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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Toco, Samba Noir



Toco, Tomaz di Cunto, nascido na capital do Estado de São Paulo em 1976, começou a tocar violão
ainda menino. Compositor, instrumentista, produtor e radialista, radicado na cidade italiana
de Firenze, deu seus primeiros passos no cenário musical brasileiro trabalhando em
um programa de televisão dedicado à Música Brasileira. Foi lá que conheceu
o trabalho de famosos artistas tais como Caetano Veloso, Gilberto Gil
e outros mais. Em 1999 decidiu a partir para a Itália onde então
gravou seu primeiro álbum, grande e inegável sucesso.

Em sua  estreia aqui no Blog,  o vídeo que escolhi para
apresenta-lo, é "Samba Noir", de invulgar e cativante sucesso
que serve como exemplo da Música Brasileira que criativamente usa
em suas novas produções, o melhor da moderna "Bossa Nova" e suas raízes.


carlos miranda (betomelodia) 





Quando ela dança no espaço meu corpo perde o cansaço meu lábio treme o sorriso
Quando ela troca de passo meu peito perde o compasso meus olhos sabem aonde ir

Saiu do tempo saiu caiu meu Samba caiu

Quando ela diz que não diz quando ela finge ser minha quase me deixo levar
Quando ela quer mais um trago quando ela troca meu copo eu vejo a vida passar

Saiu do tempo saiu caiu meu Samba caiu

Eu respeito a decisão ela sabe o que ela quer
Eu não quero discussão ela sabe o que ela quer
De mim de mim de mim ela sabe o que ela quer

Quando ela sobe me salvo desce do muro de asfalto eu deixo um Samba no ar
Na madrugada me enrola cantarolando Cartola na mesa de um outro bar

Saiu do tempo saiu caiu meu Samba caiu

Eu respeito a decisão ela sabe o que ela quer
Eu não quero discussão ela sabe o que ela quer
De mim de mim de mim ela sabe o que ela quer


tomaz di cunto (toco)



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Meus Escritos - Talvez...




Mesmo estando certo, acho que estou errado.
Ou estou errado por achar que estou certo?
Talvez, tudo seja certo ou tudo seja errado.

Levanto, ando. Até onde? Qualquer lugar?
Canso, volto. Até onde? Onde estava antes?
Talvez, onde ainda não estive seja meu lugar.

Busco o peso exato entre o bem e o mal, o equilíbrio.
Sempre muito atento, mas também, disperso.
Talvez, buscando entre a vida real e o sonho eu esteja.

Por vezes triste, mas alegre ao mesmo tempo.
Procuro entender o não, o sim já entendo.
Talvez, esse seja meu fim, a descoberta do não.

Amo o que é inexato, em busca da exatidão.
Idolatro a beleza em si, mesmo que horrível seja à todos.
Talvez, seja eu um tolo, por ser sincero mentindo.

Medo, sinto medo. Choro e rio em minha solidão.
Mas sorrio ao lembrar minha vontade de seguir em frente.
Talvez, temeroso me arrisque por impulso e dor.

Amigo sem amigos. Um poeta sem rimas e palavras.
Despido de falsa modéstia, egoísta eu sou.
Talvez, vivendo sem que esteja vivo.

Vou brincando de amar, embora receando o amor.
Mas seguir amando sem ser aceito pela vida?
Talvez, tenha que partir odiado para que seja lembrado.

Olho para cima, vejo o azul. Vejo o branco também.
Por vezes sinto gostar da vida. Contente fico. Alegre?
Talvez não mais seja alguém, não mais exista então.

Vim de longe, muito longe no tempo e na busca.
Descobri aos poucos que sou aquele que ama seguir.
Talvez apenas adie o momento de partir.

carlos miranda (betomelodia) 



fontes
imagem: google - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Daniel Chaudon, O Gosto de Ser



Ele nasceu em Brasília, a capital do Brasil, tendo percorrido muitos palcos até chegar em minha
cidade natal, o  Rio de Janeiro.  Compositor, cantor e violonista, iniciou na Música sob
a influência de seu pai,  o músico Ricardo Nunes orientando-o à princípio em
casa,  e quando achou que ele já estava apto a enfrentar o palco, ele
levou-o para as noites brasilienses. Após alguns anos pegou
estrada e foi parar na Cidade Maravilhosa. Sucesso.

