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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ivan Lins, Lembra de Mim

... a gente sempre se casava ao luar ...

Rio de Janeiro, minha cidade natal.
Banhos de mar ao luar depois de fazer amor.
Noites calmas, noites de sonhos, com recordações
que permanecerão para sempre em minha memória.


ivan lins


Parte integrante de meu repertório,
esta canção traz boas lembranças de minha
juventude em minha cidade natal, minha maravilhosa
Rio de Janeiro.

Sobre meu conterrâneo Ivan, carioca da gema, pouco há a
dizer-se sobre ele que, já não seja do conhecimento
geral no universo da Música Popular Brasileira,
pois é considerado um dos poucos artistas brasileiros
de maior sucesso em todo o mundo.

( Esta página é uma republicação da postagem de
01/07/2008, que por motivos alheios à minha vontade
foi tirada do ar em setembro de 2009. Recuperei-a !!!  )

carlos miranda (betomelodia) 




Lembra de mim
Dos beijos que escrevi nos muros a giz
Os mais bonitos continuam por lá
Documentando que alguém foi feliz

Lembra de mim
Nós dois nas ruas provocando os casais
Amando mais do que o amor é capaz
Perto daqui há tempos atrás

Lembra de mim
A gente sempre se casava ao luar
Depois jogava nossos corpos no mar
Tão naufragados e exaustos de amar

Lembra de mim
Se existe um pouco de prazer em sofrer
Querer te ver talvez eu fosse capaz
Perto daqui ou tarde demais

Lembra de mim

ivan lins / vitor martins



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Flávio Venturini, Todo Azul do Mar

...foi assim como ver o mar...

O que escrever sobre o imenso talento de
Flávio? O que revelar sobre um compositor que aos
três anos já demonstrava atração pela música e aos
quinze começou sua formação com um acordeão,
seu primeiro instrumento musical?
O que ainda não se falou sobre Flávio Venturini
e toda sua maravilhosa obra?
 

flávio venturini


Um breve resumo. Ao ganhar do pai um piano começou
seus estudos sobre percepção musical e, lógico, piano.
Ponto de partida para seus estudos em composição,
arranjos e para participação em vários festivais,
além da criação de várias bandas, entre elas, 
a 14 Bis, obtendo enorme sucesso a nível nacional
e internacional. Sua carreira solo teve início em
1982, com o lançamento de Nascente.

Nesta postagem, em um vídeo editado por minha
querida Ivanete, lembro um de seus grandes
sucessos com a parceria de Ronaldo Bastos,
parte integrante de meu repertório, uma bela composição
cujo título é Todo Azul do Mar.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



Foi assim como ver o mar
A primeira vez que meus olhos se viram no seu olhar
Não tive a intenção de me apaixonar
Mera distração e já era momento de se gostar

Quando eu dei por mim nem tentei fugir
Do visgo que me prendeu dentro do seu olhar
Quando eu mergulhei no azul do mar
Sabia que era amor e vinha pra ficar

Daria pra pintar todo azul do céu
Dava pra encher o universo

da vida que eu quis pra mim

Tudo que eu fiz foi me confessar
Escravo do seu amor livre pra amar
Quando eu mergulhei fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul de todo azul do mar

Foi assim como ver o mar
Foi a primeira vez que eu vi o mar
Onda azul todo azul do mar
Daria pra beber todo azul do mar
Foi quando mergulhei no azul do mar

flávio venturini / ronaldo bastos




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 20 de novembro de 2010

Quarteto Jobim Morelenbaum, Desafinado



Formado por Paulo Jobim, violão e voz, Daniel Jobim, 
piano e voz, Jaques Morelenbaum, violoncelo e por
Paula Morelenbaum, voz, é um grupo de formação
instrumental e vocal, com característica camerística que,
com enorme sucesso é voltado para a
perpetuação da obra de Tom Jobim, executando
com maestria arranjos fiéis ao do compositor:
Quarteto Jobim Morelenbaum

O vídeo que abaixo escolhemos, conta com a participação
especial do baterista Domênico Lancelloti
enriquecendo o quarteto, e a voz de Paulo Jobim .

carlos miranda (betomelodia) 




Quando eu vou cantar você não deixa
E sempre vêm a mesma queixa
Diz que eu desafino que eu não sou cantor
Você é tão bonita mas tua beleza também pode se enganar

Se você disser que eu desafino amor
Saiba que isto em mim provoca imensa dor
Só privilegiados têm o ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu

Se você insiste em classificar
Meu comportamento de anti-musical
Eu mesmo mentindo devo argumentar
Que isto é Bossa Nova isto é muito natural

O que você não sabe nem sequer pressente
É que os desafinados também têm um coração
Fotografei você na minha Rolley-Flex
Revelou-se a sua enorme ingratidão

