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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Almir Sater, No rastro da Lua Cheia



" No Mato Grosso do Sul estamos de frente para as estrelas."
almir sater


A publicação de hoje traz ao blog por mais uma vez Almir Sater, um amante da Música e da Viola,
ele que com seu tradicional chapéu boiadeiro, narra a vida nas mais belas canções regionais
lá de Mato Grosso do Sul. Além do que já escrevi sobre ele em anteriores postagens, nada
mais relevante tenho para acrescentar a este que ao lado de outros grandes nomes,
compositores e cancioneiros, analtece o tradicionalismo cultural regionalista.

A composição escolhida por mim para ilustrar esta postagem, foi lançada no ano de 2006,
no álbum "7 Sinais", minha preferida por sua letra de perfeita métrica e por sua genial
simplicidade, em que nada falta ao toque mágico de sua viola e ao belo toque do
violão de seu irmão, Rodrigo Sater, que no vídeo, está à esquerda de Almir.
Tenho certeza: apreciarão a canção "No Rastro da Lua Cheia".

carlos miranda (betomelodia) 




No quintal lá de casa passava um pequeno rio
Que descia lá da serra ligeiro escorregadio
A agua era cristalina que dava pra ver o chão
Ia cortando a floresta na direção do sertão
Lembrança ainda me resta guardada no coração

E tudo era azul celeste brasileiro cor de anil
Nem bem começava o ano já era final de Abril
O vento pastoreando aquelas nuvens no céu
Fazia o mundo girar veloz como um carrossel
E levantava a poeira e me arrancava o chapéu

Ah o tempo faz tempo desfaz
E vai além sempre

A vida vem lá de longe é como se fosse um rio
Pra rio pequeno canoa pros grandes rios navios
E bem lá no fim de tudo começo de outro lugar
Será como Deus quiser como o destino mandar
No rastro da lua cheia se chega em qualquer lugar

almir sater / renato teixeira



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Sérgio Reis, Boiadeiro Errante



" O Brasil tem dois grandes artistas populares: o Roberto Carlos e o Sérgio Reis." 
renato teixeira


No bairro de Santana na cidade de São Paulo em junho de 1940, nasceu Sérgio Bavini.
Nome artístico: Sérgio Reis, um ícone da música sertaneja, compositor, cantor, ator
e agora, eleito deputado federal pelo Estado de São Paulo.

Sua carreira no Universo Musical Brasileiro foi na época da Jovem Guarda com sua
composição "Coração de Papel", um de seus muitos sucessos. Mas na Música Sertaneja foi
em 1972 a sua estréia com "Menino da Gaita", seguindo-se muitas outras canções que
projetaram seu nome no cenário da Música Sertaneja definitivamente, tanto que
no ano de 1981, seu álbum "O Melhor de Sérgio Reis" alcançou mais de um
milhão de cópias vendidas. Quanto ao sucesso junto ao público e à
crítica especializada, Sérgio é o Artista que mais indicações
teve ao Grammy, tendo ficado com três, categoria
"Melhor Álbum de Música Sertaneja".

Escolhi um vídeo de seu show "Sérgio Reis e Filhos - Violas e Violeiros", em que Sérgio está
acompanhado dos filhos Paulo Augusto e Marco Sérgio ao interpretar a composição de
Teddy Vieira, "Boiadeiro Errante", bela letra narrando a lida dos boiadeiros pelos
caminhos de nosso querido Brasil. Ao final da postagem, há alguns links que
levam a outros artistas e estilos musicais diversos aqui no blog, com
total segurança em "links para suas preferências no blog". 

carlos miranda (betomelodia) 




Eu venho vindo de uma querência distante
Sou um boiadeiro errante que nasceu naquela serra
O meu cavalo corre mais que o pensamento
Ele vem no passo lento porque ninguém me espera

Tocando a boiada auê-uê-uê boi eu vou cortando estrada uê boi
Tocando a boiada auê-uê-uê boi eu vou cortando estrada

