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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Meus Escritos - Julgamento



O motivo que levou-me a adaptar e publicar esse conto em meu blog, foram cenas do cotidiano que me fazem pensar sobre a natureza humana. Achei um folheto com um conto em minha caixa de correspondência. Li, e após a leitura decidi fazer esta adaptação, pois era de conotação religiosa, o que suprimi. Mas algo está mudando. Gratificante é saber que apesar de nossas fraquezas e falta de civilidade, de humanidade, estamos abrindo nossos olhos para aqueles que nos cercam vivendo em condições precárias, desumanas, incompatíveis com nosso atual estágio de evolução moral. Soluções existem e embora ocultas pelo egoísmo e ganância, vão pouco a pouco saindo de sob a manita da ignorância e da comodidade. Pequenos mas importantes passos estão sendo timidamente dados, para uma longa estrada a ser trilhada por todos nós, a estrada do amor ao próximo.

carlos miranda (betomelodia) 





Passavam por mim como se eu não existisse.
Você passou olhando-me com simpatia, talvez buscando o
motivo que me fez vagar pelas ruas,
mas acelerou o passo e desviou o olhar ao notar
que eu ia lhe dirigir a palavra. Desisti de fazê-lo e comecei a
passear pelos seus pensamentos. Será que
você achou que parei de trabalhar, passando
então, por preguiça, sei lá, a mendigar?
Não, não desisti e ainda hoje me cansei muito
procurando trabalho de porta em porta.

A maioria dos que me atenderam, disseram que
ultrapassei a idade de produzir, de trabalhar para
conseguir com dignidade o meu sustento.
Condenaram-me à inutilidade.
Outras, ao me verem mal vestido, ignorando que minhas
melhores roupas vendi para tratar minha mulher doente,
mandavam-me embora com pressa sem sequer ouvir-me ...
Chamaram-me vagabundo...

Fiquei envergonhado ao perceber que você viu o policial
me dirigir as mais duras ofensas e ameaças,
expulsando-me da frente da vitrine como se bandido
eu fosse. Não tive a intenção de roubar. Olhava
os alimentos ali expostos pensando em meus
filhos abraçando-me com fome, quando volto para casa ...
Senti-me incapaz...

Não pude reparar se você viu , ouviu, os gracejos e insultos
que recebi ao me apoiar no poste próximo,
tremendo e chorando humilhado. Todos se afastavam
de mim com nojo, com desprezo e não tive
força nem coragem para falar que não comia há três dias...
Taxaram-me bêbado...

Não senti julgamento em seu olhar. Foi apenas um olhar.
Então eu peço à você apenas o som de sua voz,
sua compreensão. Que você me ajude a reencontrar
minha auto-estima, para que assim eu possa honrar com
alegria o dom de viver. Fale comigo sem piedade, sem asco,
para que eu possa sentir que sou seu irmão e
que apesar de todo meu sofrimento, de toda minha
dor, sou ainda um ser humano...

autor desconhecido




fontes
imagem: arquivo pessoal - prefácio: carlos miranda (betomelodia) - texto: adaptação: mensagem de um homem triste
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Meus Escritos - Ilusões




( trecho de "o verbo no infinito", de vinícius de moraes )








E ali, de olhar perdido na imaginação, olhando para um
longínquo ponto no céu, ele sonha.




Em sua mente, os sonhos que povoam o universo
são realidades e as realidades do universo são apenas
sonhos, realizados ou não e nascidos em sua imaginação.

Ele, um entre incontáveis, soberano em seu próprio
Universo entre incontáveis Universos, é o
supremo sonhador entre bilhões de sonhadores,
aquele que cria e destrói realidades.
Imaginação, sonho, realidade, Universo.

Deus onipotente, Deus onipresente,
aquele que com a força de apenas seu pensamento
faz nascer e morrer aspirações.




Então, de um longínquo ponto no céu,
ao olhar para si, sente a angústia
da busca, do desejo de conhecimento, de entendimento,
pois apesar da imaginação sonhos, realidades e
poder do pensamento, não consegue
compreender o sentido de seu próprio Universo e
a razão lhe escapa aos poucos.

Ao escapar a razão, restam ilusões, apenas ilusões
sem sentido, sem lógica, sem propósito definido
em seu viver. Uma vida inspirada apenas em
meros sonhos, em milhões de... ilusões.

carlos miranda (betomelodia) 



fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos
( publicada em 25/02/2007 )

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Zé Ramalho, Sinônimos



Trago de volta nesta publicação um dos maiores ícones da  Música Brasileira, do qual fui intérprete ao
nos palcos ainda atuar.  Suas composições, suas interpretações são imorredouras, tanto que são
na atualidade muito requisitadas nas noites brasileiras, nos bares e casas noturnas em todo
 nosso amado Brasil. Sobre ele já muito escrevi em publicações anteriores, e na mídia
em geral, ele sempre é notícia, portanto, vou direto ao ponto:  escolhi para esta
postagem Zé Ramalho interpretando a composição "Sinônimos" autoria de
Paulo  Sérgio,  César  Augusto  e  Cláudio  Noam.   Sei que apreciarão.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Quanto tempo o coração leva pra saber que o sinônimo de amar é sofrer
Num aroma de amores pode haver espinhos é como ter mulheres e milhões e ser sozinho
Na solidão de casa descansar o sentido da vida encontrar e quem pode dizer onde a felicidade está

