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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Enigmas do Mundo - Os Moais da Ilha de Páscoa

rapa nui, a ilha de páscoa


Ao sul do Oceano Pacífico, a 3700 quilômetros
de distância da costa oeste do Chile,
está situada
Rapa Nui, ou ilha de Páscoa,
denominação pela qual
a conhecemos.
Faz parte da Polinésia Oriental e
pertence à
V Região de Valparaíso, Chile.

É lá que nos deparamos com um dos muitos
Enigmas da
Antiguidade: suas enormes estátuas de pedra,
os moais, cujo significado e origem é um dos
mistérios
que permanecem indecifráveis até hoje.



moais, os guardiões da ilha?


Imensas esculturas,
estátuas com aproximadamente 5 metros de altura,
vigiam a ilha do Pacífico. Imponentes, elas
desafiam a ciência, pois como explicar o transporte
das imensas estátuas chamadas Moais,
ninguém até hoje soube dizer.

Orientadas para o norte, nordeste, sul, sudoeste e
sudeste, parecem vigiar, defender a ilha.
Mas vigiar e defender do que, de quem e o quê?
Por toda parte da ilha existem hieróglifos, escrita

que se fosse decifrada iria revelar muito sobre a cultura
daquela ilha.



rongo rongo, a escrita rapa nui


Permanece a seguinte pergunta no ar:
Quem e que ferramentas foram usadas na construção
das estátuas? Esta pergunta está entre nós
desde o descobrimento da Grande Pirâmide do Egito.
Mas se pensarmos bem, nosso Mundo está repleto
de enigmas do qual só chegamos a uma conclusão:
ou fomos auxiliados por seres inteligentes de
outras galáxias, ou aconteceu uma grande catástrofe
da qual esquecemos tudo e recomeçamos da estaca zero.




moais inacabados


Batizada como "Te pita, te henua", ( Umbigo do Mundo ),
 a pequena ilha de formação vulcânica, tem um relevo
moderado, com uma superfície de 118 km quadrados,
com altitudes variando de 200 à 500m.
Nos canteiros do vulcão, ficaram mais
de 200 Moais, não terminados nem distribuídos.




o súbito abandono


Existem três tipos de estátuas gigantes:
As primeiras estátuas estão situadas
nas praias à borda do mar. Seu número é de
mais ou menos 200 à 260 e algumas estão à uma
distância de mais de 20 km do canteiro do vulcão
onde foram modeladas. Estas estavam instalados em grupos,
sobre monumentos funerários chamados "ahus"
e davam as costas para o mar. Originariamente estiveram
cobertas por um tipo de chapéu cilíndrico chamado
"Punkao", feito com uma rocha avermelhada,
tirada do vulcão "Puna Pao".



os moais sobre monumentos funerários


O segundo grupo encontra-se ao pé do "Rano Raraku".
São estátuas terminadas, porém diferentes das outras,
pois seus corpos estão cobertos por símbolos.
As órbitas dos olhos não estão desenhadas
e precisam de um chapéu ou "punkao".
No entanto estas são mais enigmáticas que as anteriores.



os moais ornamentados


O terceiro grupo, com pernas, foi comparado as
estátuas da arte pré-incaica criando sérias dúvidas
sobre a tese comum da origem dessas populações.
A ilha porém foi abandonada por alguma razão.
Os obreiros abandonaram suas ferramentas e oficinas.
Como se as causas desta paralisação tivessem sido provocadas
por uma catástrofe de caráter natural, como maremoto
ou por alguma invasão ou epidemia.



moai com o corpo completo


O esoterismo é forte na ilha, a começar por seu
formato triangular, que é um importante símbolo místico,
além de que a ilha tem exatos 22 por 11 quilômetros,
o que deixa intrigado os numerólogos.



um moai submerso

A ilha tem vários locais usados para meditação.
Sobre um de suas montanhas pode-se ver o sol nascendo
e a lua se pondo na mesma linha. Páscoa possui três
grandes crateras vulcânicas, uma em cada um
dos três vértices da ilha. Os antigos polinésios
sentiam que a ilha era um dos chacras do planeta,
ou seja, um dos sete pontos de grande
concentração de energia do planeta.


carlos miranda (betomelodia) 




destaque: os guardiões dos mistérios de rapa nui



fontes
imagens: arquivo pessoal - textos: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / enigmas do mundo

