google-site-verification: google8d3ab5b91199ab17.html

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lenine e Julieta Venegas: Medo



 Música.
Desde os primórdios da civilização é a
verdadeira linguagem universal.
Nessa página, teremos
mais uma prova das palavras acima, com Lenine e
Julieta Venegas interpretando "Medo".




lenine


Lenine, dispensa apresentações. Nascido em Recife
no dia 2 de fevereiro de 1959, canta, compõe e cria belos
arranjos na Música Popular Brasileira.






San Diego, California, EUA.
Em 24 de novembro de 1970, veio ao mundo
Julieta Venegas Percevault.
Começou seus estudos musicais em Tijuana, México,
onde viveu toda sua infância. Aos 22 anos mudou-se para a
Cidade do México, onde integrou a música ao vivo
com o teatro.

Em 2005 foi indicada para o Grammy,
na modalidade de melhor álbum de rock latino, ganhando o
prêmio Revelação da Academia de Música da Espanha.
No ano seguinte, 2006, foi nomeada para quatro
categorias do Grammy, entre elas como Melhor Álbum do Ano,
com o CD Limón y Sal, levando o prêmio na categoria de
Melhor Álbum de Música Alternativa.

Ainda em 2006, participou do Acústico MTV,
gravado por Lenine, lançando em 2008 seu CD
Unplugged, (
MTV), onde entre vários artistas conta
com a participação de Marisa Monte.


carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienem miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienem miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tienem miedo de subir y miedo de bajar
Tienem miedo de la noche y miedo del azul
Tienem miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da

El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor

Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá

Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar

Tienem miedo de reir y miedo de llorar
Tienem miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienem miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor

El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se aprieta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar

Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea a pose e o prumo
Medo de pedir arrego medo de vagar sem rumo

Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho o medo domina
O medo é a medida da indecisão

Medo de fechar a cara, medo de encarar
Medo de calar a boca, medo de escutar
Medo de passar a perna, medo de cair
Medo de fazer de conta, medo de dormir
Medo de se arrepender medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez

Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Miedo... que da miedo del miedo que da


pedro guerra - lenine - robney assis



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 25 de abril de 2010

Meus Escritos - Eclipse



Reflexões. Sobre seus dias, semanas,
meses ou até mesmo anos. Profusão de imagens,
pensamentos. Memórias acompanhando um
estranho sentimento de solidão, faziam sequer
imaginar um dia se tornarem reais, mas nutriam seus
anseios levando em roldão, sonhos até então
jamais sonhados.






Mudança. Simples afazeres diários sem sentido,
mecânicos, faziam brotar ideias. Caminhos até então
ocultos revelavam um ponto de chegada, um
destino. Tênue luminosidade, confusa profusão de
luzes e cores começavam a revelar um porvir.
Um monitor, um pc sempre ligado, aguardava.

Companhia. A solidão dava trégua. Havia
momentos em que não se sentia só.
Uma alma gêmea, sonhadora, que mesmo
aprisionada em uma fria tela, aquecia o novo
sentir que começava a fazer parte de seu viver,
um novo mundo que começava aos poucos
ser revelado, com promessas de paz e de
realizações até então impossíveis.

Presença. Escapava da prisão, da tela. Cada
dia mais material, mais necessária se tornava, vital
até para sua sanidade. Seria insano pensar em
um sonho se tornar palpável? Insano ver a
fantasia de alguém relegado ao esquecimento
se materializar? Insana a realidade que criando
raízes crescia, se fixava firme em sua mente?

Um final. Não para ele. Para um viver. Os dias
não mais transcorriam dentro da normalidade. Febris
pensamentos, planos, perguntas e respostas
povoavam o dias. Ansiosa inquietude onde tentava
descobrir o que era sua vida, aquela incrível
sensação de mudança acontecendo. Algo à sua
frente apenas antevisto sob brumas, sonhos há
muito adormecidos. No monitor, no pc sempre
ligado, uma realidade agora esperava, um ser
havia se materializado. Insanidade?

