra você não vai negar diz que deu diz que dá diz que Deus dará

chico buarque



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Eduardo Lilja - A Arte no Mundo - Brasil

nigeriano


Nascido  em março de 1984 na capital do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Eduardo de Souza
Lilja é um amante das artes plásticas e literárias em todos os sentidos,  também apreciador da boa
Música brasileira, tendo grande admiração sobre a obra inesquecível do compositor,  Cartola.
Desde a infância já se aventurava nas  Artes em seus desenhos, e mais tarde dedicou-se
às esculturas em argila. Autor de interessantes crônicas, Eduardo teve um de seus
escritos em destaque aqui no Blog,  com a crônica de sua autoria, Jazz da Lua.

eduardo lilja - 1984  /  in activity
oily pastel on paper - not mentioned format - artist's collection
city of porto alegre, rio grande do sul state - brazil
contact me to acquire: http://eduardo.lilja.com.br

fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / eduardo lilja

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Liah Soares, Tô Chegando



Iniciamos o mês de Novembro com um bom Carimbó, ritmo regional de origem indígena. posteriormente
influenciado pela cultura africana e portuguesa.  Na língua Tupi, o nome do ritmo vem dos termos
'curi' e 'm'bo', traduzindo, tambor de tronco de árvore e oco ou furado: curimbó. Assim, para
a interpretação, dança e ilustração da publicação, escolhi uma paraense nascida lá em
Tucuruí, Estado do Pará, trazendo-a de volta ao Blog, que é Liah Soares. Ela foi
destaque cantando  Casa Vazia, Todos os Cantos e Desperdiçou, e agora
em seu retorno ao Blog,  interpreta  Tô Chegando.  Então, vamos lá.


carlos miranda (betomelodia) 




Bota aquela saia o brinco de argola vermelho nas unhas tô chegando
A flor no cabelo o olhar maroto a boca de beijo tô chegando
Eu quero te ver na pista comigo rodando essa saia e sendo o meu par
Tua mão bem na minha teu olho no meu no passo da dança que eu vou te ensinar

Ao som da guitarra à luz do luar na chuva de estrelas
Acenda o seu corpo que eu vou me queimar

Nessa festa linda que é te namorar
Acenda o seu corpo que eu vou me queimar


liah soares / iana marinho



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 27 de outubro de 2018

Rosa Keiko - A Arte no Mundo - Brasil

marinha - espatulado sobre papel


Foi em sua adolescência lá no interior paulista, que ela teve contato com a pintura,
vendo pela primeira vez o trabalho abstracionista de Manabu Mabe. O desejo
de aprender pintura brotou intensamente pela leveza e pela beleza das
cores,  ora suaves,  ora vigorosas,  em suas maravilhosas pinturas.

rosa keiko - 1950 / in activity
acrylic on paper, spatulate - 25 x 30 cm - sold, private collection
niterói, rio de janeiro state - brazil
contact me to acquire: rkeikohayashi@gmail.com

fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Almir Sater e Michel Teló: A Saudade é Uma Estrada Longa

michel teló e almir sater


Saudade. Registros de encontros, registros de desencontros também. Na magia de tempos remotos
nos conduz de volta a longos caminhos em que queiramos ou não, nos estimulam adiante seguir.
A cada momento em que escolhas não tivemos, nos afastamos e nos aproximamos de várias
decisões, que nos conduzem a estradas desconhecidas ou não que somos obrigados a
trilhar.  Mas o que com frequência esquecemos,  é que nunca devemos queimar as
pontes que deixamos para trás,  pois talvez a vida nos constranja a um retorno.

( texto extraído de Meus Escritos )


Esta publicação traz de volta Almir Sater com sua composição em parceria com
Paulo Simões, e também pela primeira vez aqui no nosso Blog, Michel Teló, em um
descontraído encontro num belo recanto no Pantanal Sul-Mato-Grossense onde cantam
"A Saudade é Uma Estrada Longa", com participação de três Músicos regionais pantaneiros.

carlos miranda (betomelodia) 




A saudade é uma estrada longa que começa e não tem mais fim
Suas léguas dão volta ao mundo mas não voltam por onde vim
A saudade é um estrada longa que começa e não tem mais fim
Cada dia tem mais distância afastando você de mim

Tantas foram as vezes que nos enganamos
Outras vezes nos desencontramos sem nem perceber
Mesmo sem razão eu quero lhe dizer sem intenção
Ver tudo se perder dói tanto tanto

A saudade é uma estrada longa que hoje passa dentro de mim
Me armei só de esperança mas usei balas de festim

Tantas foram as vezes que nos enganamos
Outras vezes nos desencontramos sem nem perceber
Mesmo sem razão eu quero lhe dizer sem intenção
Ver tudo se perder dói tanto tanto

                                           
almir sater / paulo simões



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google