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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Meus Escritos - Aventura na Noite Fria



Bem. Ideias, muitas. Coordenadas? Não.
Comigo é assim mesmo. Fazer duas ou mais coisas
ao mesmo tempo? Quem dera fosse possível...

Mudamos para o litoral norte do Rio Grande do Sul.
Uma pequena cidade, quase ao nível do mar, praias de fina
areia, águas mornas, bem, nem sempre mornas, muito
sossego por nove meses pois nos outros três,
veranistas a invadem e junto, vem a loucura, a agitação.

Hoje, 19 de abril, quase feriadão de Páscoa,
sem tempo para a postagem sobre Arte Brasileira
pois, meu dia foi muito agitado e já são 23 horas. Foram
muitos os afazeres em que as 24 horas são poucas
e rápido passam. Fiquei a pensar como cumprir os
compromissos que assumi: artesanato e postagens.

Depois de um café, um cigarro e vendo o show de uma
lua desfilando por entre as aroeiras em meu quintal,
ao som de uma incrível orquestra de grilos, pensei em
publicar aqui os ensaios sobre minhas memórias.
Boas e más recordações originalmente publicadas em um
antigo blog, Memórias. Então, resolvido: a partir de hoje,
vocês vão saber um pouco mais sobre mim.
Aí vai a primeira.

carlos miranda (betomelodia) 




Um ato banal.
Gostoso. Um bom sorvete. Aos poucos mordido
bem devagar, lambido ou de ambas
as maneiras ser saboreado em uma quente noite.
Deixou de ser banal em se tratando de minha pessoa,
ainda mais na companhia de minha mulher.
Sempre buscamos novas emoções e aventura
em tudo que fazemos e por vezes,
elas é que nos procuram.

Noite. Meio da semana e nada para fazer.
Roupas confortáveis, vestidos para o que der
ou para o que vier. Nada veio. Ou melhor,
veio uma rápida mudança. Do tempo. Vento.
Vento frio. Mas não mudou nossa vontade
de tomar um sorvete. Resolvido!
E lá fomos nós tomar um sorvete.
Uma sorveteria bem na esquina de nosso
apartamento, era sempre uma tentação. Mesmo
em um dia de vento forte e frio. Pedido feito,
pago e bancos para nos deliciarmos na
calçada em frente. Lá fomos nós.

Um enorme sorvete, transbordando da
casquinha. Ou melhor, cascona.
Ao sairmos do pequeno espaço então lotado
da sorveteria, o vento frio havia aumentado
de intensidade e para proteger nossos sorvetes
que teimavam em derreter, escorrendo pelas
casquinhas, digo, casconas, demos as costas ao
vento. De frente para os passantes.

Sorvete derretendo mais rápido do que
conseguíamos consumir. Risos nervosos e
muitos pingos na calçada. Olhares muitos,
misto de risos e censura. Dois adultos que não
sabiam tomar um sorvete! Acho que riam de
nossa agonia. Riam de nossas tentativas
para evitar que os rios de sorvete que já lambuzavam
nossas mãos, inundassem mais ainda a
calçada.

O vento aumentou. O frio também. Os pingos
teimavam em ir em direção aos nossos pés, roupas
e aos bancos em que estávamos. Ao levarmos
as casquinhas à boca, ou melhor, casconas,
agora irreconhecíveis de tanto sorvete que por elas
escorriam, nossos cotovelos se transformaram
em conta-gotas. Ridiculamente hilária nossa
situação, que arrancava risos dos que por nós
passavam.

Fomos até o fim. Lambuzados como crianças.
Rindo. Felizes. À sós em nosso lambuzado mundo,
alheios à tudo. Abraços e beijos melados que,
tenho certeza, causavam inveja aos que por nós
passavam. Então, mãos dadas, banhados de sorvete,
encerramos a noite de aventura e nos dirigimos
ao nosso apartamento. Banho a dois. Felizes.

carlos miranda (betomelodia) 



fontes
imagem: arquivo pessoal -  textos: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Vilma Caccuri e a Arte Brasileira



Brasil. Um País riquíssimo em belezas naturais, um
litoral paradisíaco e sua população composta de uma
incrível mistura de raças, é um imenso celeiro
da Arte, em todas as suas formas de expressão.