Solitário partir. Para trás ficava um passado
de inúteis realizações, sonhos dilacerados
por almas que não mais se completavam, sem
amor, sem paz. Tristeza ao relembrar. Mas estava
acontecendo mesmo? Solidão sentia ao partir.
A tela do pc ficara para trás e seu olhar,
desligado como ela, agora só pensava na
chegada, serenamente.

Perdido. Noite. Incerteza, curiosidade
o assustava, pois era uma estranha realidade,
bela. Mas continuava só e apenas seu
firme desejar se sobrepunha ao medo
da revelação tão sonhada, da chegada ao
destino. Sensação de vida ou morte.

Encontro. Chegou ao seu destino. Só e
desorientado em meio à nova realidade.
Saudade da tela do pc e da presença que
ela materializava. Agora, onde está seu sonho?
Onde? Começou a busca com o andar
tenso, cansado, assustado e sozinho. Ao final
do caminho, um brilhar tal o refletir do
do Sol na Lua, prateou a noite com sua
luminosidade. Havia chegado, havia encontrado
sua paz, se sentia completo de novo.
Jamais vai esquecer aquele primeiro abraço.



Aconteceu. À todos causou espanto e muito
ainda vai causar. E ninguém soube explicar,
entender, mas naquela noite, Sol e Lua
juntinhos iluminaram o céu, fazendo brotar das trevas

a luz que ilumina o coração dos que amam.
Aos poucos, o tão esperado momento chegou.
Sol e Lua lentamente se uniram e ao final,
com uma beleza indescritível, para sempre perpetuado
no amor verdadeiro,
o eclipse.


carlos miranda (betomelodia) 



fontes
imagem: arquivo pessoal - textos: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos

terça-feira, 20 de abril de 2010

Paula Lima, Vou Deixar



Paula Lima nasceu em São Paulo no ano de 1970.
Cantora e compositora brasileira de MPB e música negra,
foi influenciada por Quincy Jones , Ella Fitzgerald,
Elza Soares, Ed Motta, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor e
Gerson King Combo, entre outros.

O resultado de todas essa mistura de "influências",
é o estilo todo especial e único de suas composições e
interpretações, verdadeiros shows de técnica que
com certeza cativa todos que a ouvem cantar,
como veremos nessa faixa do CD Samba Chic.

carlos miranda (betomelodia) 





Ele falou chegou suave no ouvido
O preta seu gingado me alucina oh
Eu olhei pensei esse charme me fascina
Vou saber de onde ele vem
O que ele pensa de que forma vai tratar sua rainha
Ter certeza que eu não vou me arrepender
Esse sorriso (sorriso)
Malicia (malicia)
A minha pele arrepia ah

Vou deixar você chegar
Vou deixar você chegar
Vou deixar você chegar
Vou deixar você chegar
Vou Deixar você chegar

paula lima /  márcio local




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Abelardo da Hora, a Arte na Cerâmica



" Abelardo da Hora, conseguiu, para os seus temas,
uma expressividade só sua, fremente e dura a um tempo,
agressiva e manifestante ao mais alto grau,
o que lhe dá um lugar muito destacado na escultura brasileira,
tão destituída de protestos ao vivo. "
Geraldo Ferraz


auto retrato, abelardo da hora


Nessa página, vamos mostrar um pouco do talento
de um escultor, gravador, desenhista, ceramista e
pintor, um grande mestre nas Artes Plásticas.

Nascido em São Lourenço da Mata, Pernambuco, no
ano de 1924, radicado desde a década de 1970,
na cidade de Recife, Abelardo Germano da Hora,
advogado formado na Faculdade de Direito de Olinda,
para nosso deleite, optou pelas Artes Plásticas.
Frequentou o Curso Livre de Escultura da
Escola de Belas Artes em Recife, tendo como professor
Casemiro Correia.

Abaixo, uma pequena mostra de cerâmicas, esculturas
e trabalhos em relevo, arte que domina
desde a década de quarenta. Tenho certeza
apreciarão seu imenso talento.

carlos miranda (betomelodia) 




agreste, sem terra e sem vez

a fome e o brado

menino do mocambo

mulher reclinada

nega fulô

flagelo

crianças abandonadas



destaco: título não disponível


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 10 de abril de 2010

Gilberto Gil, Estrela




" Gil não faz música. Ele investiga, estuda, medita e
depois nos canta suas conclusões de uma maneira única,
esfuziante e brasileiríssima."
susana gigo ayres


gilberto gil


Bem, Gilberto Gil dispensa apresentações.
O reconhecimento por seu talento e obra,
ultrapassou as fronteiras de nosso Brasil,
projetando seu talento à nivel mundial.