Toque o berrante com capricho Zé Vicente
Mostre para essa gente o clarim das alterosas
Pegue no laço não se entregue companheiro
Chame o cachorro campeiro que essa rez é perigosa

Olhe na janela auê-uê-uê boi que linda donzela uê boi
Olhe na janela auê-uê-uê boi que linda donzela

Sou boiadeiro minha gente o que é que há
Deixe o meu gado passar vou cumprir com a minha sina
Lá na baixada quero ouvir a siriema
Prá lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas

Ela é culpada auê-uê-uê boi de eu viver nas estradas uê boi
Ela é culpada auê-uê-uê boi de eu viver nas estradas

O rio tá calmo e a boiada vai nadando
Veja aquele boi berrando Chico Bento corre lá
Lace o mestiço salve ele das piranhas
tire o gado da campanha pra viagem continuar

Com destino a Goiás auê-uê-uê boi deixei Minas Gerais uê boi
Com destino a Goiás auê-uê-uê boi deixei Minas Gerais uê boi


teddy vieira 



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Carlos Kahan, Sensibilidade e Romantismo na Arte

sob a luz


Carlos Kahan. Artista Plástico nascido no ano de 1959, em São Paulo. Bem, poderia encerrar o
texto aqui, pois sobre ele, pouco há biograficamente na Web. Foi uma busca por fontes seguras
sobre sua obra que dispensa comentários.  O pouco de informação que consegui é a de que com
fama internacional, seu talento e sensibilidade são frutos de uma vida de superação, pois apenas
com trinta por cento de visão no olho direito, indiferente à sua limitação visual, aos modismos, nos
brindando com suas cores em seus temas carregados de romantismo. Apreciem a mostra a seguir.

carlos kahan


Lembro que para ver outras postagens sobre Artes Plásticas Brasileiras, é só clicar nos links
no final da postagem em (
links para suas preferências no blog), que seus gostos quanto a
estilos e pintores estarão à disposição com segurança total, aqui mesmo no blog.

carlos miranda (betomelodia) 




pesqueiro

caminho para o sítio

raízes
paisagem com lago

paisagem com rio

nuba
algodão

cacau

acima do horizonte
girassol

caminho para o pesqueiro









destaco: trigal

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 2 de junho de 2015

Paula Fernandes: Mineirinha Ferveu, "Nóis" Enverga "Mais" Não Quebra e Debaixo do Cacho



A publicação que inicia o mês de junho, traz novamente Paula Fernandes em mais uma de suas
apresentações, livre, leve e solta, distribuindo carisma, domínio de palco e brindando-nos com sua
voz que à todos encanta. Bela, sensual com seu jeito moleque que ela mesmo classifica como
simples reminiscências, faceirices e brejeirices, de uma menina do interior, esta é a Paula.

Pena que muitos daqueles que a tornaram alvo para suas críticas, não saibam diferenciar liberdade
artística de libertinagem, criticando seus trajes, suas coreografias e interpretações das Músicas
que com seu estilo, ganham sempre aceitação e projeção junto ao público que a admira. E o
que mais me intriga é que a maioria das "críticas", por profissionais ou leigos, é sempre sobre a
pessoa Paula Fernandes e poucas sobre a Artista. Não consigo entender tal fato.

Sou suspeito em meus pareceres pois sou fã de Paula, escrevo sempre que o sou, jamais julgando
quer seu trajar, sua religião e outras coisas de sua vida pessoal que à ninguém interessa. Minha
admiração à ela deve-se ao fato dela ter personalidade, ser autêntica em suas apresentações
e também em sua particular maneira de ver a vida. No palco, ela é Paula Fernandes, aquela que
veio para nos brindar com sua voz, sua beleza e que encanta a todos que a ouvem e a conhecem.


carlos miranda (betomelodia) 





Pega na minha cintura e aperta sem ter medo
Hoje eu quero te mostrar o que eu guardo em segredo
Chega já pedindo tudo te dou essa liberdade
A mulher que você quer tá morrendo de saudade