O amor é feito de paixões e quando perde a razão não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo de contar o seu segredo sinônimo de amor é amar

Quem revelará o mistério que tem a fé e quantos segredos traz o coração de uma mulher
Como é triste a tristeza mendigando um sorriso um cego procurando a luz na imensidão do paraíso
Quem tem amor na vida tem sorte quem na fraqueza sabe ser bem mais forte

Ninguém sabe dizer onde a felicidade está
O amor é feito de paixões e quando perde a razão não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo de contar o seu segredo sinônimo de amor é amar

O amor é feito de paixões e quando perde a razão não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo de contar o seu segredo sinônimo de amor é amar

Quem revelará o mistério que tem a fé e quantos segredos traz o coração de uma mulher
Como é triste a tristeza mendigando um sorriso um cego procurando a luz na imensidão do paraíso

O amor é feito de paixões e quando perde a razão não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo de contar o seu segredo sinônimo de amor é amar


césar augusto / paulo sérgio / cláudio noam



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Tiago Iorc, Amei Te Ver

bruna marquesine e tiago iorc


Tiago Iorczeski, como é conhecido, Tiago Iorc, nasceu na capital do Brasil, Brasília, em 28 de novembro do
ano de1985. Cantor, compositor, instrumentista e produtor musical, filho de um engenheiro agrônomo e
de uma professora de inglês, ao completas dez meses de  vida foi para a  Inglaterra  com os pais,
sendo alfabetizado em inglês primeiramente e posteriormente em português. Lá ficou até os
cinco anos quando então retorna ao Brasil, para a cidade de Passo Fundo, no Estado
do Rio Grande do Sul mas, só até completar dez anos, quando uma mudança de
País de sua família o levou para os Estados Unidos. Por um ano e meio lá
morando, retorna para  Passo Fundo.  Ao completar dezessete anos,
foi morar no Paraná,  na capital Curitiba,  para cursar Música e
publicidade na Universidade Federal do Paraná, a UFPR.

Bem, sobre Tiago Iorc o que mais posso acrescentar? A
incrível marca de  dezenas de milhões de acessos em poucos
anos, assim como sua trajetória marcante na Música Brasileira, são
provas de que Iorc conseguiu o que consagrados artistas levaram muitos
anos para alcançar, quer como compositor ou intérprete. Suas composições, as
suas interpretações e a sonoridade de sua voz aliada ao seu violão, despertam muita
atenção dos  Músicos  por ele admirados e a explicação vem à tona por meio de
sua declaração: "Nas minhas letras gosto de ser subjetivo, de dar margem para
interpretações pessoais.  O sentimento que a  Música  desperta em cada
um é pessoal, é único, e por isso é  tão especial
".  A MPB agradece.

carlos miranda (betomelodia) 




 Ah quase ninguém vê quanto mais o tempo passa
Mais aumenta a graça em te viver
Ah e sai sem eu dizer tem mais do que te mostro
Não escondo quanto gosto de você

O coração dispara tropeça quase para
Me encaixo no teu cheiro e ali me deixo inteiro

Eu amei te ver eu amei te ver eu amei te ver 

Ah quase ninguém vê quanto mais aumenta a graça
Mais o tempo passa por você
Ah e sai sem eu dizer o tanto que eu gosto
Me desmancho quando encosto em você

O coração dispara tropeça quase para
Me encaixo no teu cheiro e ali me deixo inteiro

Eu amei te ver eu amei te ver eu amei te ver...

O coração dispara tropeça quase para
Me enlaço no teu beijo abraço teu desejo
A mão ampara acalma encosta lá na alma
E o corpo vai sem medo descasca teu segredo
Da boca sai não para é o coração que fala
O laço é certeiro metades por inteiro
Não vou voltar tão cedo mas vou voltar porque

Eu amei te ver eu amei te ver eu amei te ver...

tiago iorc



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Edison Lufaac, suas Esculturas e Entalhes




Nasceu no Estado de São Paulo, na cidade de Jundiaí no ano de 1952. Autodidata,
trabalha com madeira desde a idade de dez anos, tendo começado com lápis e
em seguida, usava cabos de vassouras para suas esculturas. Alguns anos
depois,   descobriu  o  cedro, o magno e a cerejeira,   e assim,  vieram
os entalhes.  Escrevo sobre um Mestre nestas Artes. Seu nome?
edison lufaac e sua obra



Lufaac desde a infância frequentava a Igreja Matriz de sua cidade natal, o que
resultou em seus primeiros trabalhos uma caraterística religiosa, que mais
tarde foi aos poucos acrescida de um estilo muito próprio.  Utilizando
a policromia sem perda da característica e textura da madeira que
utiliza em seus trabalhos, a obra é realçada por belas cores.

O resultado mais  marcante em seus trabalhos  e o que lhe dá
caráter  especial,   é a perfeita  sintonia  entre  as cores  e  entalhe,
que  embora distintos,  dotam sua obra de  característica única:  pintura
em baixo-relevo tridimensional  em madeiras das mais nobres essências, com
elevado nível  de exclusividade.  Sua Arte feita em mogno é rara, única na Europa.

carlos miranda (betomelodia) 

















meu destaque

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação - sem títulos disponíveis )