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segunda-feira, 5 de maio de 2008

Silvio César, O Moço Velho



Mineiro. Quando veio tentar a sorte
no Rio de Janeiro, teve seu destino mudado,
pois como todo menino pobre, queria tornar-se
um jogador de futebol, ou quem sabe, cantor.
Mas por precaução, enquanto seu sonho
não se realizava, cursava a Faculdade Nacional
de Direito, só para garantir o futuro...
E foi em uma época de mudanças que se formou.
O ano, 1964, quando a ditadura militar
atingiu toda a constituição e o código civil.
Então, com a música e suas composições,
definiu o seu caminho.


silvio césar

O conheci pessoalmente nas
noites do meu Rio de Janeiro, em
uma casa noturna. De suas muitas
composições, a que primeiro incluí em meu
repertório, foi a que abaixo é o tema
da postagem de hoje.

Mas sabem o que muito admiro em Sílvio?
A sua alegria, a sua energia e o seu
enorme talento ao interpretar, mostrando
ao mundo que quem sabe, e ele sabe muito,
não importando a idade segue a
vida a encantar o público com sua simpatia,
com sua voz calma e inconfundível.

Para vocês o vídeo com sua composição,
O Moço Velho que, mesmo com o volume
do áudio gravado muito baixo, podemos ouvir
bem sua interpretação.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )

Eu sou um livro aberto sem histórias
Um sonho incerto sem memórias 
Do meu passado que ficou

Eu sou um porto amigo sem navios
Um mar, abrigo a muitos rios
Eu sou apenas o que sou

Eu sou um moço velho
Que já viveu muito
Que já sofreu tudo 
E já morreu cedo

Eu sou um velho moço
Que não viveu cedo
Que não sofreu muito
Mas não morreu tudo

Eu sou alguém livre 
Não sou escravo e nunca fui senhor
Eu simplesmente sou um homem
Que ainda crê no amor

silvio césar



fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

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