Dando sequência as postagens sobre os
Artistas Plásticos de nosso Brasil, vamos hoje
divulgar um pouquinho da vida e obra de uma descendente
de italianos, mais precisamente da região de Calábria, Rossano.
Seu nome é Vilma Anna Maria Caccuri.


vilma caccuri

Nascida na cidade de São Paulo, SP,
em 16 de janeiro de 1929, iniciou-se na Arte ainda menina, aos
oito anos utilizando diversas técnicas para ilustrar suas
criações. Optou por expressar-se com óleo sobre tela
e aos 14 anos teve sua primeira tela reconhecida pelo
Salão de Belas Artes de São Paulo.

Tendo concluído seu bacharelado em Artes Plásticas, na
Escola de Belas Artes de São Paulo, em 1950,
viajou pelo Brasil e por vários outros Países sempre
documentando com sua Arte as belezas locais.

Mostrarei a seguir, algumas de suas criações em

óleo sobre tela, infelizmente sem disponibilizar os 
títulos das obra, pois em minhas pesquisas as
fontes não os continham.
Apreciem e... beijos no coração...

carlos miranda (betomelodia) 




 









destaco: minha preferida
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia )
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

( telas exibidas sem títulos disponíveis )


domingo, 10 de abril de 2011

Paulo Diniz, Quero Voltar Prá Bahia





















I Want to Go Back to Bahia, uma homenagem ao Caetano Veloso,
na época exilado em Londres. Um grande sucesso até os dias atuais.
Esta é o quinto vídeo por mim editado sobre este grande compositor
intérprete, cuja obra foi parte de meu repertório quanto ainda eu frequentava
os palcos. Espero que apreciem. Beijos no coração...

carlos miranda (betomelodia) 





" Mais uma obra formidável feita pelo Paulo Diniz na época da ditadura militar, que se tornou um marco como London London, do Caetano Veloso. É muito legal quando Paulo cita o jornal Pasquim, um baluarte contra a censura da ditadura militar e um farol da imprensa brasileira. Excelente edição meu amigo Beto. Agradeço a querida Ivanete por compartilhar comigo também. Um grande abraço do poeta. "
antonio fernando



( vídeo em 360p )


I don't want to stay here
I wanna to go back to Bahia

Eu tenho andado tão só
Quem me olha nem me vê
Silêncio em meu violão
Nem eu mesmo sei por que

De repente ficou frio
Eu não vim aqui para ser feliz
Cadê o meu sol dourado
Cadê as coisas do meu país

I don't want to stay here
I wanna to go back to Bahia

Eu tenho andado tão só
Quem me olha nem me vê
Silêncio em meu violão
Nem eu mesmo sei por que


Via Intelsat eu mando
Notícias minhas para "O Pasquim"
Beijos pra minha amada
Que tem saudades e pensa em mim

I don't want to stay here
I wanna to go back to Bahia

paulo diniz / odibar



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
 base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 5 de abril de 2011

Washington Maguetas, um Mestre nas Artes Plásticas

nu


Criador do Trimaismo, suas obras são telas de delicada beleza,
sem comprometimento com as definições de estilo então
existentes. Utilizando um ou vários recursos de variadas técnicas, o
que prevalece em suas obras é a incrível sensibilidade com
que nos passa suas belas criações, em sua maioria paisagens
brasileiras, além de interiores, natureza morta e retratos.


A postagem de hoje é sobre um Artista Plástico nascido na
cidade de Taquaritinga, interior do Estado de São Paulo, que tem
reconhecimento à nível tanto nacional quanto internacional e é
tido como um mestre por sua geração:
Washington Maguetas.


