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domingo, 10 de agosto de 2008

Portinari, de Brodowski Para o Mundo

café, 1935

Numa fazenda de café em Brodósqui, no
interior do Estado de São Paulo, Cândido Portinari
nasceu. Era o dia 30 de dezembro de 1903.
Filho de imigrantes italianos, de origem humilde,
recebeu apenas a instrução primária mas
desde criança manifestou sua vocação artística.




Chamado carinhosamente de Candinho
pela família, foi para o Rio de Janeiro aos quinze
anos de idade, 1918, buscando um aprendizado em
pintura. Matriculou-se na Escola Nacional de
Belas Artes, onde teve como professores
Rodolfo Amoedo, Batista da Costa,
Lucílio de Albuquerque e Carlos Chamberlland.
Portinari passava horas fitando o mar, sozinho,
onde escreveu um ensaio de oração para sua neta.

Em janeiro de 1962, sofreu nova intoxicação
por chumbo, o que já havia acontecido em 1954,
e não mais se recuperou. Nessa época, preparava
uma grande exposição com aproximadamente duzentas
obras, à convite da prefeitura de Milão mas em
seis de fevereiro morreu intoxicado pelas tintas que
amava, cumprindo a promessa de homenagear
a sua terra e o seu povo, através de sua Arte.

carlos miranda (betomelodia) 
 



regina de aboim poland, 1938

paisagem de brodowski, 1940

casamento na roça, 1940

cangaceiro, 1951

fumo, 1938

ferro, 1938

brodowski, 1942

futebol, 1935

a última ceia, 1950

mulher do pilão, 1945



destaco: gaúchos, 1939


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 9 de agosto de 2008

Ana Carolina, Carvão



Ana Carolina Sousa, mineira de Juiz de Fora,
onde nasceu em de setembro de 1974, é
cantora, compositora, arranjadora e instrumentista.
Teve influência musical vinda de sua avó que
cantava em rádio e de seus tios-avós, instrumentistas
em percussão, piano, cello e violino.
Ainda adolescente, iniciou a carreira de cantora
apresentando-se em bares de sua cidade natal.
Cresceu ouvindo os grandes nomes da
Música Popular Brasileira, tais como Chico Buarque,
João Bosco e Maria Bethânia, entre outros.

Logo abaixo, um vídeo com uma de suas
muitas composições, que é um grande sucesso, Carvão.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Surgiu como um clarão
Um raio me cortando a escuridão
E veio me puxando pela mão
Por onde não imaginei seguir
Me fez sentir tão bem como ninguém
E eu fui me enganando sem sentir
E fui abrindo portas sem sair
Sonhando às cegas sem dormir
Não sei quem é você

O amor em seu carvão
Foi me queimando em brasa num colchão
E me partiu em tantas pelo chão
Me colocou diante de um leão
O amor me consumiu, depois sumiu
E eu até perguntei mas ninguém viu
E fui fechando o rosto sem sentir
E mesmo atenta sem me distrair
Não sei quem é você

No espelho da ilusão
Se retocou pra outra traição
Tentou abrir as flores do perdão
Mas bati minha raiva no portão
E não mais me procure sem razão
Me deixa aqui e solta a minha mão
Eu fui fechando o tempo, sem chover
Fui fechando os meus olhos pra esquecer
Quem é você? Quem é você?
Quem é você? Você...


ana carolina




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Raul Seixas, Maluco Beleza



Um interpretar descontraído, alegre e divertido é a
marca que caracterizava as apresentações, o estilo
de cantar de Raul Seixas.

E essa descontração em suas composições
e em suas apresentações, faziam
com que suas músicas transmitissem mensagens
sobre a grande variedade de temas
que sua obra possui, tais como nossas
existências, nossas vidas e sobretudo, o amor.