Só não poderá falar assim do meu amor
Este é o maior que você pode encontrar
Você com a sua música esqueceu o principal
Que no peito dos desafinados
No fundo do peito bate calado
Que no peito dos desafinados
Também bate um coração

antonio carlos jobim



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Manabu Mabe, Pioneiro do Abstracionismo Brasileiro

grito


A página de hoje é sobre aquele que é
considerado o pioneiro do abstracionismo no Brasil


Nascido no Japão em 14 de setembro de 1924, com
sua família chega ao Brasil em 1934, para trabalhar
nas lavouras de café no município de Lins, interior do
estado de São Paulo. Aqui no Brasil, Manabu Mabe teve
o dom pelas artes plásticas desenvolvido rapidamente. Com
parcos recursos, adaptou um ateliê para que pudesse
pintar naturezas mortas e paisagens, em um rústico
espaço, com os materiais de que dispunha.


manabu mabe



Sua primeira exposição se deu em 1948, época em
que era ainda influenciado por sua origem nipônica,
mesclando uma certa dose de abstracionismo
aos caracteres de sua escrita natal.

Após essa primeira mostra, no ano seguinte foi
convidado a participar do Salão Nacional de
Arte Moderna, Rio de Janeiro. No ano de 1953, foi
ganho por ele o prêmio de Melhor Pintura e em 1956,
participou da Bienal de Arte do Japão.

Em 1959, na Quinta Bienal de São Paulo, Mabe obteve
o prêmio de Melhor Pintor Nacional, assim como o
de Destaque Internacional na Bienal de Paris.

Ano, 1986. Mabe realiza uma exposição no MASP,
cidade de São Paulo, lançando seu primeiro livro com 156
reproduções fotográficas de seus trabalhos, em três
idiomas, português, inglês e japonês.

Ano, 1995. Data em que foi lançado seu segundo livro,
uma autobiografia intitulada Chove no Cafezal,
em japonês, publicado originalmente no Japão
em capítulos semanais no jornal Nihon Keizai Shinbum,
Kumamoto, sua região natal. Em 1996 faz uma
viagem ao Japão, para uma mostra retrospectiva de sua Arte.

Em 1997, um insolúvel mistério marcou a vida e as obras
de Mabe. Uma estimativa de 153 telas de sua autoria,
avaliadas em mais de US$ 1,24 milhões, foram perdidas
no mar. O avião em que elas estavam, um Cargo 707
da Varig, desapareceu ao voar sobre o oceano,
trinta minutos após a decolagem de Tóquio. Nenhum
sinal  do avião, corpos ou telas. Nada. Esse fato
é considerado até os dias atuais, como o maior mistério
da aviação em todo o mundo.

Em São Paulo, cidade em que o artista se naturalizou
cidadão brasileiro, diabético, Manabu Mabe
morreu em decorrência de um transplante de rim, feito
em 22 de setembro de 1997.

carlos miranda (betomelodia) 





silêncio

explosão do progresso

caráter

existência

abstrato

desenvolvimento

alegria, um dia feliz



destaque: sem título, a última tela pintada por manabu mabe



fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Djavan, Oceano

... longe de ti tudo parou ...

Para minha quinta edição de vídeo, escolhi
uma composição de Djavan que ocupa um lugar
de destaque em meu repertório, pela beleza, pela
poesia em sua letra e por sua perfeita
linha melódica. Oceano.


djavan


Em Maceió aos onze ou doze anos, um menino chamado
Djavan Caetano Viana ocupava seu tempo entre as partidas
de futebol e um equipamento de som na casa de um amigo da escola.
A opção pelo futebol quase prevaleceu. Um eficiente meio-campista
do clube CSA, tinha toda a chance de uma bela carreira profissional
como jogador de futebol.

Mas, o pequeno alagoano tinha outras ideias.
Aquele aparelho de som do pai de seu colega da escola,
que parecia guardar toda a música do mundo o cativou, fez
com que um forte desejo de cantar, compor, tocar um
instrumento o cativasse. Escolheu a Música.

Assim, o universo da Música Popular Brasileira saiu
ganhando. Nasceu Djavan, um gênio da musicalidade sem limites.
Ouçam e digam se a canção que integra o vídeo por mim editado,
não é um clássico. Ouçam e viajem por uma daquelas raras canções
que nos falam a alma, perfeita em forma, conteúdo, música e letra.
Oceano, uma obra prima de um Mestre, Djavam.

carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )


Assim
Que o dia amanheceu
Lá no mar alto da paixão
Dava prá ver o tempo ruir
Cadê você
Que solidão
Esquecera de mim

Enfim
De tudo o que
Há na terra
Não há nada em lugar
Nenhum
Que vá crescer
Sem você chegar
Longe de ti
Tudo parou
Ninguém sabe
O que eu sofri

Amar é um deserto
E seus temores
Vida que vai na sela
Dessas dores
Não sabe voltar
Me dar teu calor

Vem me fazer feliz
Porque eu te amo
Você deságua em mim
E eu oceano
E esqueço que amar
É quase uma dor

Só sei viver
Se for por você


djavan




fontes
imagem e vídeo:arquivo pessoal: - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google