Sou feito brigadeiro de colher tão bonita e cheirosa como a flor
Sou morena faceira menina brejeira do interior
De cabelos queimados pelo sol tô querendo um chamego teu calor
Fiz essa brincadeira mexendo as cadeira e falando de amor

Terra quente sedenta de chuva caindo sou eu
Rio molhando a beleza da mata fechada sou eu
Curiosa pra ter um pouquinho daquilo que pode ser meu
De menina-mulher o que você quiser mineirinha ferveu


paula fernandes / zezé di camargo



Nóis enverga mais não quebra nóis chaqualha e não derrama
Nóis balança mais não cai nóis é brabo e bão de cama
De bobo nóis não tem nada só a cara de coitado
Nóis se finje de leitão pra poder mamá deitado

Osso duro de roer somos nóis aqui do mato
Tomando cachaça pura comendo ovo de pata
Capinando a nossa roça contanto boi na invernada
Nóis não tem dor de cabeça não se incomoda com nada

Nóis enverga mais não quebra nóis chaqualha e não derrama
Nóis balança mais não cai nóis é brabo e bão de cama
De bobo nóis não tem nada só a cara de coitado
Nóis se finje de leitão pra poder mamá deitado

tião pereira / afonso mendes



É debaixo do cacho formosa morena o tambor o chocalho que embala a pequena
Debaixo do cacho tô querendo bis tambor toca em todo país
É gostoso é tão bom ser feliz é tão fácil tocar minha linda me diz
Teu molejo teu gosto teu tom requebrando as cadeiras coração faz tum-tum

É debaixo do cacho formosa morena o tambor o chocalho que embala a pequena
Debaixo do cacho tô querendo bis tambor toca em todo país

paula fernandes




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 30 de maio de 2015

Timbalada, Beija Flor



A postagem de hoje é sobre um grupo vocal-percussivo com forte influência africana, hoje
internacionalmente conhecido, que neste ano de 2015 completa 24 anos de existência: Timbalada.
O princípio de tudo ocorreu em 1989, com os integrantes da banda "Vai Quem Vem" que além
dos "timbales", instrumento percussivo de origem árabe, utilizava também latas, panelas e
baldes, o que de imediato chamou a atenção da mídia e do público em Salvador, Bahia.

Em seu início teve como organizador e mentor, o músico Carlinhos Brown, seu principal divulgador.
E o ritmo diferente aliado à estética muito bem marcada de seus integrantes, pela pintura
corporal e movimentação nas apresentações, foi o caminho trilhado para a fama.

O vídeo ilustrando essa publicação é sobre um de seus primeiros sucessos de seu primeiro
álbum, "Timbalada", lançado em 1993: "Beija-Flor" que hoje é tida como um marco na história do
grupo. Lembro que clicando nos links ao final da postagem, em
"links para suas preferências no blog"
seus gostos quanto à estilos musicais, autores ou cantores, aqui estarão à sua disposição.


carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )


Eu fui embora meu amor chorou
Vou voltar
Eu vou nas asas de um passarinho
Eu vou nos beijos de um beija-flor
No tic-tic-tac do meu coração renascerá
Timbalada é semente de um novo dia
Nordeste sofrimento povo lutador
Entre mares e montanhas com você eu vou

Yo quero te namorar amor
Yo quero te namorar amor

Teu lábio é tão doce doce feito mel
Todo azul sua beleza feita cor do céu
Quero me aquecer sentir o teu calor
Rolar prá lá na cama te chamar de amor
Fazer mil poesias pra te conquistar
Deixa-la simplesmente coberta de flor
Quero me aquecer sentir o seu calor
Amor é só me chamar que eu vou

Estou sentindo a falta de você
Sonhando com seu beijo espero amanhecer
Tu levas as palavras soltas pelo ar
Yo quero te namorar amor 
Que te bandê que te bandê que te bandê
Que te bandê preta
Yo quero te namorar amor 

xexéu / zé raimundo



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google