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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Nana Caymmi, Só Louco



Rio de Janeiro. Em abril de 1941, a Cidade Maravilhosa
recebia Nana Caymmi, nome artístico que tornou-se famoso
de Dinair Tostes Caymmi, filha de Dorival Caymmi e de
Stella Maris.

Irmã de Danilo e Dori Caymmi, cresceu numa
das famílias mais musicais do Brasil, começando a
cantar ainda muito jovem e adotando desde cedo uma
técnica particular para valorizar seu timbre grave.

No vídeo abaixo, uma edição de N. Cristina,
uma mostra de sua voz inconfundível, onde
interpretando uma das composições de
Dorival, mostra todo seu talento interpretando
maravilhosamente a música de seu pai.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Só louco
Amou como eu amei
Só louco
Quis o bem que eu quis

Ah insensato coração
Porque me fizeste sofrer
Por que de amor para entender
é preciso amar

Só louco só louco
Só louco só louco

dorival caymmi



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 1 de novembro de 2008

Adriana Calcanhoto, Maré

betomelodia.blogspot.com


Adriana da Cunha Calcanhoto, Adriana Partimpim
ou como é mais conhecida, Adriana Calcanhoto.

Na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em
outubro de 1965, veio ao mundo Adriana. Iniciou sua carreira
artística cantando em bares como o Fazendo Artes e o
Porto de Elis. Suas composições vão desde a bossa nova,
samba, balada, pop, funk e até o rock, mas tendo como sua
característica principal, a regravação de antigos sucessos da
Música Popular Brasileira, com belos e diferenciados arranjos.

adriana calcanhoto

Adriana sempre ouviu música de qualidade.
Seu pai era baterista de uma banda de jazz e bossa nova,
e sua mãe, bailarina. O repertório de músicas ouvidas em sua
infância era banhado de Astor Piazzola a Milles Davis e João Gilberto.
Ao iniciar seus estudos de música em 1977, teve como
influência de seu professor os músicos Tom Jobim e
João Donato. Além da música, Adriana é uma assídua leitora
de publicações sobre Modernismo no Brasil e em algumas
fases da sua vida chegou a largar a música para atuar em peças
teatrais e se dedicar à composição.

Seu mais recente trabalho é o CD Maré, com uma seleção de
canções da nova MPB, cuja composição título da obra a seguir,
apresentamos em um vídeo. 

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Mais uma vez vem o mar
Se dar como imagem
Passagem
Do árido à miragem
Sendo salgado
Gelado ou azul
Será só linguagem

Mais uma vez vejo o mar
Voltar como imagem
Passagem
De átomo a paisagem
Estando emaranhado
Verde ou azul
Será ondulado

Irado emaranhado
Verde azul
Será ondulado


adriana calcanhoto / moreno veloso




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal  - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Rubem Valentim, O Construtivismo na Arte



" Meu pensamento sempre foi resultado de uma consciência da terra,
do povo. Eu venho pregando há muitos anos contra o colonialismo
cultural, contra a aceitação passiva, sem nenhuma análise crítica,
das fórmulas que nos vêm do exterior, em revistas, bienais, etc.
É a favor de um caminho voltado para as profundezas
do ser brasileiro, suas raízes, seu sentir. A arte não é apanágio de
nenhum povo, é um produto biológico vital ".
rubem valentim




Nesta da série A Arte, tenho o prazer de publicar os trabalhos
de Rubem Valentim, escultor, pintor, gravador e professor
considerado um dos grandes pintores construtivistas brasileiros. 

Nascido na cidade de Salvador, Bahia, autodidata, mostrou
desde o início de seus trabalhos um forte foco nas tradições
populares nordestinas, inspiradas pelas cerâmicas e outras artes
do Recôncavo Baiano. Rubem, mulato, cresceu frequentando terreiros
de candomblé em Salvador. Formado em odontologia, exerceu a profissão
durante dois anos, abandonando-a para dedicar-se à pintura.
Nascido em Salvador no ano de 1922, veio a falecer em São Paulo em 1991.

Abaixo, uma pequena mostra de seus trabalhos, onde Rubem
mergulha na liturgia do candomblé e onde destaco uma
de suas primeiras criações, Campo Grande.

carlos miranda (betomelodia) 




pintura sem titulo

estudo para serigrafia

emblemágico

composição

emblema

emblema poético

pintura sem título



destaco: campo grande



fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

João Gilberto, Desafinado



Na cidade de Juazeiro, Bahia, em junho de 1931,
nasceu João Gilberto do Prado Pereira de Oliveira. Ganhou
um violão aos 14 anos de idade, e nunca mais o largou.

Nos anos 40, ouvia música na loja de discos, desde
Duke Ellington e Tommy Dorsey até Anjos do Inferno, Dorival
Caymmi e Dalva de Oliveira. Aos 18 anos foi para Salvador
tentar a sorte como cantor de rádio e crooner. Logo depois
seguiu para o Rio de Janeiro, onde atuou no conjunto
vocal Garotos da Lua. A carreira no grupo durou menos de
um ano. Cansados de seu comportamento pouco profissional, atrasos
e faltas constantes aos ensaios, João Gilberto foi dispensado da banda.

Figura emblemática como poucas na história da Música Popular
Brasileira, João Gilberto transformou a maneira de cantar
e tocar violão no Brasil e no mundo. Adorado por muitos, por
alguns considerado gênio, desprezado por outros ou tratado
como louco, é muito difícil ser indiferente a João Gilberto, ao seu estilo
único e até hoje inigualável de tocar e de cantar.

No vídeo abaixo, gravado em Montreaux, João Gilberto nos dá
uma pequena mostra de seu talento em Desafinado e como se diz,
uma autêntica interpretação joãogilbertiana, tendo ao piano
ninguém menos que um dos autores da composição: Tom Jobim.


carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Se você disser que eu desafino amor
Saiba que isto em mim provoca imensa dor
Só privilegiados têm o ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu

Se você insiste em classificar
Meu comportamento de anti-musical
Eu mesmo mentindo devo argumentar
Que isto é Bossa Nova isto é muito natural

O que você não sabe nem sequer pressente
É que os desafinados também têm um coração
Fotografei você na minha Rolley-Flex
Revelou-se a sua enorme ingratidão

Só não poderá falar assim do meu amor
Ele é o maior que você pode encontrar
Você com a sua música esqueceu o principal
Que no peito dos desafinados no fundo do peito
Bate calado, que no peito dos desafinados
Também bate um coração


tom jobim / newton mendonça




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Suely Ribella, Fonte de Poemas


Postagem dedicada à Arte de
Suely Ribella, por quem denoto admiração,
além de imenso carinho.

Natural de Santos, São Paulo.
Advogada. Possuidora de um dom que nos
faz sonhar. Poetisa. Arquitetando letras,
formando belos conjuntos de palavras, nos levando
em viagens de venturas e aventuras,
Suely assim se define:

" Sou atrevida... 
Vivo... e me atrevo a amar...
Amo... e me atrevo a sonhar...
Sonho... e me atrevo a poetar... "


suely ribella



*
Eu não te amo
porque é primavera ou verão,
ou seja lá qual for a estação...
Eu não te amo
porque faz sol ou chove...
Eu não te amo
por isto ou por aquilo...
Nem “te amo” e ponto.
Eu te amo sem ponto,
sem motivo, sem razão,
sem limites, sem noção...
Não há qualquer explicação,
para esse amor
que é mais que amor,
é adoração...


suely ribella

*direitos autorais reservados



fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google