Em 1960, no vigésimo quinto Salão de Belas Artes de São Paulo,
Maguetas teve suas obras catalogadas, ele que desde a
juventude teve por base em suas obras a observação e a prática,
jamais cursou escolas de Belas Artes.
Em seus mais de 55 anos dedicados às Artes Plásticas, é
reconhecido na condição de Mestre.

carlos miranda (betomelodia) 



washington maguetas

" Vou para o mar, não para retratá-lo
Mas sim para vê-lo e escutar.
Seus movimentos confundem
não são discretos como as paisagens
com quem já tenho intimidade.
Tem mistérios como a mulher 
que nos encanta como uma sereia
e com sua voz, nos afoga na saudade. "

Washington Maguetas
Itanhaém - Agosto de 1998



horto florestal

a espera - horto florestal

manhã de domingo no horto
     
mayra no atelier

uma noite de inverno

dama de vermelho

ressaca

nú no atelier

casa de verão

flores amarelas nas porcelanas

visita divina

caminho no bosque


destaco: moça na ponte do rio piracicaba

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 30 de março de 2011

Zé Ramalho, Beira Mar





Na pequena cidade de Brejo da Cruz, no ano de 1949,
nasceu aquele que anos mais tarde descobriu ter uma maneira
diferente de compor e cantar, como que narrando as letras
de suas composições.

Misturando tendências e ritmos diversos, é por todos
considerado um verdadeiro visionário. A inspiração para
suas composições, abrange um grande número de temas,
temas tais como os ritmos nordestinos, um filme, livros,
literatura de cordel, heróis das revistas de quadrinhos, rock,
ficção científica e até a mitologia.

Zé Ramalho nos remete de uma maneira quase que
mágica, a visualizar os temas de suas composições com
seu cantar único, levando-nos em devaneios para
uma viagem musical.




zé ramalho



Geração após geração as obras de Zé Ramalho trazem a marca
do sucesso. São atemporais, transmitem ao seu público
mensagens de incentivo para tudo. Ouvindo, entendendo o
que as letra de suas canções nos dizem, sutilmente
temos uma valiosa ajuda para atingir nossos objetivos.

Interpretei grande parte de obra quando ainda nos palcos
eu atuava. Público de todas as idades me pediam
para cantar suas músicas e o resultado era aplausos
e mais pedidos, sendo muitas vezes difícil passar para
um outro estilo musical. Foram ótimas noites.

Mas vamos ao vídeo, um dos últimos por mim
editado, que tenho certeza, apreciarão.
Beijos no coração...

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Eu entendo a noite como um oceano
Que banha de sombras o mundo de sol
Aurora que luta por um arrebol
Em cores vibrantes e ar soberano
Um olho que mira nunca o engano
Durante o instante que vou contemplar
Além muito além onde quero chegar
Caindo a noite me lançou no mundo
Além do limite do vale profundo
Que sempre começa na beira do mar
É na beira do mar

Olhe por dentro das águas há quadros e sonhos
E coisas que sonham o mundo dos vivos
Há peixes milagrosos insetos nocivos
Paisagens abertas desertos medonhos
Léguas cansativas caminhos tristonhos
Que fazem o homem se desenganar
Há peixes que lutam para se salvar
Daqueles que caçam em mar nebuloso
E outros que devoram com gênio assombroso
As vidas que caem na beira do mar
É na beira do mar

E até que a morte eu sinta chegando
Prossigo cantando beijando o espaço
Além do cabelo que desembaraço
Invoco as águas a vir inundando
Pessoas e coisas que vão se arrastando
Do meu pensamento já podem lavar
Ah! no peixe de asas eu quero voar
Sair do oceano de tez poluída
Cantar um galope fechando a ferida
Que só cicatriza na beira do mar
É na beira do mar


zé ramalho




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google