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domingo, 7 de abril de 2019

Crisfonseca e os seus Grafites

cidade do cairo, 2008



" O meu fascínio pelo grafite me faz ver não só com os olhos mas também com a alma.
Desenhando, aprendi a ver o mundo de uma maneira especial. "
cris fonseca

E assim, creio não são necessárias palavras para descrever seu talento
agora representado por esta pequena mostra de sua arte.

( veja a publicação completa clicando aqui )

carlos miranda (betomelodia) 


cris fonseca, 1989 / until current days
staedtler HB-2B sobre papel - dimensions: 55 cm x 35 cm - sold to private collection
uberaba city - minas gerais state - brazil

fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 2 de abril de 2019

Paula Fernandes, com Renato Teixeira e Sérgio Reis: Tristeza do Jeca



Paula, Renato e Sérgio já foram destaques aqui no Blog em várias publicações, e
por este motivo dispensam nossas apresentações no destaque de de hoje, que
traz um clássico da  Música Regional do Brasil: Tristeza do Jeca, uma
composição de Angelino de Oliveira. E nesta publicação, um vídeo
do trio destes três grandes ícones da Música Regional que é
uma constatação da perenidade da boa Música Brasileira.

Se optarem por mais exemplos, basta clicarem nos links
abaixo para serem conduzidos à outras  publicações com mais
exemplos de riqueza da Música Sertaneja Brasileira com segurança:
"Sensações" - "Raízes" - "Boiadeiro Errante".   Certeza que  irão gostar.


carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )


Nestes versos tão singelos minha bela meu amor
Pra você quero contar o meu sofrer e a minha dor
Eu sou como um sabiá quando canta é só tristeza
Desde o galho onde ele está

Nesta viola eu canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade

Eu nasci naquela serra num ranchinho beira-chão
Todo cheio de buracos onde a lua faz clarão
Quando chega a madrugada lá no mato a passarada
Principia um barulhão

Nesta viola canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade

Lá no mato tudo é triste desde o jeito de falar
Pois o Jeca quando canta dá vontade de chorar
E o choro que vai caindo devagar vai-se sumindo
Como as águas vão pro mar

Nesta viola canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade

Eu sou como um sabiá quando canta é só tristeza
Desde o galho onde ele está...

angelino de oliveira



fontes
imageM
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 27 de março de 2019

Ivanete Souza e Sua Sensibilidade

nosso paraíso - 2013, ost


Nasceu na cidade de Viamão, no Rio Grande do Sul, onde sempre viveu. 
Possuidora de um grande talento e de uma vontade intensa de retratar
a vida tal qual ela via, a partir do ano 2003 optou por dividir o tempo
entre o trabalho e as artes visuais, que é o tema da página de hoje.

( veja a publicação completa clicando aqui )


ivanete terezinha de souza, 1958 / until current days
oil on canvas - dimensions: 30 cm x 70 cm - private collection
porto alegre city - rio grande do sul state - brazil

fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 22 de março de 2019

Jorge Aragão, Termina Aqui



Como guitarrista em casas noturnas e em bailes, começou sua carreira na Música na década de 1970.
Carioca de descendência amazonense, nasceu no Bairro de Padre Miguel, Rio de Janeiro no dia
01 de Março de 1949, Jorge Aragão da Cruz.  Instrumentista, cantor e compositor, autodidata
no dedilhar do  violão, do banjo e do cavaquinho aos onze anos, no bairro onde nasceu,
a mais tarde torna-se  autodidata na guitarra,  o instrumento  com o qual inicia a sua
carreira na Música. No bloco carnavalesco Cacique de Ramos, na quadra passa
a participar dos pagodes apresentando suas composições e paralelamente
formando com vários sambistas o grupo  Fundo de Quintal, onde ficou
como integrante  de 1978 até 1981.  No ano seguinte, carreira solo.

