Tédio... era um tédio total no hospital em que ele trabalhava.
Rapidamente se recompôs. Iniciou a consulta. Após ouvi-la, pediu
que ela se despisse e deitasse na cama de exames, o que ela
com certa relutância e com timidez, o fez. De costas, ainda sem
olhar para ela, ia respondendo às suas perguntas, ansioso e
trêmulo. Com o coração batendo forte, virou-se.
Ao ver aquele corpo nu deitado na cama, suas mãos tremiam,
seu coração parecia que ia saltar de seu peito e ele começou a
examinar delicadamente aquele ser perfeito. Tocando aquela
linda mulher, apaixonado ficou.
Percorrendo pequenas "elevações" em seu tenro peito e "vales"
até então inexplorados em seu macio e alvo quadril, detendo-se um
pouco mais nos vales, ele não sabia o que devia fazer. Sua "paciente"
sentia cócegas, ria e tirava sua concentração do exame agora não
tão clínico, mas delicioso.
Para que ela parasse de rir, beijou suavemente seus lábios. Ela, com
doçura correspondeu. Foi o bastante para que ele em um ato de
coragem começasse a se despir, e lentamente começou a colocar
seu corpo ao lado do dela com o coração aos saltos. Primeiro uma perna,
a outra logo em seguida e esperou para ver o que ela iria fazer. Ela o
puxou para perto. O... "aquilo" dele, estava enorme e ela colocou
a sua mão "nele". Ele nunca esqueceu da suavidade de sua mão e
com o restante de coragem, aos poucos deitou-se sobre ela.
De repente, uma explosão. A porta de seu quarto abriu com um estrondo.
Foi como se eles tivessem despencado de milhares de metros de
altura, do céu para o inferno. Suas mães entraram no quarto de chinelo
em punho, gritando com eles e desferindo chineladas à torto e à direito,
nos dois jovens aprendizes da arte de amar. Mais uma surra, mais
um longo castigo para os dois. Não mais podiam brincar de médico.
O hospital, o consultório foram fechados por seus pais. Ele não
conseguia entender o motivo de mais essa "brincadeira" ser proibida.
"Será que tudo quanto é diversão eles vão proibir?", perguntava-se.
O absurdo é que foram proibidos até de se verem, apesar de não
serem mais crianças, tinham a mesma idade, doze anos, que droga!
Mas, ele e ela eram espertos. Sempre conseguiam um jeitinho
para continuarem as agora aulas de anatomia, aulas que pelo menos
por ele, jamais serão esquecidas.
Poucos pacientes para sua especialidade, poucos exames,
poucas consultas... um tédio.
"Parece que a saúde dos brasileiros está melhorando,"...
pensava ele ao arrumar seus instrumentos em sua maleta...
"pois cada vez mais tempo tenho para arrumar e arrumar
e arrumar minhas coisas."
Inteligente, havia concluído a Faculdade de Medicina ainda bem jovem,
gostava do que fazia pelo bem de seus pacientes. Sentia-se realizado e
satisfeito por ter estudado, sobretudo por poder colocar em prática
o que aprendera na faculdade. Adorava ver expressão de surpresa , até
de susto em seus rostos, ao examinar de maneira meticulosa e calma,
seus corpos em busca de um diagnóstico perfeito. Sim, ele era
um profissional bem sucedido aos doze anos de idade.
Na pequena cidade onde clinicava, seus conhecimentos e diagnósticos
se tornaram bastante populares, sendo aceitos e comentados por
todos. Os muitos elogios sobre sua capacidade o faziam feliz, apesar
de ficar preocupado com tão repentina fama, com tudo o que era
dito a seu respeito e principalmente pela inveja de seus colegas, não
tão bem sucedidos como ele o era. Tinha que tomar certas atitudes
para que seus métodos de trabalho não saíssem de seu hospital,
de seu aconchegante consultório.
Começou a pedir sigilo aos seus pacientes, explicando que assim
como ele guardava segredo sobre as causas prováveis das doenças
adquiridas por eles, deveriam guardar silêncio sobre os métodos por ele
aplicados, para que comentários maldosos não mais circulassem.
Então, em uma manhã de sol, apareceu em seu consultório uma das
mais lindas "Obras da Criação". Era nova na cidade e com seu
olhar inteligente o hipnotizou. Imediatamente, ardentemente, ele a
desejou para si. Só para si."
a nova paciente |
Rapidamente se recompôs. Iniciou a consulta. Após ouvi-la, pediu
que ela se despisse e deitasse na cama de exames, o que ela
com certa relutância e com timidez, o fez. De costas, ainda sem
olhar para ela, ia respondendo às suas perguntas, ansioso e
trêmulo. Com o coração batendo forte, virou-se.
Ao ver aquele corpo nu deitado na cama, suas mãos tremiam,
seu coração parecia que ia saltar de seu peito e ele começou a
examinar delicadamente aquele ser perfeito. Tocando aquela
linda mulher, apaixonado ficou.
Percorrendo pequenas "elevações" em seu tenro peito e "vales"
até então inexplorados em seu macio e alvo quadril, detendo-se um
pouco mais nos vales, ele não sabia o que devia fazer. Sua "paciente"
sentia cócegas, ria e tirava sua concentração do exame agora não
tão clínico, mas delicioso.
Para que ela parasse de rir, beijou suavemente seus lábios. Ela, com
doçura correspondeu. Foi o bastante para que ele em um ato de
coragem começasse a se despir, e lentamente começou a colocar
seu corpo ao lado do dela com o coração aos saltos. Primeiro uma perna,
a outra logo em seguida e esperou para ver o que ela iria fazer. Ela o
puxou para perto. O... "aquilo" dele, estava enorme e ela colocou
a sua mão "nele". Ele nunca esqueceu da suavidade de sua mão e
com o restante de coragem, aos poucos deitou-se sobre ela.
a paciente aguardando os "exames" |
De repente, uma explosão. A porta de seu quarto abriu com um estrondo.
Foi como se eles tivessem despencado de milhares de metros de
altura, do céu para o inferno. Suas mães entraram no quarto de chinelo
em punho, gritando com eles e desferindo chineladas à torto e à direito,
nos dois jovens aprendizes da arte de amar. Mais uma surra, mais
um longo castigo para os dois. Não mais podiam brincar de médico.
O hospital, o consultório foram fechados por seus pais. Ele não
conseguia entender o motivo de mais essa "brincadeira" ser proibida.
"Será que tudo quanto é diversão eles vão proibir?", perguntava-se.
O absurdo é que foram proibidos até de se verem, apesar de não
serem mais crianças, tinham a mesma idade, doze anos, que droga!
Mas, ele e ela eram espertos. Sempre conseguiam um jeitinho
para continuarem as agora aulas de anatomia, aulas que pelo menos
por ele, jamais serão esquecidas.
carlos miranda (betomelodia) ™
fontes
imagens: arquivo essoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos
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