Em minhas pesquisas,  poucas  informações  obtive
sobre a carreira musical dele, mas ressalto sua voz, timbre e
letra  de sua composição,  que ilustra esta página,  Apreciem o vídeo.


carlos miranda (betomelodia) 




Hoje o mundo me pediu mais alma pra te perceber
Seus olhos em mim meu amor são a alegria dessa vida
Eu provei no tempo o gosto da dor quem eu sou

Se não for você não sei mais quem
Acorda a luz do sol e traz para mim
Todos os lugares cheiros e detalhes
A imensidão de morar em ti

Hoje o tempo me pediu mais calma pra te reparar
Tão certa de si meu amor calo o coração pra despedida
Eu provei no mundo o gosto de ser o que sou

Se não for você não sei por quem
Acordar tão só e recolher
Todos os retalhos milhões de pedaços
Esconder o grão e crescer em paz

Se não for você não sei por quem acordar tão só e recolher
Todos os retalhos milhões de pedaços
Da imensidão de morar em ti em mim


daniel chaudon



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Michael Jackson, Earth Song



Lançada no ano de 1995 por Michael Jackson em seu álbum History, Past, Presente and Future,
Earth Song foi acompanhada por um vídeo luxuoso gravado em quatro regiões geográficas
de nossa nave mãe, a Terra,  tendo como foco principal a destruição do planeta e a sua
provável recuperação.  Elogiada, criticada com severidade,  ganhadora do Grammy
em 1997,  segundo informações que obtive de  fontes diversas  na data de seu
lançamento, chegou a ser proibida sua execução nas mídias do EUA. Penso
não tratar-se apenas de uma canção, mas sim como talvez uma simples
antecipada advertência (premonição?) sobre o que nos reserva se
continuarmos a desrespeitar a Natureza, nosso Meio Ambiente.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


E quanto ao nascer do sol e quanto à chuva
E quanto todas as coisas que você disse que iríamos ganhar
E quanto aos campos de morte haverá um tempo
E quanto todas as coisas que você disse que eram seus e meus
Você já parou para notar todo o sangue que nós derramamos antes
Você já parou para notar esta Terra está chorando seu litoral está chorando

O que nós temos feito para o mundo olhe o que nós temos feito
E quanto toda a paz que você prometeu a seu filho único
E quanto aos campos floridos haverá um tempo
E quanto todos os sonhos que você disse que eram seus e meus
Você já parou para notar todas as crianças mortas com a guerra
Você já parou para notar esta Terra está chorando seu litoral está chorando

Eu costumava sonhar eu costumava olhar além das estrelas
Agora eu não sei onde estamos embora eu saiba que nós fomos longe

E quanto à ontem e quanto a nós e quanto aos mares e quanto a nós
O céu esta caindo e quanto a nós eu não consigo nem respirar e quanto a nós
E quanto à apatia e quanto a nós eu preciso de você e quanto a nós

E quanto o valor da natureza
É o ventre do nosso planeta e quanto a nós e quanto aos animais e quanto a eles
Transformamos reinos em poeira e quanto a nós e quanto aos elefantes e quanto a nós
Temos perdido sua confiança e quanto a nós e quanto ao choro das baleias e quanto a nós
Devastando os mares e quanto a nós

E quanto às florestas
Queimadas apesar dos nossos apelos e quanto a nós e quanto à terra santa e quanto a eles
Dilacerada por ganância e quanto a nós e quanto ao homem comum e quanto a nós
Não podemos deixar eles livres e quanto a nós e quanto às crianças morrendo e quanto a nós
Não podemos ouvi-las chorar e quanto a nós

Onde foi que nós erramos
Alguém me fale o porquê e quanto a nós e quanto aos bebês e quanto a eles
E quanto aos dias e quanto a nós e quanto toda a sua alegria e quanto a nós
E quanto ao homem e quanto a nós e quanto ao homem chorando e quanto a nós
E que tal Abraham e quanto a nós quanto à morte mais uma vez não damos a mínima


michael jackson




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base da pesquisa: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Aleijadinho, Mestre na Arte Brasileira Colonial

a última ceia


Foi na então Vila Rica, atualmente Ouro Preto, Cidade Histórica considerada Patrimônio Mundial pela
Unesco no ano de 1980, e que já em 1933 foi tida como Patrimônio Estadual de Minas Gerais, e
Monumento Nacional em 1938,  que ao mundo veio a nascer  Antônio Francisco Lisboa.
Conhecido como Aleijadinho, escultor, entalhador e arquiteto no Brasil Colônia,
é tido como o mais  proeminente artista de sua época nos estilos Barroco
o Rococó. Grande parte de suas obras estão nas cidades mineiras
de Ouro Preto,  São João Del Rei,  Congonhas  do Campo,
Mariana, Tiradentes e Sabará. Como tema central,
religiosidade em bela simplicidade e cores.

( veja a publicação completa clicando aqui )

aleijadinho, (antônio francisco lisboa) - 1730 / 1814
polychrome wood - from 1795 to 1796 - acquis: santuário do bom jesus de matosinhos
ouro preto city, minas gerais state - brazil

fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google