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terça-feira, 22 de março de 2016

Caetano Veloso e Seu Jorge: Desde Que o Samba é Samba



Bem, creio já ser do conhecimento de todos os que apreciam a autêntica Música Brasileira, que tenho
um imenso orgulho por um símbolo da nossa identidade nacional, o  Samba de Roda, ser agora
considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, desde o ano de 2005. Sua origem é
de um tipo de dança africana que surgiu no Estado da Bahia, para ser mais exato no
Recôncavo Baiano, o ponto de partida para sua divulgação no Brasil e além
fronteiras, mas como hoje o conhecemos, data do início do século XX.

O grande marco na história do Samba moderno, aconteceu no ano de
1917, também no Rio de Janeiro, com a gravação de  "Pelo Telefone", que é
tido como o primeiro a ser gravado no  Brasil, e seu sucesso foi o maior motivo para
a divulgação e popularização do samba como gênero musical., à princípio criminalizado por
sua origem negra mas, aos poucos conquistando também a classe média. Mas, tenho preferência
por um determinado ano na bela história do Samba: 1993,  o ano em que comprei o álbum  "Tropicália 2".

Foi ouvindo que de imediato incluí em meu repertório a composição de Caetano que, atrevo-me dizer, é
a composição que fez-me entender melhor o que na realidade o Samba é. "Desde Que o Samba é
Samba" é atemporal, nasceu como se sempre tivesse existido,  levando-nos às revelações
que só a poesia de sua letra proporciona-nos.  Por ser o Samba, Samba imortalizado
por sua existência em todo Universo Musical, ele  "não nasceu, apenas não
chegou e não vai morrer", e dado ao conteúdo de sua letra, podemos
dizer que é um Samba em forma de implícita oração à Música.

Escolhi para ilustrar a publicação, um vídeo em que como um
convidado, o autor, Caetano Veloso, participa em um duo com o nosso
já conhecido Seu Jorge, cantando Desde que o Samba é Samba, muito bem
acompanhados por instrumentistas, em uma ótima participação no excelente  Samba.

carlos miranda (betomelodia) 





A tristeza é senhora desde que o samba é samba é assim
A lágrima clara sobre a pele escura  a noite a chuva que cai lá fora
Solidão apavora tudo demorando em ser tão ruim
Mas alguma coisa acontece no quando agora em mim
Cantando eu mando a tristeza embora

A tristeza é senhora desde que o samba é samba é assim
A lágrima clara sobre a pele escura a noite e a chuva que cai lá fora
Solidão apavora tudo demorando em ser tão ruim
Mas alguma coisa acontece no quando agora em mim
Cantando eu mando a tristeza embora

O samba ainda vai nascer o samba ainda não chegou
O samba não vai morrer veja o dia ainda não raiou
O samba é o pai do prazer o samba é o filho da dor
O grande poder transformador


caetano veloso



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal  / google

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