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Byafra, Sonho de Ícaro




" O sobrado da Rua Raul Pompéia, 37, em Niterói, na época capital do Estado do Rio de Janeiro, estremecia com as pancadas dos pedaços de cabo de vassoura sobre as latas de tinta vazias. No comando da percussão, Byafra, que naquela época, aos 12 anos de idade, era conhecido apenas como Maurício Pinheiro Reis. No segundo andar, sua avó, Dona Aura, tentava em vão dormir um pouco depois do almoço. Impossível, pois o ruído invadia o quarto apesar das portas e janelas fechadas. O pior é que essa cena se repetia todos os dias. Mulher inteligente e de grande vocação diplomática, Dona Aura percebeu que o problema não se resolveria com uma simples bronca no neto ou com meia dúzia de gritos. Num belo dia, a senhora entra na garagem e interrompe o solo de percussão com um presente: uma bela flauta doce, acompanhada de um certificado de inscrição num curso de música, para aprender o instrumento. A única coisa que Dona Aura não sabia, é que além de resolver o seu problema, também estava proporcionando o início da carreira de um dos mais queridos artistas da música popular romântica do Brasil. "
( autor do texto não informado )


byafra


Foi em meados da década de 80, que incluí
os trabalhos de Byafra em meu repertório,
com a composição de Pisca e Cláudio Rabello,
Sonho de Ícaro, grande sucesso até os dias atuais, e
por ele interpretada de uma forma marcante.
Essa é a postagem de encerramento do mês,
que com certeza nos traz grandes recordações.



O link destacado em  "link para suas preferências no blog"  lá no final da postagem, é
para acessar outras publicações sobre este Artista em total segurança.
Naveguem e descubram o  Brasil  na  Música e na Arte.

carlos miranda (betomelodia) 





Voar voar subir subir ir por onde for
Descer até o céu cair ou mudar de cor
Anjos de gás asas de ilusão
E um sonho audaz feito um balão

No ar no ar eu sou assim brilho do farol
Além do mais amargo fim simplesmente Sol
Rock do bom ou quem sabe Jazz
Som sobre som bem mais bem mais

O que sai de mim vem do prazer
De querer sentir o que eu não posso ter
O que faz de mim ser o que sou é gostar de ir
Por onde ninguém for do alto coração mais alto coração

Viver viver e não fingir esconder no olhar
Pedir não mais que permitir jogos de azar
Fauno lunar s
ombras no porão
E um show vulgar todo verão

Fugir meu bem pra ser feliz só no Pólo Sul
Não vou mudar do meu País nem vestir azul
Faça o sinal cante uma canção
Sentimental em qualquer tom

Repetir o amor já satisfaz

Dentro do bombom há um licor a mais
Ir até que um dia chegue enfim
Em que o Sol derreta a cera até o fim
Do alto coração mais alto coração

Faça o sinal cante uma canção
Sentimental em qualquer tom


Repetir o amor já satisfaz
Dentro do bombom há um licor a mais
Ir até que um dia chegue enfim
Em que o Sol derreta a cera até o fim
Do alto coração mais alto coração

pisca / claudio rabello




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 25 de julho de 2010

Meus Escritos - Renascer



De joelhos.
Cabeça inclinada, face voltada para o céu,
ele parecia implorar. Braços estendidos em
total abandono, asas feridas. Só em seu pensar,
sua mente confusa e desesperada ante tantos
fracassos lhe davam a certeza de que falhara. Sua
memória composta de flashes, acertos e erros,
apenas mais dor lhe trazia. Um banido,
incompreendido ser que apenas a paz buscava.
Entre gemidos, já suas tênues forças se exauriam.
Inerte em seus valores já não mais sentia a
venda colocada sobre seus olhos, já não mais
vislumbrava o caminho a ser seguido.
Desistia lentamente.
O fim, aguardava em sua imobilidade.



Há milênios, em um tempo tão longínquo quanto a
felicidade tão desejada o era, belo e altivo ele
foi. Um anjo sonhador, mas escarnecido por todos
os que o cercavam, por ter a mente repleta de planos,
desejos de paz e compreensão da vida.
Otimista, sempre semeara Amor e afetos, mas só
desafetos e desamor colhera. Insistia,
encarando a tudo e a todos com a certeza que
em um dia não muito distante ele seria
entendido, amado. Sonhares infrutíferos aos
poucos fizeram suas esperanças desvanecerem.
Aos poucos sua altivez, sua vida sucumbia.
Em um resignado marasmo, fechara suas asas
e aguardava, ainda com tênue esperança
uma resposta aos seus apelos. Ainda havia
um resquício de Fé em sua espera.
Quedara imóvel. O Amor o banira.

