Reflexões. Sobre seus dias, semanas,
meses ou até mesmo anos. Profusão de imagens,
pensamentos. Memórias acompanhando um
estranho sentimento de solidão, faziam sequer
imaginar um dia se tornarem reais, mas nutriam seus
anseios levando em roldão, sonhos até então
jamais sonhados.
Mudança. Simples afazeres diários sem sentido,
mecânicos, faziam brotar ideias. Caminhos até então
ocultos revelavam um ponto de chegada, um
destino. Tênue luminosidade, confusa profusão de
luzes e cores começavam a revelar um porvir.
Um monitor, um pc sempre ligado, aguardava.
Companhia. A solidão dava trégua. Havia
momentos em que não se sentia só.
Uma alma gêmea, sonhadora, que mesmo
aprisionada em uma fria tela, aquecia o novo
sentir que começava a fazer parte de seu viver,
um novo mundo que começava aos poucos
ser revelado, com promessas de paz e de
realizações até então impossíveis.
Presença. Escapava da prisão, da tela. Cada
dia mais material, mais necessária se tornava, vital
até para sua sanidade. Seria insano pensar em
um sonho se tornar palpável? Insano ver a
fantasia de alguém relegado ao esquecimento
se materializar? Insana a realidade que criando
raízes crescia, se fixava firme em sua mente?
Um final. Não para ele. Para um viver. Os dias
não mais transcorriam dentro da normalidade. Febris
pensamentos, planos, perguntas e respostas
povoavam o dias. Ansiosa inquietude onde tentava
descobrir o que era sua vida, aquela incrível
sensação de mudança acontecendo. Algo à sua
frente apenas antevisto sob brumas, sonhos há
muito adormecidos. No monitor, no pc sempre
ligado, uma realidade agora esperava, um ser
havia se materializado. Insanidade?
Solitário partir. Para trás ficava um passado
de inúteis realizações, sonhos dilacerados
por almas que não mais se completavam, sem
amor, sem paz. Tristeza ao relembrar. Mas estava
acontecendo mesmo? Solidão sentia ao partir.
A tela do pc ficara para trás e seu olhar,
desligado como ela, agora só pensava na
chegada, serenamente.
Perdido. Noite. Incerteza, curiosidade
o assustava, pois era uma estranha realidade,
bela. Mas continuava só e apenas seu
firme desejar se sobrepunha ao medo
da revelação tão sonhada, da chegada ao
destino. Sensação de vida ou morte.
Encontro. Chegou ao seu destino. Só e
desorientado em meio à nova realidade.
Saudade da tela do pc e da presença que
ela materializava. Agora, onde está seu sonho?
Onde? Começou a busca com o andar
tenso, cansado, assustado e sozinho. Ao final
do caminho, um brilhar tal o refletir do
do Sol na Lua, prateou a noite com sua
luminosidade. Havia chegado, havia encontrado
sua paz, se sentia completo de novo.
Jamais vai esquecer aquele primeiro abraço.
mecânicos, faziam brotar ideias. Caminhos até então
ocultos revelavam um ponto de chegada, um
destino. Tênue luminosidade, confusa profusão de
luzes e cores começavam a revelar um porvir.
Um monitor, um pc sempre ligado, aguardava.
Companhia. A solidão dava trégua. Havia
momentos em que não se sentia só.
Uma alma gêmea, sonhadora, que mesmo
aprisionada em uma fria tela, aquecia o novo
sentir que começava a fazer parte de seu viver,
um novo mundo que começava aos poucos
ser revelado, com promessas de paz e de
realizações até então impossíveis.
Presença. Escapava da prisão, da tela. Cada
dia mais material, mais necessária se tornava, vital
até para sua sanidade. Seria insano pensar em
um sonho se tornar palpável? Insano ver a
fantasia de alguém relegado ao esquecimento
se materializar? Insana a realidade que criando
raízes crescia, se fixava firme em sua mente?
Um final. Não para ele. Para um viver. Os dias
não mais transcorriam dentro da normalidade. Febris
pensamentos, planos, perguntas e respostas
povoavam o dias. Ansiosa inquietude onde tentava
descobrir o que era sua vida, aquela incrível
sensação de mudança acontecendo. Algo à sua
frente apenas antevisto sob brumas, sonhos há
muito adormecidos. No monitor, no pc sempre
ligado, uma realidade agora esperava, um ser
havia se materializado. Insanidade?
Solitário partir. Para trás ficava um passado
de inúteis realizações, sonhos dilacerados
por almas que não mais se completavam, sem
amor, sem paz. Tristeza ao relembrar. Mas estava
acontecendo mesmo? Solidão sentia ao partir.
A tela do pc ficara para trás e seu olhar,
desligado como ela, agora só pensava na
chegada, serenamente.
Perdido. Noite. Incerteza, curiosidade
o assustava, pois era uma estranha realidade,
bela. Mas continuava só e apenas seu
firme desejar se sobrepunha ao medo
da revelação tão sonhada, da chegada ao
destino. Sensação de vida ou morte.
Encontro. Chegou ao seu destino. Só e
desorientado em meio à nova realidade.
Saudade da tela do pc e da presença que
ela materializava. Agora, onde está seu sonho?
Onde? Começou a busca com o andar
tenso, cansado, assustado e sozinho. Ao final
do caminho, um brilhar tal o refletir do
do Sol na Lua, prateou a noite com sua
luminosidade. Havia chegado, havia encontrado
sua paz, se sentia completo de novo.
Jamais vai esquecer aquele primeiro abraço.
Aconteceu. À todos causou espanto e muito
ainda vai causar. E ninguém soube explicar,
entender, mas naquela noite, Sol e Lua
juntinhos iluminaram o céu, fazendo brotar das trevas
a luz que ilumina o coração dos que amam.
Aos poucos, o tão esperado momento chegou.
Sol e Lua lentamente se uniram e ao final,
com uma beleza indescritível, para sempre perpetuado
no amor verdadeiro, o eclipse.
carlos miranda (betomelodia) ™
fontes
imagem: arquivo pessoal - textos: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos
Nenhum comentário:
Postar um comentário