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domingo, 19 de janeiro de 2014

Maria Gadú e Caetano Veloso: Rapte-me Camaleoa



Mais uma postagem sobre esta incrível dupla, Caetano Veloso e Maria Gadú,
interpretando uma composição de Caê  que é sucesso até os dias atuais.
Rapte-me Camaleoa fala de uma maneira mágica e transcendental sobre o ato
de fazer Amor, com um pedido à parceira para captar seus desejos, emitidos
em uma espécie de transe, que o faça delirar.



maria gadú e caetano veloso

Abusando de seu conhecimento da língua portuguesa, Caetano
inova nesta composição de uma forma interessante, combinando nossa
língua com termos em inglês e finalizando com uma frase em francês.

Rapte-me Camaleoa com Maria Gadú e Caetano Veloso.

carlos miranda (betomelodia) 





Rapte-me camaleoa
Adapte-me a uma cama boa
Capte-me uma mensagem à toa
De um quasar pulsando lôa
Interestelar canoa

Leitos perfeitos
Seus peitos direitos
Me olham assim
Fino menino me inclino
Pro lado do sim

Rapte-me adapte-me capte-me it's up to me coração
Ser querer ser merecer ser um camaleão

Rapte-me camalea
Adapte-me ao seu
Ne me quitte pas

caetano veloso



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Maria Gadú e Luis Kiari: Quando Fui Chuva

betomelodia.blogspot.com


" Às vezes para crescermos é preciso abandonar algumas raízes que
já não alimentam nosso miolo, para que então, possamos estender
o nosso braço e lá de longe alguém consiga enxergar nossas folhas,
novas folhas verdes, vivas! " - luis kiari

Poemas musicados. Assim classifico as composições de Luis Kiari.
Nascido em Campina Grande, interior da Paraíba, que cresceu ouvindo
os músicos de sua terra, Dominguinhos, Luiz Gonzaga e outros que
enriqueceram a cultura brasileira, cultura que lá vem de berço.


maria gadú e luis kiari

O interesse pela música foi despertado em sua vida 10 anos após seu
nascimento, ao ganhar um violão de seu tio em 1992. Autodidata, 
criou e foi aperfeiçoando seu estilo de tocar e sua voz, onde noto
certa influência da bossa nova, participando de muitas bandas locais
como cantor ou como violonista.

Foi na época em que frequentava uma igreja que conheceu músicos
experientes, que abriram seus olhos para o mundo da música. Quando
completou dezenove anos, mudou-se para o Rio de Janeiro e desde
então, dedica-se inteiramente à música.

O vídeo desta postagem nos traz Maria Gadú e Luis Kiari interpretando
em um ótimo duo Quando Fui Chuva, de sua autoria com a parceria de
Caio Soh. Poesia musicalizada que interpreto como as mudanças de
uma adolescente na descoberta do Amor, deixando para traz a sua
inocência, em mulher transformando-se, vivendo e não apenas
sonhando o Amor que em um olhar, pode fazer verter chuva,
gotas de felicidade ou de tristeza e dor.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Quando já não tinha espaço pequena fui onde a vida me cabia apertada
Em um canto qualquer acomodei minha dança os meu traços de chuva
E o que é estar em paz pra ser minha e assim ser tua
Quando já não procurava mais pude enfim nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranquila daqui lavar os degraus os sonhos e as calçadas

E assim no teu corpo eu fui chuva jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva jeito bom de se deixar viver

Nada do que eu fui me veste agora
Sou toda gota que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra tua boca

E mesmo que em ti me perca nunca mais serei aquela
Que se fez seca vendo a vida passar pela janela

Quando já não procurava mais pude enfim nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranquila daqui lavar os degraus os sonhos e as calçadas

E assim no teu corpo eu fui chuva jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva jeito bom de se deixar viver

luis kiari / caio soh



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Cristiane Campos e o Figurativismo

betomelodia.blogspot.com


" Hoje me sinto artista, porque aprendi a buscar em minha essência de ser,
todas as futilidades e maravilhas que vivem enrustidas em nosso âmago
 e que a verdadeira arte ensina a ser arrancada das entranhas e
transformada em pura imagem filosófica do ser. " 


cristiane campos

Cristiane Campos, nasceu em Maringá, estado do Paraná, autodidata
com tendência ao figurativismo, é uma Artista Plástica com visão especial
e filosófica sobre a Arte que em si possui e muitas vezes não conseguia
expressar. Eu escrevi não conseguia, pois hoje sua obra amadureceu
a tal ponto que, como ela sempre desejou, suas telas possuem alma.