Neste vídeo editado por Ivanete Souza
e na interpretação de Raul Seixas, o primeiro de
seus muitos sucessos que até hoje canto,
uma composição em parceria com Cláudio Roberto.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



Enquanto você se esforça pra ser
Um sujeito normal e fazer tudo igual
Eu do meu lado aprendendo a ser louco
Um Maluco total na loucura real

Controlando a minha maluquez
Misturada com minha lucidez
Vou ficar ficar com certeza maluco beleza
Eu vou fica ficar com certeza maluco beleza.

E esse caminho que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir por não ter onde ir

Controlando a minha maluquez
Misturada com minha lucidez
Vou ficar ficar com certeza maluco beleza
Eu vou ficar ficar com certeza maluco beleza
Vou ficar icar com certeza maluco beleza


raul seixas / cláudio roberto




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Paulo Diniz, José



Como? Como descrever as obras
de Mestres de nossa literatura, tais como
Carlos Drummond de Andrade, gênio pela qualidade
e por sua grandiosa obra literária, que livre está
de qualquer tipo de classificação ou análise?
Penso que sua obra deve ser classificada,
escrita, assim: simplesmente Drummond.

paulo diniz

E se o mesmo pergunto em relação a outro
Mestre de nossa tão rica Música Popular Brasileira,
Paulo Diniz, que com maestria e perfeição teve
a bem sucedida ousadia de musicar um clássico da
poesia de Drummond, José, nos presenteando
com a união entre as Artes, poesia e música,
respondo: simplesmente Paulo Diniz.

Observem que Paulo Diniz não alterou sequer
uma vírgula nos versos de Drummond,
ao musicar o poema. Acompanhem com a edição
de vídeo de Ivanete Souza a beleza da obra
de Drummond e a criação de Paulo.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )

E agora José?
A festa acabou, a luz apagou,
O povo sumiu, a noite esfriou,
E agora José? E agora você?
Você que é sem nome,
Que zomba dos outros,

Você que faz versos,
Que ama, protesta?

E agora José?

Está sem mulher, está sem carinho,
Está sem discurso, já não pode beber,
Já não pode fumar, cuspir já não pode,
A noite esfriou,
o dia não veio,
O bonde não veio, o riso não veio,
Não veio a utopia e tudo acabou
E tudo fugiu
e tudo mofou,
E agora José?

Sua doce palavra, seu instante de febre,
Sua gula e jejum, sua biblioteca,
Sua lavra de ouro, seu terno de vidro,
Sua incoerência, seu ódio e agora?

Com a chave na mão quer abrir a porta,
Não existe porta, quer morrer no mar,
Mas o mar secou, quer ir para Minas,
Minas não há mais José e agora?

Se você gritasse, se você gemesse,
Se você tocasse a valsa vienense,
Se você dormisse, se você cansasse,
Se você morresse... mas você não morre.

Você é duro, José! Sozinho no escuro,

Qual bicho-do-mato, sem teogonia,
Sem parede nua
para se encostar,
Sem cavalo preto que fuja a galope,
Você marcha José!
José para onde?


 carlos drummond de andrade / paulo diniz




Sobre Ivanete Souza.
Ela me deixa sem palavras...
Não sei como agradecer-lhe, pois há muito tempo
vinha tentando postar essa música, parte
especial de meu repertório, mas não achava uma
edições de vídeo que me agradasse e
então, deixei para depois. O depois, chegou:
surgiu Ivanete, a que transforma sonhos
em realidade, atendendo mil pedidos,
fazendo com que bonitas imagens e músicas
transformem-se em maravilhosas realidades,
como o vídeo acima.



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Elogiem o Meu Cantar em Still Loving You, Scorpions




Com a ajuda de minha de minha esposa,
( que demonstrou muito me "amar" ao fazê-lo ),
descobrimos uma maneira de satisfazer aos vários
pedidos de amigos e amigas internautas,
para que eu fizesse uma postagem
interpretando uma música,
então...

Curtam minha performance e elogiem, babem !!!
Aí vai !!!


carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



Que tal? Gostaram?
Não elogiem tanto, por favor, mas digam:

Eu canto ou não como um passarinho?
(risos...)




fontes
vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base da pesquisa: arquivo pessoal / google