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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Humberto Espíndola e a Bovinocultura



Nesta postagem, a sexta da série A Arte,
vou mostrar uma pequena parcela dos trabalhos de
um artista plástico sul-mato-grossense, 
natural de Campo Grande, a Capital do Estado.

É membro de uma grande família
de artistas, alguns dos quais meus amigos
como Celito e seu violão, Roberto e sua flauta,
além de muitos outros como Tete e sua
voz única, Jerry o caçula da família
e vai por aí a fora.


humberto espíndola


Nascido em Campo Grande, no dia 4 de abril de 1943,
Humberto Augusto Miranda Espíndola é o
criador e difusor do tema "Bovinocultura".
Iniciou a pintura por volta de 1964 sendo também
atuante no meio universitário, teatral, musical e literário.

Expondo suas telas e gravuras no Brasil e
em vários países, detentor de vários prêmios tais 
como o de melhor do ano, pela Associação 
Paulista dos Críticos de Arte, sua obra pode 
ser apreciada em museus de Campo Grande 
e de São Paulo.

Abaixo uma pequena mostra de seu talento

carlos miranda (betomelodia) 












( clique na imagem e assista - um breve resumo da obra de humberto espíndola )


fontes
imagens e vídeos: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal  / google

( telas sem títulos disponíveis )

domingo, 29 de junho de 2008

Zélia Duncan, Alma





Zélia Cristina Duncan é natural de Niterói,
antiga capital do Estado do Rio de Janeiro, onde
em 28 de outubro de 1964, nasceu.

Com voz grave e suave, Zélia se consagrou como
cantora e compositora pop, mas marca
sua presença na MPB compondo pérolas tais como

Miopia, A Fé, Coração na Boca e Inteira Pra Mim.

Fiquei em dúvida entre duas de suas interpretações
para colocar nessa postagem: Sábado em Copacabana,
de Dorival Caymmi, que ganhou nova roupagem
na interpretação deliciosa por parte dela. ou Alma,
de Pepeu Gomes e Arnaldo Antunes. Optei
por Alma, pelo motivo que a seguir explicarei.


Eu havia acordado da morte.
Naquela manhã, quinta-feira, 27 de dezembro de 2001,
abri meus olhos, sem saber ao certo onde estava.
Vários fios e tubos que saíam de alguns equipamentos
estavam ligados a mim. Uma calma estranha no
ambiente, com pessoas vestidas de branco, silenciosamente
fazendo coisas que eu não entendia.
Eu sentia uma dor lancinante em meu peito.
Mas, como em toda cena que se preze, havia um fundo musical,
um pedacinho da música que até hoje lembra
minha volta à vida, na implantação de uma
válvula aórtica metálica em meu coração:


..." sobrevive! abra a sua válvula agora,
A sua cápsula alma "...

Foi este trecho que primeiro consegui entender.
Assim escolhi "Alma" para postar, por me trazer
lembrança de meu quarto despertar para a vida,
uma quarta nova chance.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )



Alma! Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma superfície
Alma! Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão superfície

Easy! Fique bem easy
Fique sem nem razão
Da superfície
Livre! Fique sim livre
Fique bem com razão ou não
Aterrize

Alma! Isso do medo se acalma
Isso de sede se aplaca
Todo pesar não existe
Alma! Como um reflexo na água
Sobre a última camada
Que fica na superfície
Crise! Já acabou livre
Já passou o meu temor
Do seu medo sem motivo
Riso de manhã riso
De neném a água já molhou
A superfície

Alma! Daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma
Sobrevive!
Abra a sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na superfície
Lisa que me alisa
Seu suor o sal que sai do sol
Da superfície
Simples devagar simples
Bem de leve a alma já pousou
Na superfície

Alma! Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma superfície
Alma! Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão
Superfície

Alma! Deixa eu ver
Deixa eu tocar
Alma! Alma! 
Deixa eu ver
Deixa eu tocar
Alma! Alma!
Superfície
Alma! Alma!
Alma!

pepeu gomes / arnaldo antunes




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Djavan, Te Devoro



As músicas de Djavan são conhecidas
pelas suas "cores". Djavan retrata muito bem
em suas composições a riqueza do
dia-a-dia e utiliza seus elementos em
construções metafóricas que nenhum outro
compositor consegue nem mesmo ousar.




Suas músicas são amplas, confortáveis, chegando
ao requinte de um luxo acessível a todos.
Djavan é conhecido mundialmente, pelo
estilo e ritmo de suas músicas.


carlos miranda (betomelodia) 





Teus sinais me confundem da cabeça aos pés
Mas por dentro eu te devoro
Teu olhar ão me diz exato quem tu és
Mesmo assim eu te devoro

Te devoraria a qualquer preço
Porque te ignoro te conheço
Quando chove ou quando faz frio
Noutro plano te devoraria tal Caetano
A Leonardo Di Caprio

É um milagre
Tudo que Deus criou pensando em você
Fez a via-láctea fez os dinossauros
Sem pensar em nada fez a minha vida e te deu

Sem contar os dias que me faz morrer
Sem saber de ti jogado à solidão
Mas se quer saber se eu quero outra vida não não!

Eu quero mesmo é viver
Pra esperar, esperar, devorar você

djavan




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Minha Cidade Natal - Ilha de Paquetá




Sempre tive vontade de divulgar,
mostrar os espaços nos quais passei minha infância
e adolescência em minha cidade natal,
Rio de Janeiro.
Nunca fiquei satisfeito com o que escrevi,
com minhas descrições, pois não conseguia
dar a impressão exata da enorme importância
que esses lugares, muitas vezes
desconhecidos da quase totalidade dos cariocas,
possuem, não só em beleza ou tradição,
mas em termos históricos. Sempre me faltavam dados
confiáveis em minhas rápidas pesquisas.
Navegando pela web encontrei o que tentei fazer,
da maneira que sempre desejei divulgar
minha maravilhosa cidade e assim
vou transcrever para vocês esse bonito trabalho
de pesquisa e divulgação.


carlos miranda (betomelodia) 








ilha de paquetá

A poucos minutos da agitada metrópole urbana,
bem no coração da Baía de Guanabara
e distando apenas 15 km do centro do Rio,
Paquetá é um presente para os cariocas. Ilha tropical
que atrai turistas nacionais e internacionais,
é um lugar privilegiado para namorar, passear e
se divertir. Tudo isso tendo a natureza nativa
como pano de fundo.


transporte típico na ilha

Essas são algumas da vantagens que

fazem de Paquetá uma região especial, a começar
pela própria viagem à ilha: barcas, catamarãs e
aerobarcos transportam os visitantes pela
Baía de Guanabara numa rota agradável e embalada
pela brisa marinha. Atracando no local, o
visitante descobre que a ilha proíbe o tráfego
de veículos para permitir que bicicletas e charretes
se locomovam em suas ruas revestidas
de saibro.


exemplar de baobá

Com apenas, 10. 9 km2 de ruas, a ilha está livre do barulho
e da poluição. O contato com a natureza
marca a visita ao local. Paquetá abriga um dos 20
únicos exemplares brasileiros do baobá,
árvore originaria da África, que ficou conhecido
pelos moradores como “Maria Gorda”.
Outra árvore típica é o Flamboyant, sendo que
algumas plantas datam de 100 anos.


bar flutuante

O nome da ilha é de origem Tupi e significa

"muitas conchas", que podem ser encontradas em
profusão nas praias de águas calmas
e convidativas. Imperdíveis também são os passeios
que levam à Pedra da Moreninha e ao
Parque Darke de Mattos. Um outro local que deve ser
visitado também, é o bar flutuante.


mirante do morro da cruz

Ao final da tarde, nada melhor do que passear
de barcos-pedalinhos assistindo ao pôr-do-sol.
O mirante também deve figurar no roteiro do visitante.
Ele fica no Morro da Cruz, que descortina um
panorama parcial da ilha. Desde 1883, Paquetá faz
parte do município do Rio de Janeiro.


antiga residência de josé bonifácio de andrada e silva

Das ruas de saibro pode-se observar vários
estilos arquitetônicos, inclusive o Solar
que hospedou D. João VI e a casa que foi
propriedade de José Bonifácio de Andrada e Silva,
o patriarca da independência.


destaque: as águas em paquetá



fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 21 de junho de 2008

Zé Ramalho, Avohai



Compositor e intérprete conhecido pelo
caráter básicamente nordestino de sua obra,
o paraibano Zé Ramalho só começou a pesquisar com
mais afinco esse tipo de música, por volta dos seus 20 anos.
Até então, suas maiores influências eram

o rock da Jovem Guarda, Beatles e Rolling Stones.
Na Paraíba, conheceu Alceu Valença e Geraldo Azevedo,
com quem começou a fazer música.





Mudou-se para o Rio de Janeiro em meados
dos anos 70, onde Vanusa gravou sua
primeira composição de sucesso, Avohai
cantada por ele em um show, no vídeo abaixo.
Seu primeiro disco individual, Zé Ramalho
foi lançado em 1978, e a partir daí passou
a usar mais da fusão entre a música nordestina,
o rock e o pop, sendo também reconhecido
como poeta e letrista.


carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )

Um velho cruza a soleira
De botas longas de barbas longas e ouro no brilho do seu colar
Na laje fria onde quarava sua camisa e seu alforge de caçador
O meu velho e invisível Avohai
O meu velho e indivisível Avohai

Neblina turva e brilhante em meu cérebro coágulos de sol
A manita matutina que transparente cortina ao meu redor
Se eu disser que é meio sabido você diz que é bem pior
E pior do que planeta quando perde o girassol

É o terço de brilhantes nos dedos de minha avó
E nunca mais eu tive medo da porteira
Nem também da companheira que nunca dormia só

Avohai... Avô a Pai... Avohai...

O brejo cruza a poeira
De fato existe um tom mais leve na palidez desse pessoal
Pares de olhos tão profundos que amargam as pessoas que fitar
Mas que bebem sua vida sua alma na altura que mandar
São os olhos são as asas cabelos de Avohai

Na pedra de turmalina e no terreiro da usina eu me criei
Voava de madrugada e na cratera condenada eu me calei
Se eu calei foi de tristeza você cala por calar
E calado vai ficando só fala quando eu mandar

Rebuscando a consciência com medo de viajar
Até o meio da cabeça do cometa
Girando na carrapeta no jogo de improvisar
Entrecortando eu sigo dentro a linha reta
Eu tenho a palavra certa pra doutor não reclamar

Avohai... Avô e Pai... Avohai...

zé ramalho






Mas o que significa Avohai ?
Zé Ramalho respondeu em uma entrevista ao jornal
Via Fanzine, de Itaúna, Minas Gerais,
em 03 de junho de 1994, concedida à
Pepe Chavez e Adilson Rodrigues:

" Quando eu fiz esta música eu criei esta palavra.
Ela significa avô e pai. É uma espécie de
homenagem ao meu avô, que foi a pessoa que me criou.
Ele fazia o papel de avô e de pai. Meu pai morreu
muito jovem, nos açudes do sertão,
morreu afogado quando eu era garotinho.
Então foi meu avô que me educou, foi quem me
ensinou a seguir o caminho do bem, a batalhar
minhas coisas. Eu me inspirei na imagem dele.
E me chegou a palavra avohai.

Ao mesmo tempo ela é interpretada pelas pessoas
que a ouvem das mais diversas formas.
É uma coisa muito mística também, representa a
continuidade da espécie, ou seja, passar a sabedoria
de uma geração para a outra...
O avô passa para o pai, que passa para
o filho e aí por diante... "

zé ramalho




fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google