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terça-feira, 2 de junho de 2015

Paula Fernandes: Mineirinha Ferveu, "Nóis" Enverga "Mais" Não Quebra e Debaixo do Cacho



A publicação que inicia o mês de junho, traz novamente Paula Fernandes em mais uma de suas
apresentações, livre, leve e solta, distribuindo carisma, domínio de palco e brindando-nos com sua
voz que à todos encanta. Bela, sensual com seu jeito moleque que ela mesmo classifica como
simples reminiscências, faceirices e brejeirices, de uma menina do interior, esta é a Paula.

Pena que muitos daqueles que a tornaram alvo para suas críticas, não saibam diferenciar liberdade
artística de libertinagem, criticando seus trajes, suas coreografias e interpretações das Músicas
que com seu estilo, ganham sempre aceitação e projeção junto ao público que a admira. E o
que mais me intriga é que a maioria das "críticas", por profissionais ou leigos, é sempre sobre a
pessoa Paula Fernandes e poucas sobre a Artista. Não consigo entender tal fato.

Sou suspeito em meus pareceres pois sou fã de Paula, escrevo sempre que o sou, jamais julgando
quer seu trajar, sua religião e outras coisas de sua vida pessoal que à ninguém interessa. Minha
admiração à ela deve-se ao fato dela ter personalidade, ser autêntica em suas apresentações
e também em sua particular maneira de ver a vida. No palco, ela é Paula Fernandes, aquela que
veio para nos brindar com sua voz, sua beleza e que encanta a todos que a ouvem e a conhecem.


carlos miranda (betomelodia) 





Pega na minha cintura e aperta sem ter medo
Hoje eu quero te mostrar o que eu guardo em segredo
Chega já pedindo tudo te dou essa liberdade
A mulher que você quer tá morrendo de saudade

Sou feito brigadeiro de colher tão bonita e cheirosa como a flor
Sou morena faceira menina brejeira do interior
De cabelos queimados pelo sol tô querendo um chamego teu calor
Fiz essa brincadeira mexendo as cadeira e falando de amor

Terra quente sedenta de chuva caindo sou eu
Rio molhando a beleza da mata fechada sou eu
Curiosa pra ter um pouquinho daquilo que pode ser meu
De menina-mulher o que você quiser mineirinha ferveu


paula fernandes / zezé di camargo



Nóis enverga mais não quebra nóis chaqualha e não derrama
Nóis balança mais não cai nóis é brabo e bão de cama
De bobo nóis não tem nada só a cara de coitado
Nóis se finje de leitão pra poder mamá deitado

Osso duro de roer somos nóis aqui do mato
Tomando cachaça pura comendo ovo de pata
Capinando a nossa roça contanto boi na invernada
Nóis não tem dor de cabeça não se incomoda com nada

Nóis enverga mais não quebra nóis chaqualha e não derrama
Nóis balança mais não cai nóis é brabo e bão de cama
De bobo nóis não tem nada só a cara de coitado
Nóis se finje de leitão pra poder mamá deitado

tião pereira / afonso mendes



É debaixo do cacho formosa morena o tambor o chocalho que embala a pequena
Debaixo do cacho tô querendo bis tambor toca em todo país
É gostoso é tão bom ser feliz é tão fácil tocar minha linda me diz
Teu molejo teu gosto teu tom requebrando as cadeiras coração faz tum-tum

É debaixo do cacho formosa morena o tambor o chocalho que embala a pequena
Debaixo do cacho tô querendo bis tambor toca em todo país

paula fernandes




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

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