E assim,  sua carreira solo, fora das rodas de Samba e Pagode, foi
uma tendência a pesquisar, explorando novos estilos mas seguindo as
características dos grandes Mestres do Samba,  como Monarco, Candeia e
outros mais. Em 1976, quando "Elza Soares" gravou sua composição "Malandro",
em parceria com Jotabê, veio o reconhecimento como compositor.  Grandes nomes
do mundo do Samba incluem atualmente as canções de Jorge Aragão em seu repertório.


(clique nos links acima, "Elza Soares" e "Malandro",  e assistam a mais dois videoclipes)

carlos miranda (betomelodia) 




Meu amor se fosse assim bem calmo e mais sereno
Seria bem melhor pra mim um sorriso mais ameno
Nosso amor está pequeno cada vez mais dispersivo
O ciúme é um veneno não se encontra lenitivo

Se entre nós houvesse a paz dos bons casais sem receio sem conflitos
Acredito que haveria mais amor sem nossos gritos tão aflitos de pavor
Mais calor na relação mais desejo de viver mais pureza mais prazer mais amor mais união
Mas não deu termina aqui eu vou partir mas não deu termina aqui sofreu sofri
Mas não deu termina aqui...

Meu amor se fosse assim bem calmo e mais sereno
Seria bem melhor pra mim um sorriso mais ameno
Nosso amor está pequeno cada vez mais dispersivo
O ciúme é um veneno não se encontra lenitivo

Se entre nós houvesse a paz dos bons casais sem receio sem conflitos
Acredito que haveria mais amor sem nossos gritos tão aflitos de pavor
Mais calor na relação mais desejo de viver mais pureza mais prazer mais amor mais união
Não deu termina aqui eu vou partir mas não deu termina aqui sofreu sofri
Mas não deu termina aqui pra que mentir mas não deu termina aqui


jorge aragão



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 17 de março de 2019

Meus Escritos - O Amor



" Não, não é um anjo diabólico. "

" Mesmo ? "

" Ele foi torturado pela vida, sofreu muito e teve a visão
do mundo e de seus deveres,
tolhida pela venda que nele foi colocada "

" Para mim ele é diabólico !
Ele nunca deve ter encontrado alguém como eu ! "

" Calma, não o julgues. Ele apenas precisa de alguém que
remova essa venda, cure as feridas de suas asas,
de sua alma, alguém que o ensine a voar novamente.
Seja tolerante com ele.
Precisa de esperança, de amor, pois é um banido e os
banidos, acabam por se tornarem fracos, indefesos "

" Tá bem, vou cuidar dele, mas
daqui de longe, claro.
Mas responda, quem lhe fez tanto mal,
quem colocou em seus olhos essa venda ? "

" O amor, foi o amor. "

( diálogo com ivanete souza pelo antigo msn de carlos miranda (betomelodia),
sobre a imagem de perfil que na época ele utilizava )




Sim, seus olhos eu vendei
Para não mais ver seu olhar.
Assim em meu abrigo sentirei,
Seu corpo ferido apenas repousar.

Prometi, daria minha paz
E junto, minhas emoções.
Ia torná-lo então capaz,
De entender todos os corações.

Demais para todos sua luz o era.
Ofuscava, sem ser compreendido.
E aos poucos em sua espera,
Frustração, jamais era entendido.

Em seus olhos, fundo eu olhava.
Via grandeza, sentia a tristeza,
Porque em sua dor apenas desejava,
Partilhar da vida a beleza.

Asas flageladas eu deixei,
Com sua imensa ruína, desesperei,
Ao ver sua alma perdida,
Em meio a emoções, tão ferida.

Não mais voltarás a voar.
Porque enquanto vida existir,
Somente lhe poderei libertar
Quando o último alento partir.

Em troca da essência de seu ser,
Prometo, gozará com meu prazer,
E prisioneiro será em sua dor,
Apenas por ter conhecido o Amor.

carlos miranda (betomelodia) 



fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google