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terça-feira, 20 de julho de 2010

Caetano Veloso, Trem das Cores



Falar sobre Caetano, é complicado.
Em diversas postagens, creio já ter dito e repetido
várias vezes, o que se poderia escrever
sobre esse grande Artista.
Assim, só vou acrescentar como ele vê sua obra:
" O meu material é o banal, contém a dimensão do banal.
Mas não acho que o resultado do meu trabalho seja banal.
Na coisa que faço a dimensão do banal
é absolutamente necessária.
É algo que eu preciso digerir, explicitar
e também que preciso pensar. "

(sic)

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


A franja na encosta
Cor de laranja
Capim rosa chá

O mel desses olhos luz

Mel de cor ímpar


O ouro ainda não bem verde da serra
A prata do trem

A lua e a estrela

Anel de turquesa


Os átomos todos dançam
Madruga
reluz neblina
Crianças cor de romã

Entram no vagão


O oliva da nuvem chumbo
Ficando
pra trás da manhã
E a seda azul do papel

Que envolve a maçã


As casas tão verde e rosa
Que vão passando ao nos ver passar

Os dois lados da janela

E aquela num tom de azul

Quase inexistente, azul que não há

Azul que é pura memória de algum lugar


Teu cabelo preto
Explícito objeto

Castanhos lábios

Ou pra ser exato

Lábios cor de açaí


E aqui, trem das cores
Sábios projeto
s
Tocar na central

E o céu de um azul
celeste celestial

caetano veloso




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Eduardo Cambui Figueiredo Júnior e a Arte por Parte

penumbra

"um rosto em meio a penumbra,
 com um ar introspectivo e misterioso."




eduardo cambuí júnior


A página do mês de julho sobre Arte,
é dedicada ao autor do blog
" Arte de Quem ? ", que agora descobri ser também
autor de um outro blog, " Arte por Parte ", blog em que expõe
seus trabalhos como artista plástico.

Natural de São Paulo, SP, residindo desde o ano de 2000
em Macaúbas, BA, Eduardo é autodidata e desde
1994, pesquisa e utiliza diversos tipos de materiais
e técnicas para o desenvolvimento de sua Arte, materiais
tais como canetas esferográfica, giz de cera,
acrílico e óleo sobre tela, entre outros.

À seguir, uma pequena mostra de suas criações,
que tenho certeza, apreciarão.

carlos miranda (betomelodia) 




rua das pedras

mulher cubista

pesca noturna

ponte do tempo

fran

pier

tarde de domingo


destaco: sombra da natureza morta

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 10 de julho de 2010

Djavan, Acelerou





Djavan  escreveu em torno de 200 canções.
Como um pai orgulhoso, procura não fazer distinção
entre elas, pois como declarou, 

" Estaria me traindo se indicasse uma como predileta."

Autor de sucessos como Flor de Lis, Meu Bem Querer
e Oceano, uma das que mais gosto de interpretar,
lançou uma coleção composta de três "songbocks",
onde são encontradas as letras e cifras
de toda a sua obra, além de algumas inéditas,
tendo dedicado a coleção à quem sempre 
tocou e interpretou suas músicas.



O link destacado em  "link para suas preferências no blog"  lá no final da postagem, é
para acessar outras publicações sobre este Artista em total segurança.
Naveguem e descubram o  Brasil  na  Música e na Arte.

carlos miranda (betomelodia) 



Ando tão perdido em meus pensamentos
Longe já se vão os meus dias de paz
Hoje com a lua clara brilhando
Vejo que o que sinto por ti é mais 

Quando te vi aquilo era quase o amor
Você me acelerou acelerou me deixou desigual
Chegou pra mim me deu um daqueles sinais
Depois desacelerou e eu fiquei muito mais 

Sempre esperarei por ti chegue quando
Sonho em teus braços dormir desçansar
Venha e a vida pra você será boa
Cedo que é pra gente se amar a mais 

Muito mais perdido quase um cara vencido
À mercê de amigo ou coisa que o valha
Você me enlouquece você bem que merece
'inda me aparece de minissaia

Sério o que eu vou fazer eu te amo
Nada do que é você em mim se desfaz
Mesmo sem saber o teu sobrenome
Creio que te amar é pra sempre mais

djavan




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoL / google

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Meus Escritos - Estranho e Surreal Amor - Atenção: Fortes Imagens de Nu Feminino



Uma das postagens sobre o Amor e o Nu Feminino
que mais gostei de fazer, é a que abaixo
republico. As fortes imagens de Daniel Quellet
dão um toque genial ao pequeno texto que
em uma noite, num intervalo de minha
apresentação em uma casa noturna
na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul,
rabisquei em um guardanapo e guardei.
O interessante é que havia imaginado o tipo
de imagens criadas por Daniel, embora
não conhecesse ainda seus trabalhos.
Espero que apreciem o resultado.


carlos miranda (betomelodia) 





Eu, languidamente espero você chegar...

...e ao chegar, me abraçar com força,

me prendendo em um mundo de
formas e cores surreais,


onde amamos loucamente,
perdida e irremediavelmente.


Depois, ao você partir, presa pela paixão,


me ato à você, esperando sua volta.


carlos miranda (betomelodia) 


fontes
Imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos


quarta-feira, 30 de junho de 2010

Gilberto Gil, Drão

uma semente de ilusão


… "os meus primeiros momentos de ouvir música,
tudo se passou numa época em que Luiz Gonzaga,
principalmente lá no Nordeste,
onde eu vivia, lá na caatinga,
era praticamente o canto mesmo da região" …

(sic)

gilberto gil


Pois é, Gil.
Hoje, tu és o canto, não apenas da
região lá da caatinga mas do Brasil,
e quem ousará me contradizer,
creio que do Mundo, pois
tu cantas a vida em composições
e interpretações que calam fundo em
nossos corações, como a que a seguir
mostramos.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



Drão! 
O amor da gente É como um grão 
Uma semente de ilusão 
Tem que morrer pra germinar 
Plantar nalgum lugar 
Ressuscitar no chão 
Nossa semeadura 
Quem poderá fazer 
Aquele amor morrer 
Nossa caminhadura 
Dura caminhada 
Pela estrada escura... 

Drão! 

Não pense na separação 
Não despedace o coração 
O verdadeiro amor é vão 
Estende-se infinito Imenso monolito 
Nossa arquitetura 
Quem poderá fazer 
Aquele amor morrer 
Nossa caminhadura 
Cama de tatame 
Pela vida afora 

Drão! 

Os meninos são todos sãos 
Os pecados são todos meus 
Deus sabe a minha confissão 
Não há o que perdoar 
Por isso mesmo é que há 
De haver mais compaixão 
Quem poderá fazer 
Aquele amor morrer 
Se o amor é como um grão 
Morre, nasce trigo 
Vive morre pão 

 Drão... Drão...

gilberto gil



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google