O aperfeiçoamento de um Artista não se resume apenas em técnica e
ela, em um difícil trilhar descobriu o caminho. Aos poucos sua trajetória
a leva ao experimento de novas perspectivas e o resultado, como abaixo
divulgamos, fantástico. 

carlos miranda (betomelodia) 




moça

menina e beija-flor

carnaval

frevo

criança

ensaio fisionômico

anjo só

filhos da liberdade

mãe e filha


destaco: pureza


fontes
imagens: arquivo  pessoal- texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

João Bosco, Quando o Amor Acontece

betomelodia.blogspot.com


Em 12/12/2007, publiquei uma postagem em que João Bosco interpreta
"Caminhos Cruzados",  uma obra prima de  Tom Jobim com a
parceria de Abel Silva. Nesta página, destaquei João cantando
com a alma, revelando os sentimentos dos autores que em poucas
palavras, criaram um poema ao Amor e suas consequências.

Mas, existem intérpretes que além de transmitirem com perfeição
o lado sentimental das letras, sejam elas quais forem, superam-se.
É o caso desta ótima performance de João Bosco. Pessoalmente eu
atrevo-me a classifica-la como a mais bela entre todas as que já
ouvi. Creio que concordarão comigo. então, aqui vai

Quando o Amor Acontece.

carlos miranda (betomelodia) 




Coração sem perdão diga fale por mim
Quem roubou toda a minha alegria
O amor me pegou me pegou pra valer
Aí que a dor do querer muda o tempo e a maré
Vendaval sobre o mar azul

Tantas vezes chorei quase desesperei
E jurei nunca mais seus carinhos
Ninguém tira do amor ninguém tira pois é
Nem doutor nem pajé o que queima e seduz
enlouquece o veneno da mulher

O amor quando acontece
A gente esquece logo que sofreu um dia ilusão
O meu coração marcado tinha um nome tatuado
Que ainda doía pulsava só a solidão

O amor quando acontece
A gente esquece logo que sofreu um dia esquece sim
Quem mandou chegar tão perto se era certo um outro engano
Coração cigano agora eu choro assim

tom jobim / abel silva



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 11 de janeiro de 2014

Geraldo Azevedo, Dia Branco



Tenho certeza que todos conhecem estas jóias da nossa cultura musical:
Romaria, Tocando em Frente, Amanheceu e Frete, entre muitas outras.
Elas tem em comum o toque mágico de Renato Teixeira.

Um defensor da autêntica Música Caipira, a Sertaneja de Raiz, compôs
"Rapaz Caipira" como uma crítica à atual música sertaneja de consumo, em
defesa da sertaneja verdadeira e de raiz, que permanece firme nos atuais
dias, sem os modismos e desvios dos compositores da atualidade.


geraldo azevedo

Uma de suas músicas é considerada a que mais representa sua carreira:
Dia Branco, composta em parceria com Renato Rocha e que conforme
suas palavras, " faz parte de algum momento da vida das pessoas que
a conhecem 
". Não há show do Geraldo em que ela não é cantada em
coro pelo público, como nos mostra o vídeo abaixo.


carlos miranda (betomelodia) 





Se você vier pro que der e vier comigo
Eu lhe prometo o sol se hoje o sol sair ou a chuva
Se a chuva cair se você vier até onde a gente chegar
Numa praça na beira do mar num pedaço de qualquer lugar

Nesse dia branco se branco ele for
Esse tanto esse canto de amor oh! oh! oh!
Se você quiser e vier pro que der e vier comigo

geraldo azevedo / renato rocha




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google