Creio que a definição acima, de Suzana, não nos deixa
mais nada à dizer. Então, aqui vai um vídeo que
tenho certeza agradará a todos.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Há de surgir
Uma estrela no céu
Cada vez que 'ocê' sorrir
Há de apagar
Uma estrela no céu
Cada vez que 'ocê' chorar

O contrário também
Bem que pode acontecer
De uma estrela brilhar
Quando a lágrima cair
Ou então
De uma estrela cadente se jogar
Só pra ver
A flor do seu sorriso se abrir

Hummmm
Deus fará
Absurdos
Contanto que a vida
Seja assim
Assim
Um altar
Onde a gente celebre
Tudo o que Ele consentir

gilberto gil




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Martha Medeiros com Pablo Neruda e Paulo Coelho: A Nudez






Em atenção aos pedidos sobre nús artísticos,
inicio as postagens do mes de abril, homenageando a
mulher com belas imagens e as palavras de três
grandes personalidades sobre o tema.

carlos miranda (betomelodia) 








" Talvez a verdadeira excitação esteja, hoje, em ver uma mulher se despir de verdade. Emocionalmente. Nudez pode ter um significado diferente. Muito mais intenso é assistir a uma mulher desabotoar suas fantasias, suas dores, sua história. É erótico ver uma mulher que sorri, que chora, que vacila, que fica linda sendo sincera, que fica uma delícia sendo divertida, que deixa qualquer um maluco sendo inteligente. Uma mulher que diz o que pensa, o que sente e o que pretende, sem meias-verdades, sem esconder seus pequenos defeitos - aliás, deveríamos nos orgulhar de nossas falhas, é o que nos torna humanas, e não bonecas de porcelana. Arrebatador é assistir ao desnudamento de uma mulher em quem sempre se poderá confiar, mesmo que vire ex, mesmo que saiba demais.

Não é fácil tirar a roupa e ficar pendurada numa banca de jornal, mas, difícil por difícil, também é complicado abrir mão de pudores verbais, expor nossos segredos e insanidades, revelar nosso interior. Mas é o que devemos continuar fazendo. Despir nossa alma e mostrar prá valer quem somos e o que trazemos por dentro. Não conheço strip-tease mais sedutor. "
martha medeiros 









" Plena mulher, maçã carnal, lua quente,
espesso aroma de algas, lodo e luz pisados,
que obscura claridade se abre entre tuas colunas?
Que antiga noite o homem toca com seus sentidos?
Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas,
com ar opresso e bruscas tempestades de farinha:
amar é um combate de relâmpagos e dois corpos
por um só mel derrotados.
Beijo a beijo percorro teu pequeno infinito,
tuas margens, teus rios, teus povoados pequenos,
e o fogo genital transformado em delícia
corre pelos tênues caminhos do sangue
até precipitar-se como um cravo noturno,
até ser e não ser senão na sombra de um raio. "

pablo neruda









" Nasrudin conversava com um amigo:
Então, Mullah, nunca pensaste em casamento?
Muito. – respondeu Nasrudin. E continuou:
Em minha juventude, resolvi conhecer a mulher perfeita. Atravessei o deserto, estive em Damasco e conheci uma mulher espiritualizada e linda; mas ela não sabia nada das coisas do mundo. Continuei a viagem e fui a Isfahan; lá encontrei uma mulher que conhecia o reino da matéria e do espírito, mas não era bonita. Então resolvi ir até o Cairo, onde, finalmente, jantei na casa de uma moça bonita, religiosa e
conhecedora da realidade material.
E por que não casaste com ela, perguntou Mullah?
Ah, meu companheiro! Infelizmente ela também procurava um homem perfeito."
paulo coelho




fontes
imagens: arquivo pessoal - prefácio: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google