A espera foi longa.
Apenas sentia o passar do tempo.
Era eterno. Covarde se sentia. Mas em certo
momento, que mal notara, algo aconteceu. Um
toque em seu rosto, com suavidade começara a remover
sua venda. Aos poucos, luz penetrou seus
tristes olhos verdes. Permaneceu imóvel como
a aguardar o fim. Mas, mãos suaves e pequeninas
lentamente começaram a lhe erguer com um misto
de firmeza e carinho. Ele sentiu o Amor. Amor que
jamais pensara haver. Sua voz, um cantar suave.
Palavras cálidas como bálsamo, cicatrizavam as
feridas impostas há tempos por dor intensa. Mas
profundas que eram, deixariam para sempre marcas.

Suas asas, outrora belas e imaculadas que
tão longe o levaram, naquele momento inúteis e
esquecidas, foram limpas renascendo em sua beleza,
mas ao se abrirem e revelarem um novo ser dotado
de fortes e belas asas. Uma branca, outra negra. Renasceu.
Forte mas frágil pelo passado ora lembrado.
Protegido, com amor incentivado em suas tentativas
de voo alçar. A vontade de voltar a lutar por
seus sonhos voltara. E voava, ainda inseguro.
Amou. E esse Amor, que ele sabia puro e
imenso, despertou afinal a esquecida ânsia
de viver, pois ao seu lado, um maravilhoso anjo,
um ser que em forma de mulher nada lhe pedia.
Apenas... Amor lhe oferecia.

Hoje, depois de tanto abandono e dor, ele
já não mais apenas alça seus voos. Sente que não mais
sozinho está. E do passado, se foram as
mágoas e as dores, pois busca em sua essência
divina apenas o perdão e a eternidade do Amor
que o fez ressurgir em seu esplendor.
Sua busca terminara. A vida o aguardava.
Livre, em paz com o futuro e suas asas.

carlos miranda (betomelodia) 



fontes
imagem: google - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos

terça-feira, 20 de julho de 2010

Caetano Veloso, Trem das Cores



Falar sobre Caetano, é complicado.
Em diversas postagens, creio já ter dito e repetido
várias vezes, o que se poderia escrever
sobre esse grande Artista.
Assim, só vou acrescentar como ele vê sua obra:
" O meu material é o banal, contém a dimensão do banal.
Mas não acho que o resultado do meu trabalho seja banal.
Na coisa que faço a dimensão do banal
é absolutamente necessária.
É algo que eu preciso digerir, explicitar
e também que preciso pensar. "

(sic)

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


A franja na encosta
Cor de laranja
Capim rosa chá

O mel desses olhos luz

Mel de cor ímpar


O ouro ainda não bem verde da serra
A prata do trem

A lua e a estrela

Anel de turquesa


Os átomos todos dançam
Madruga
reluz neblina
Crianças cor de romã

Entram no vagão


O oliva da nuvem chumbo
Ficando
pra trás da manhã
E a seda azul do papel

Que envolve a maçã


As casas tão verde e rosa
Que vão passando ao nos ver passar

Os dois lados da janela

E aquela num tom de azul

Quase inexistente, azul que não há

Azul que é pura memória de algum lugar


Teu cabelo preto
Explícito objeto

Castanhos lábios

Ou pra ser exato

Lábios cor de açaí


E aqui, trem das cores
Sábios projeto
s
Tocar na central

E o céu de um azul
celeste celestial

caetano veloso




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Eduardo Cambui Figueiredo Júnior e a Arte por Parte

penumbra

"um rosto em meio a penumbra,
 com um ar introspectivo e misterioso."




eduardo cambuí júnior


A página do mês de julho sobre Arte,
é dedicada ao autor do blog
" Arte de Quem ? ", que agora descobri ser também
autor de um outro blog, " Arte por Parte ", blog em que expõe
seus trabalhos como artista plástico.

Natural de São Paulo, SP, residindo desde o ano de 2000
em Macaúbas, BA, Eduardo é autodidata e desde
1994, pesquisa e utiliza diversos tipos de materiais
e técnicas para o desenvolvimento de sua Arte, materiais
tais como canetas esferográfica, giz de cera,
acrílico e óleo sobre tela, entre outros.

À seguir, uma pequena mostra de suas criações,
que tenho certeza, apreciarão.

carlos miranda (betomelodia) 




rua das pedras

mulher cubista

pesca noturna

ponte do tempo

fran

pier

tarde de domingo


destaco: sombra da natureza morta

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google