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terça-feira, 7 de maio de 2019

Tarsila do Amaral e a Pintura Social

o batizado de macunaíma, 1956


A teoria antropofágica, propunha que os artistas brasileiros conhecessem os movimentos
estéticos modernos europeus, mas que criassem mantendo um aspecto brasileiro.


( para ver a publicação original, clique aqui )

carlos miranda (betomelodia) 


tarsila do amaral - 1886 / 1873
oil on canvas - dimensions 132.5 cm X 250.0 cm - private collection
capivari city - sao paulo state - brazil

fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Alceu Valença, Nas Asas de Um Passarinho



Dezessete anos após seu lançamento, a Música  em destaque nesta postagem recebeu um
clipe oficial gravado na cidade de Olinda, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade
situada no Estado de Pernambuco. Sua arquitetura colonial e suas cores foi o cenário
escolhido por ser a  cidade onde reside o  Músico.  Com originalidade ao cantar ele
passeia em uma ladeira tocando imaginária flauta,  feliz dançando e assobiando.


carlos miranda (betomelodia) 




Descendo a ladeira da Sé meu amor dance comigo
Ciranda coco de roda maracatu e caboclinho
Andei muitas léguas a pé naveguei mares e rios
Procurando quem me quer nas asas de um passarinho

Nas asas de um passarinho sobrevoei a cidade
Eu te via e tu fugias como se fora miragem
Bem te vi no Varadouro na Ribeira no Mercado
No Bloco da Flor da Lira nos carnavais do passado

Descendo a ladeira da Sé meu amor dance comigo
Ciranda coco de roda maracatu e caboclinho
Andei muitas léguas a pé naveguei mares e rios
Procurando quem me quer nas asas de um passarinho

Nas asas de um passarinho avistei velhos telhados
Uma janela entreaberta e um conhecido sobrado
Foi como um rasgo de lua tomei teu quarto de assalto
Nas asas de um passarinho caí todinho em teus braços

Descendo a ladeira da Sé meu amor dance comigo
Ciranda coco de roda maracatu e caboclinho
Andei muitas léguas a pé naveguei mares e rios
Procurando quem me quer nas asas de um passarinho


don tronxo / alceu valença



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 27 de abril de 2019

Humberto Espíndola e a Bovinocultura



Nascido em Campo Grande, no dia 4 de abril de 1943, Humberto Augusto Miranda Espíndola é o
criador e difusor do tema "Bovinocultura". Iniciou a pintura por volta de 1964, sendo
também atuante nos meios  universitários, teatrais, musicais e literários.

( para ver a publicação original, clique aqui )

carlos miranda (betomelodia) 


humberto espíndola - 1943 / in activity
no title available - oil on canvas - dimensions 140 cm x 70 cm - private collection
campo grande city - mato grosso do sul state

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal  / google
( tamanhos da telas adaptadod à diagramação - telas sem títulos disponíveis )

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Ivri Lider, Privilégio Deste Amor - Especial


Em 2008 recebi o vídeo hoje em destaque. Foi por um E-Mail, apenas o vídeo sem título, autor
e em idioma por mim desconhecido. Baixei e foi para um de meus arquivos para que com
mais tempo eu  verificasse a sua origem.  Anos passaram e por acaso o encontrei no
dito arquivo no início deste mês de Abril e ao assistir,  despertou minha atenção.

Ivri Lider,  nascido em fevereiro 1974 em Givat Haim, Ihud, Israel, é o compositor
e cantor nesta interessante animação, que faz parte da banda israelense "The Young
Professionals" desde o ano de 1997 até os dias atuais. Ivri, também pianista,  iniciou seus
estudos na Música aos cinco anos, e mais tarde formou-se em Artes. A letra narra com poesia
o retorno ao  Amor que o aguarda,  nela descrevendo os sentimentos que o levam a partir. 

carlos miranda (betomelodia) 



(vídeo em 360p )


E quando o sol é apagado do céu
Meu coração escorre por meus molhados olhos tristonhos
Então eu lembro que tem mãos que me querem perto
Sei que tenho o privilégio do amor

Quando o vento sopra ao entardecer
Ele espalha pequenos galhos e isso então me entristece
Então eu lembro que há olhos que me veem perto
Sei que tenho o privilégio do amor
Sei que tenho o privilégio do amor

Quando o sol desparece da água
E um dia cinzento começa nesse meio tempo não há razão
Então eu lembro que tem lábios que me querem perto
Sei que tenho o privilégio do amor
E eu lembro que tem lábios que me querem perto
Sei que tenho o privilégio... deste amor


letra, música, arranjo e produção musical: Ivri Lider
( letra original em hebraico - traduzida  e adaptada para o português)



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Meus Escritos - Saudade

pablo picasso
"le vieux guitarriste aveugle", barcelona, outono de 1903

A primeira vez que vi esta tela de Picasso,
um sentimento de tristeza e abandono assolou-me.
Profundamente.

Pensamentos sobre meu futuro não foram felizes.

Por muitas e muitas manhãs, acordei lembrando de
um sonho, um pesadelo em que eu estava estendido
em uma sarjeta,  mãos erguidas pedindo auxílio aos que
passavam mas, só olhares vazios, nenhuma ajuda.
Isso deixou-me inquieto por muitos anos.

Os sonhos e esta bela obra de Picasso, motivaram-me

a escrever este texto que, embora triste, é a realidade
de muitos  de nós, Músicos.

carlos miranda (betomelodia) 




Eu fui um cantador. É isso mesmo que vocês leram,
um cantador, não um cantor, que a muitos encantava.
Desde cedo aprendera que a vida é Música,
é a beleza de um acorde, o som do mar,
do vento nas folhas da vegetação,
e é também o som do silêncio.

Assim, regido por acordes de inúmeras canções,
dediquei-me à tarefa de difundir o Amor e a Vida nas
muitas melodias que entoava por esse mundo afora.

Em o fazer, retirava dos sons que no ar pairavam,
o sustento material, o sustento emocional e espiritual.
Eram os alimentos que necessitava para viver,
para sonhar e para cantar.

Décadas passaram. As canções entoadas
em inúmeros palcos das cidades e países por onde vaguei,
perderam-se no tempo e no espaço, restando apenas
recordações queridas mas, dolorosas.

Ocaso de uma vida de sonhares, realizados ou não,
ocaso de ilusões desfeitas. Mas cedi à realidade.

Meu corpo agora tão frágil, cansado, meu olhar,
revelam a certeza do abandono e do esquecimento.

Assim hoje me vejo só e sem um palco, um microfone,

platéia, com meu olhar perdido nas brumas do passado,
saudoso, buscando sons esquecidos e aguardando.
Mas aguardando o que, com minhas mãos e voz trêmulas?
Me vejo sem esperança, ouvindo apenas a Música da vida,

suave, não suportando ter sido abandonado por meus acordes,
por minha voz outrora forte e bela. Triste e solitário
eu um Velho Cantador, sonho apenas ser lembrado
por minha platéia, pedindo apenas para ser
amado como outrora o foi ao cantar o Amor,
sonha apenas ser lembrado quando

nos palcos era ouvido...

carlos miranda (betomelodia) 




imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base da pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos