Em suas mais remotas lembranças,
ele recordava a busca pela liberdade, fugidia e
utópica liberdade em uma desprezada
existência, inutilmente vivida para aqueles que
ele tanto havia amado. Tentando achar sua liberdade
na deles, aprisionou-se em uma gaiola de
frustrações e sem tempo para viver,
seu cantar morreu, seu coração se feriu.
Hoje, com o olhar perdido na memória, só
lhe restam sonhos não realizados a desfilar em
calma solidão, inútil solidão, onde na
liberdade do vento ele voa, abrindo portas com
imensa paz estampada em seu triste olhar,
observando em silêncio, participando
sem se fazer notar, na tentativa
de mudar seu destino.
carlos miranda (betomelodia) ™
fontes
imagem: arquivo oessoal - texto:carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos
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